Em apenas quatro meses de operação, o Centro de Desmontagem Veicular (CDV) da Stellantis, batizado de Circular AutoPeças, registrou a comercialização de mais de 6.000 componentes usados. Localizada em Osasco (SP), a unidade processou o desmonte de 370 veículos no período — uma média de 93 carros por mês —, consolidando a entrada da gigante automotiva no mercado de reposição de peças de segunda mão.
A iniciativa torna a Stellantis a primeira fabricante da América do Sul a estruturar uma planta própria dedicada à desmontagem e reaproveitamento de veículos com perda total ou em fim de vida útil. O objetivo é duplo: oferecer peças originais a preços acessíveis e combater o mercado informal e ilegal de autopeças.
Segundo o balanço divulgado pela empresa, a maior parte das vendas ocorre digitalmente, através da loja oficial no Mercado Livre, superando a procura no balcão físico. O estoque atual já soma mais de 4.000 itens prontos para reuso, evidenciando a alta demanda por componentes de reposição certificados.
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O diferencial da operação reside no rigoroso controle de procedência, ponto crítico neste segmento. O processo industrial segue normas estritas: após a desmontagem, as peças são higienizadas, testadas e classificadas. Apenas aquelas aptas ao reuso recebem a etiqueta de rastreabilidade do Detran , garantindo ao consumidor que o item não provém de furto ou roubo.
Para Paulo Solti, vice-presidente sênior de Peças e Serviços da Stellantis na América do Sul, os resultados iniciais validam a estratégia de economia circular da companhia. “Estamos ampliando o acesso dos clientes a componentes de origem controlada e contribuindo para um modelo de consumo mais responsável”, afirma o executivo.
Além da etiqueta do Detran, a montadora implementou um sistema próprio que gera uma “carteira de desmonte”. Isso permite a rastreabilidade completa de até 49 grupos de peças por veículo, assegurando controle de qualidade industrial sobre itens que, anteriormente, seriam descartados ou comercializados sem qualquer garantia técnica.
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A iniciativa torna a Stellantis a primeira fabricante da América do Sul a estruturar uma planta própria dedicada à desmontagem e reaproveitamento de veículos com perda total ou em fim de vida útil. O objetivo é duplo: oferecer peças originais a preços acessíveis e combater o mercado informal e ilegal de autopeças.
Segundo o balanço divulgado pela empresa, a maior parte das vendas ocorre digitalmente, através da loja oficial no Mercado Livre, superando a procura no balcão físico. O estoque atual já soma mais de 4.000 itens prontos para reuso, evidenciando a alta demanda por componentes de reposição certificados.
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Rastreabilidade e segurança jurídica
O diferencial da operação reside no rigoroso controle de procedência, ponto crítico neste segmento. O processo industrial segue normas estritas: após a desmontagem, as peças são higienizadas, testadas e classificadas. Apenas aquelas aptas ao reuso recebem a etiqueta de rastreabilidade do Detran , garantindo ao consumidor que o item não provém de furto ou roubo.
Para Paulo Solti, vice-presidente sênior de Peças e Serviços da Stellantis na América do Sul, os resultados iniciais validam a estratégia de economia circular da companhia. “Estamos ampliando o acesso dos clientes a componentes de origem controlada e contribuindo para um modelo de consumo mais responsável”, afirma o executivo.
Além da etiqueta do Detran, a montadora implementou um sistema próprio que gera uma “carteira de desmonte”. Isso permite a rastreabilidade completa de até 49 grupos de peças por veículo, assegurando controle de qualidade industrial sobre itens que, anteriormente, seriam descartados ou comercializados sem qualquer garantia técnica.
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