Muita gente ainda torce o nariz pra essa leva de carros mais altos com apelo aventureiro sendo chamados de SUVs de verdade. Tem quem defenda que utilitário de verdade mesmo é aquele com chassi sobreposto à carroceria, tração integral e, em alguns casos, até motor a diesel. Os outros, que fogem desse padrão mais raiz, acabam sendo apelidados de “SUV de shopping” ou outros termos pouco simpáticos…digamos assim.
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VW Tera e Fiat Pulse – Fotos: divulgação – Montagem: Lucca Mendonça
Mas, acredite, não é à toa que as marcas chamam esses carros altinhos de SUV. Quem diz isso é o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o INMETRO. Para ser classificado como Veículo Utilitário Esportivo, o modelo precisa gabaritar quatro de cinco regras ditadas pela entidade. Caso o tal carro se encaixe nesses quatro pontos…voilá! Ele se torna um SUV de carteirinha.
Fiat Fastback Audace T200 Hybrid 2026 – Foto: Fiat/divulgação
É mais ou menos o que aconteceu com o Renault Kwid, hatch que é classificado como utilitário, ou o que não ocorreu com a versão de entrada do VW Tera (1.0 manual), que acabou enquadrada como hatch. Mas, quais são as tais cinco regras? Vejamos…
Fiat Fastback T200 2026 – Foto: Fiat/divulgação
Isso significa que, entre as rodas dianteiras e traseiras, o carro precisa ter pelo menos 20 cm de vão livre até o solo. Isso evita que seu assoalho raspe em lombadas curtas, ou mesmo no topo de rampas.
Nissan Kicks Play Advance Plus – Foto: Nissan/divulgação
Nesse caso, entre a parte mais baixa dos eixos e o chão, o carro não pode ter menos que 18 cm de vão para ser classificado como SUV. Nesse caso, a regra foi pensada num possível enfrentamento de obstáculos que pudessem bater contra o eixo ou partes da suspensão, principalmente.
Renault Kardian – Crédito: Divulgação
O ângulo de ataque é aquele que envolve a altura do parachoque traseiro, e sua capacidade de ficar longe do solo, seja nas situações mais críticas. Quanto maior esse ângulo, mais capaz o carro tende a ser no off-road. Além da altura, o formato do parachoque e o balanço dianteiro influenciam no resultado desse número.
Fiat Pulse 2026 – Foto: Fiat/divulgação
O ângulo de saída é igual ao de ataque, porém se referindo ao parachoque traseiro. Costuma ser maior que o primeiro, afinal a traseira do carro tende a ficar um pouco mais alta que a dianteira durante a condução. Além disso, os parachoques traseiros tem desenho e formato mais simples, elevados (sem saias inferiores, por exemplo).
VW Tera MPI 2026 – Foto: VW/divulgação
Esse tal ângulo de transposição tem como missão ver a capacidade do carro em atravessar obstáculos, junto das medidas de altura livre. Nesse caso, envolve o ângulo do meio do carro, entre os eixos. É a missão mais fácil dentre as cinco, e a maioria dos hatches já supera os 10º de limite do Inmetro.
O post Afinal, o que um carro precisa para ser SUV? Veja o que diz o Inmetro apareceu primeiro em Motor Show.
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VW Tera e Fiat Pulse – Fotos: divulgação – Montagem: Lucca Mendonça
Mas, acredite, não é à toa que as marcas chamam esses carros altinhos de SUV. Quem diz isso é o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o INMETRO. Para ser classificado como Veículo Utilitário Esportivo, o modelo precisa gabaritar quatro de cinco regras ditadas pela entidade. Caso o tal carro se encaixe nesses quatro pontos…voilá! Ele se torna um SUV de carteirinha.

Fiat Fastback Audace T200 Hybrid 2026 – Foto: Fiat/divulgação
É mais ou menos o que aconteceu com o Renault Kwid, hatch que é classificado como utilitário, ou o que não ocorreu com a versão de entrada do VW Tera (1.0 manual), que acabou enquadrada como hatch. Mas, quais são as tais cinco regras? Vejamos…
20 cm até o solo no entre-eixos

Fiat Fastback T200 2026 – Foto: Fiat/divulgação
Isso significa que, entre as rodas dianteiras e traseiras, o carro precisa ter pelo menos 20 cm de vão livre até o solo. Isso evita que seu assoalho raspe em lombadas curtas, ou mesmo no topo de rampas.
18 cm entre a base do eixo e o solo

Nissan Kicks Play Advance Plus – Foto: Nissan/divulgação
Nesse caso, entre a parte mais baixa dos eixos e o chão, o carro não pode ter menos que 18 cm de vão para ser classificado como SUV. Nesse caso, a regra foi pensada num possível enfrentamento de obstáculos que pudessem bater contra o eixo ou partes da suspensão, principalmente.
23º de ângulo de ataque

Renault Kardian – Crédito: Divulgação
O ângulo de ataque é aquele que envolve a altura do parachoque traseiro, e sua capacidade de ficar longe do solo, seja nas situações mais críticas. Quanto maior esse ângulo, mais capaz o carro tende a ser no off-road. Além da altura, o formato do parachoque e o balanço dianteiro influenciam no resultado desse número.
20º de ângulo de saída

Fiat Pulse 2026 – Foto: Fiat/divulgação
O ângulo de saída é igual ao de ataque, porém se referindo ao parachoque traseiro. Costuma ser maior que o primeiro, afinal a traseira do carro tende a ficar um pouco mais alta que a dianteira durante a condução. Além disso, os parachoques traseiros tem desenho e formato mais simples, elevados (sem saias inferiores, por exemplo).
10º de ângulo de transposição

VW Tera MPI 2026 – Foto: VW/divulgação
Esse tal ângulo de transposição tem como missão ver a capacidade do carro em atravessar obstáculos, junto das medidas de altura livre. Nesse caso, envolve o ângulo do meio do carro, entre os eixos. É a missão mais fácil dentre as cinco, e a maioria dos hatches já supera os 10º de limite do Inmetro.
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