O teto solar, principalmente o panorâmico, sofria preconceito, mas hoje é quase um item obrigatório para alguns consumidores. Isso inclui o mercado de usados, onde os carros com esse equipamento possuem melhor revenda e ficam menos tempo no pátio.
Um exemplo da popularidade do teto solar está no GWM Haval H6. O SUV foi lançado em versões com e sem o equipamento. Devido a demanda menor, o modelo sem o teto panorâmico saiu de linha. Hoje toda a gama da marca oferece o item, com exceção da picape Poer.
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Apesar da curtição de ter um teto solar grandão e poder deixar a cabine mais arejada, esse equipamento exige manutenções periódicas. Mesmo se você tiver comprado o carro equipado dessa forma apenas pensando na revenda, não é recomendável negligenciar esse cuidado.
Um teto solar sem a devida manutenção pode estragar, o que é caro para reparar. Ou pior, pode causar infiltrações na cabine, que acarretam em mal odor e proliferação de fungos, bactérias e ácaros. Veja como cuidar.
As canaletas direcionam a água para o solo, mas entopem com a sujeira (Foto: Honda | Divulgação)
O serviço de limpeza das canaletas do teto solar é parte das revisões periódicas do veículo. Cada montadora tem sua recomendação, variando de 6 a 12 meses entre cada serviço.
É preciso realizá-la pois o teto é uma das partes mais expostas do veículo. Poeira, folhas secas e outros itens caem lá e pode entupir as canaletas.
Com elas obstruídas, o motor gera mais esforço para movimentar o vidro. As canaletas também servem para drenar a água, direcionando-a para o chão. Se a drenagem for impedida, começarão a aparecer infiltrações na cabine.
Esses cuidados, que cuidam menos de R$ 500, evitam quebrar o teto solar, que pode custar mais de R$ 10 mil
É ideal que o motorista realize uma lubrificação das peças móveis do teto solar junto da limpeza. As oficinas oferecem os serviços em conjunto.
A ideia é que o motor elétrico transporte o vidro sem grandes esforços, prolongando a vida útil da peça.
Por ser uma abertura na parte mais exposta do carro, o teto solar possui um sistema de drenos para a água não acumular na região e uma vedação reforçada. Com o tempo haverá um acúmulo de poeira, folhas e outros pequenos detritos no local.
Se a limpeza não for feita a água irá infiltrar no mecanismo ou dentro da carroceria. Isso pode resultar em problemas elétricos, infiltrações na cabine, mau cheiro e até mesmo formação de mofo.
O risco existe até mesmo se o equipamento não for utilizado, pois a vedação pode ressecar e deixar entrar água e sujeira. Por isso, esse serviço deve ser tratado como parte da manutenção periódica, como a troca do óleo do motor.
Como mostramos na introdução, o teto solar é bastante desejado no mercado de carros novos e usados. Na hora de comprar um de segunda mão, mesmo sendo seminovo, é preciso inspecionar o equipamento para garantir que não terá problemas.
Confira se as revisões foram feitas na rede autorizada e cheque nas notas (se estiverem junto do manual) se a manutenção do teto solar estava inclusa. Se for um carro mais antigo, questione o vendedor.
Quando estiver avaliando o veículo, abra e feche o teto solar várias vezes para ver se o funcionamento está adequado. O vidro precisa abrir com suavidade, sem trancos, e sem travar no meio do caminho.
Também cheque se o forro do teto não possui manchas, que podem indicar infiltração. É recomendável não adquirir carros com o equipamento instalado por fora, principalmente modelos que nunca ofereceram o teto solar.
O teto fixo de vidro não exige cuidados adicionais (Foto: Leapmotor | Divulgação)
Uma forma de ter mais iluminação na cabine ou ver as estrelas à noite é com um teto panorâmico fixo. Hoje é possível encontrar esse tipo no Fiat Pulse, no Fastback, no Peugeot 208, no BYD Seal, no Volvo EX30 e em vários elétricos.
Como se trata de apenas uma folha de vidro fixa, não existem os drenos, trilhos e mecanismos elétricos para se preocupar. O proprietário precisa apenas tomar cuidados com o vidro, que são similares aos que devem ser feitos nas janelas.
Devido ao calor frequente, existe a possibilidade de instalar uma película de controle solar para evitar que o carro vire uma estufa rapidamente.
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Um exemplo da popularidade do teto solar está no GWM Haval H6. O SUV foi lançado em versões com e sem o equipamento. Devido a demanda menor, o modelo sem o teto panorâmico saiu de linha. Hoje toda a gama da marca oferece o item, com exceção da picape Poer.
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Apesar da curtição de ter um teto solar grandão e poder deixar a cabine mais arejada, esse equipamento exige manutenções periódicas. Mesmo se você tiver comprado o carro equipado dessa forma apenas pensando na revenda, não é recomendável negligenciar esse cuidado.
Um teto solar sem a devida manutenção pode estragar, o que é caro para reparar. Ou pior, pode causar infiltrações na cabine, que acarretam em mal odor e proliferação de fungos, bactérias e ácaros. Veja como cuidar.
Limpeza das canaletas
As canaletas direcionam a água para o solo, mas entopem com a sujeira (Foto: Honda | Divulgação)
O serviço de limpeza das canaletas do teto solar é parte das revisões periódicas do veículo. Cada montadora tem sua recomendação, variando de 6 a 12 meses entre cada serviço.
É preciso realizá-la pois o teto é uma das partes mais expostas do veículo. Poeira, folhas secas e outros itens caem lá e pode entupir as canaletas.
Com elas obstruídas, o motor gera mais esforço para movimentar o vidro. As canaletas também servem para drenar a água, direcionando-a para o chão. Se a drenagem for impedida, começarão a aparecer infiltrações na cabine.
Esses cuidados, que cuidam menos de R$ 500, evitam quebrar o teto solar, que pode custar mais de R$ 10 mil
O trilho do teto solar também precisa de cuidado
É ideal que o motorista realize uma lubrificação das peças móveis do teto solar junto da limpeza. As oficinas oferecem os serviços em conjunto.
A ideia é que o motor elétrico transporte o vidro sem grandes esforços, prolongando a vida útil da peça.
Os problemas caso a manutenção não seja feita
Por ser uma abertura na parte mais exposta do carro, o teto solar possui um sistema de drenos para a água não acumular na região e uma vedação reforçada. Com o tempo haverá um acúmulo de poeira, folhas e outros pequenos detritos no local.
Se a limpeza não for feita a água irá infiltrar no mecanismo ou dentro da carroceria. Isso pode resultar em problemas elétricos, infiltrações na cabine, mau cheiro e até mesmo formação de mofo.
O risco existe até mesmo se o equipamento não for utilizado, pois a vedação pode ressecar e deixar entrar água e sujeira. Por isso, esse serviço deve ser tratado como parte da manutenção periódica, como a troca do óleo do motor.
O que olhar na hora de comprar um usado
Como mostramos na introdução, o teto solar é bastante desejado no mercado de carros novos e usados. Na hora de comprar um de segunda mão, mesmo sendo seminovo, é preciso inspecionar o equipamento para garantir que não terá problemas.
Confira se as revisões foram feitas na rede autorizada e cheque nas notas (se estiverem junto do manual) se a manutenção do teto solar estava inclusa. Se for um carro mais antigo, questione o vendedor.
Quando estiver avaliando o veículo, abra e feche o teto solar várias vezes para ver se o funcionamento está adequado. O vidro precisa abrir com suavidade, sem trancos, e sem travar no meio do caminho.
Também cheque se o forro do teto não possui manchas, que podem indicar infiltração. É recomendável não adquirir carros com o equipamento instalado por fora, principalmente modelos que nunca ofereceram o teto solar.
Teto solar fixo não exige manutenção
O teto fixo de vidro não exige cuidados adicionais (Foto: Leapmotor | Divulgação)
Uma forma de ter mais iluminação na cabine ou ver as estrelas à noite é com um teto panorâmico fixo. Hoje é possível encontrar esse tipo no Fiat Pulse, no Fastback, no Peugeot 208, no BYD Seal, no Volvo EX30 e em vários elétricos.
Como se trata de apenas uma folha de vidro fixa, não existem os drenos, trilhos e mecanismos elétricos para se preocupar. O proprietário precisa apenas tomar cuidados com o vidro, que são similares aos que devem ser feitos nas janelas.
Devido ao calor frequente, existe a possibilidade de instalar uma película de controle solar para evitar que o carro vire uma estufa rapidamente.
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