Às vezes que a moto quebra, uma peça arrebenta ou qualquer outro defeito aparece por uma adversidade que não pode ser explicada. Porém, na maioria das vezes, e é na maioria mesmo, a moto estraga pelo famoso mau uso.
O motociclista que não faz as manutenções preventivas no momento certo, exige do modelo mais do que ele pode entregar ou, por qualquer outro motivo, não cuida direito da moto e está assinando um contrato de corretiva. É só esperar.
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Começando com a moto fria, e não ironicamente, mas este é o motivo de não ser recomendável sair acelerando demasiadamente assim que se liga a moto.
Quando a moto está fria, não há óleo circulando em todas as partes internas e, consequentemente não há lubrificação nelas. Nestes casos, acelerar (o que aumenta as rotações e movimentos das partes) aumenta o atrito entre componentes não lubrificados de forma ideal. O melhor é esperar um minutinho para sair.
Esforço das partes internas do motor sem a lubrificação adequada pode causar severos danos internos como retífica e até a necessidade de substituição completa.
Arrancadas bruscas, freadas secas e trocas de marcha no limite não afetam só o consumo de combustível, mas também componentes como embreagem, relação, suspensão, freios e pneus. Tudo isso é exigido com mais esforço e consequentemente se desgastam rapidamente.
Além de tudo, pilotar em altas velocidades ou com falta de atenção é mais perigoso para a saúde do piloto e terceiros.
Toda combustão exige o combustível — gasolina ou etanol —, calor e comburente, que é o oxigênio. O calor vem da faísca gerada pela vela, já o combustível é injetado pelos bicos, e o ar é captado por dutos que o levam naturalmente até a câmara de combustão.
O filtro de ar é a primeira barreira contra impurezas no sistema de admissão de oxigênio da moto e, com isso, se torna fundamental para que apenas o comburente chegue para fazer a explosão.
Para aumentar a admissão de ar e a potência da moto, muitos caem na bobagem de retirar o filtro. Mas a única coisa que vai aumentar é o estrago na moto.
Sem o filtro, partículas de poeira e sujeira entram livremente no motor, contaminando o óleo e causando atrito nas milimétricas frestas das partes móveis. A chance de uma manutenção cara aparecer é alta.
Essa aqui quase dispensa explicações, mas para quem não sabe, acelerar a moto além do limite basicamente força os pistões e válvulas acima do limite seguro, aumenta o atrito das partes e quando feito com frequência até encurta o espaço entre as trocas de óleo e vida útil do motor.
A corrente é um dos componentes mais negligenciados por quem não gosta ou não entende os cuidados que uma moto precisa. Andar com ela seca, frouxa ou sem lubrificação adequada compromete a transmissão e aumenta o risco de rompimento, além de fazer a necessidade da troca.
O ideal é limpar e lubrificar a cada 500 km, em média, ou quando perceber que está muito suja e/ou seca. Após chuva ou estradas muito empoeiradas, a manutenção deve ser imediata.
Usar somente o freio dianteiro ou traseiro sobrecarrega o equipamento em questão, fazendo assim com que a vida útil dele seja mais curta.
Alguns motociclistas tiram a manete de acionamento do freio dianteiro
Outro ponto importante também são os riscos disso, já que a moto irá demorar ainda mais para parar, sujeitando o piloto a colisões e derrapamentos. O uso combinado dos dois freios, nas situações corretas, é fundamental para manter a estabilidade e preservar o sistema.
Exceder o limite de carga indicado no manual sobrecarrega suspensão, freios, pneus, chassi e outros. Além do risco de quebra, o controle da moto fica comprometido, principalmente em curvas e frenagens.
Quando há muito peso, principalmente na parte de trás onde é mais comum, a frente se levanta e controlar o modelo dessa forma se torna muito mais arriscado.
A pressa na limpeza pode custar caro. Lavar a moto logo após o uso, ainda quente, pode trincar peças e/ou deformar as partes metálicas.
Por mais que a chuva sujeite a moto a isso, na hora de lavar não custa deixar o modelo esfriar antes do jato de água.
Já o jato de alta pressão é um risco para as partes lubrificadas do modelo. Corrente, suspensão, rolamentos, todos ficam sujeitos a perder a graxa ou óleo quando a alta pressão os atinge. Andar com estes equipamentos secos é sentença de estrago na moto.
Usar produtos de brilho nos pneus é um grande perigo. É comum que o pretinho escorra com a alta temperatura ou água, então mesmo depois de passar, em um dia chuvoso ou quente o condutor está exposto a que ele desça até a banda de rodagem do pneu e se torne um “sabão” para o piloto.
Foto: Shutterstock
Por fim, o mais óbvio. Ignorar as revisões programadas é de fato sentença de estrago na moto.
Quem não troca o óleo lubrificante e o filtro dele, filtro de ar, inspeciona todos os outros lubrificantes, freios, discos, pneus, além de todo o conjunto da motocicleta pode preparar o bolso, porque uma hora o escorpião vai ter que sair.
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O motociclista que não faz as manutenções preventivas no momento certo, exige do modelo mais do que ele pode entregar ou, por qualquer outro motivo, não cuida direito da moto e está assinando um contrato de corretiva. É só esperar.
- Para quem ficou “com medo” de ser o próximo, aqui vão 10 erros bobos que estragam sua moto.
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1. 10 erros bobos que estragam sua moto: acelerar a moto fria
Começando com a moto fria, e não ironicamente, mas este é o motivo de não ser recomendável sair acelerando demasiadamente assim que se liga a moto.
Quando a moto está fria, não há óleo circulando em todas as partes internas e, consequentemente não há lubrificação nelas. Nestes casos, acelerar (o que aumenta as rotações e movimentos das partes) aumenta o atrito entre componentes não lubrificados de forma ideal. O melhor é esperar um minutinho para sair.
- Se a moto já estiver quente (quando o condutor já havia ligado o modelo há pouco tempo) não há esta necessidade de espera.
Esforço das partes internas do motor sem a lubrificação adequada pode causar severos danos internos como retífica e até a necessidade de substituição completa.
2. Pilotagem agressiva
Arrancadas bruscas, freadas secas e trocas de marcha no limite não afetam só o consumo de combustível, mas também componentes como embreagem, relação, suspensão, freios e pneus. Tudo isso é exigido com mais esforço e consequentemente se desgastam rapidamente.
Além de tudo, pilotar em altas velocidades ou com falta de atenção é mais perigoso para a saúde do piloto e terceiros.
3. 10 erros bobos que estragam sua moto: retirada do filtro de ar
Toda combustão exige o combustível — gasolina ou etanol —, calor e comburente, que é o oxigênio. O calor vem da faísca gerada pela vela, já o combustível é injetado pelos bicos, e o ar é captado por dutos que o levam naturalmente até a câmara de combustão.
O filtro de ar é a primeira barreira contra impurezas no sistema de admissão de oxigênio da moto e, com isso, se torna fundamental para que apenas o comburente chegue para fazer a explosão.
Para aumentar a admissão de ar e a potência da moto, muitos caem na bobagem de retirar o filtro. Mas a única coisa que vai aumentar é o estrago na moto.
Sem o filtro, partículas de poeira e sujeira entram livremente no motor, contaminando o óleo e causando atrito nas milimétricas frestas das partes móveis. A chance de uma manutenção cara aparecer é alta.
4. Cortar giro
Essa aqui quase dispensa explicações, mas para quem não sabe, acelerar a moto além do limite basicamente força os pistões e válvulas acima do limite seguro, aumenta o atrito das partes e quando feito com frequência até encurta o espaço entre as trocas de óleo e vida útil do motor.
5. 10 erros bobos que estragam sua moto: descuido com a corrente
A corrente é um dos componentes mais negligenciados por quem não gosta ou não entende os cuidados que uma moto precisa. Andar com ela seca, frouxa ou sem lubrificação adequada compromete a transmissão e aumenta o risco de rompimento, além de fazer a necessidade da troca.
O ideal é limpar e lubrificar a cada 500 km, em média, ou quando perceber que está muito suja e/ou seca. Após chuva ou estradas muito empoeiradas, a manutenção deve ser imediata.
6. Parar com apenas um dos freios
Usar somente o freio dianteiro ou traseiro sobrecarrega o equipamento em questão, fazendo assim com que a vida útil dele seja mais curta.
Alguns motociclistas tiram a manete de acionamento do freio dianteiro
Outro ponto importante também são os riscos disso, já que a moto irá demorar ainda mais para parar, sujeitando o piloto a colisões e derrapamentos. O uso combinado dos dois freios, nas situações corretas, é fundamental para manter a estabilidade e preservar o sistema.
7. 10 erros bobos que estragam sua moto: carregar peso excessivo
Exceder o limite de carga indicado no manual sobrecarrega suspensão, freios, pneus, chassi e outros. Além do risco de quebra, o controle da moto fica comprometido, principalmente em curvas e frenagens.
Quando há muito peso, principalmente na parte de trás onde é mais comum, a frente se levanta e controlar o modelo dessa forma se torna muito mais arriscado.
8. Lavar a moto quente ou com jato de pressão
A pressa na limpeza pode custar caro. Lavar a moto logo após o uso, ainda quente, pode trincar peças e/ou deformar as partes metálicas.
Por mais que a chuva sujeite a moto a isso, na hora de lavar não custa deixar o modelo esfriar antes do jato de água.
Já o jato de alta pressão é um risco para as partes lubrificadas do modelo. Corrente, suspensão, rolamentos, todos ficam sujeitos a perder a graxa ou óleo quando a alta pressão os atinge. Andar com estes equipamentos secos é sentença de estrago na moto.
9. 10 erros bobos que estragam sua moto: “pretinho” no pneu
Usar produtos de brilho nos pneus é um grande perigo. É comum que o pretinho escorra com a alta temperatura ou água, então mesmo depois de passar, em um dia chuvoso ou quente o condutor está exposto a que ele desça até a banda de rodagem do pneu e se torne um “sabão” para o piloto.
Foto: Shutterstock
10. Falta de revisão
Por fim, o mais óbvio. Ignorar as revisões programadas é de fato sentença de estrago na moto.
Quem não troca o óleo lubrificante e o filtro dele, filtro de ar, inspeciona todos os outros lubrificantes, freios, discos, pneus, além de todo o conjunto da motocicleta pode preparar o bolso, porque uma hora o escorpião vai ter que sair.
- 10 erros bobos que estragam sua moto
- Acelerar a moto fria
- Pilotagem agressiva
- Retirada do filtro de ar
- Cortar giro
- Descuido com a corrente
- Parar com apenas um dos freios
- Carregar peso excessivo
- Lavar a moto quente ou com jato de pressão
- “Pretinho” no pneu
- Falta de revisão
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