Morreu nesta sexta-feira (8) o astronauta norte-americano Jim Lovell. Ele ficou famoso por ser o comandante da missão Apollo 13 em 1970. Como comandante, Lovell estava prestes a pousar na lua quando uma explosão no módulo de serviço colocou a vida de sua tripulação em risco.
Longe da Terra, a 320 mil quilômetros de distância, Lovell e seus companheiros, Fred Haise e Jack Swigert, transformaram uma catástrofe em uma das maiores histórias de sobrevivência espacial. Graças à sua calma, engenhosidade e liderança, a tripulação retornou em segurança. A famosa frase “Houston, we’ve had a problem” (“Houston, tivemos um problema”) é creditada a ele.
Módulo da Apollo 13 que trouxe os astronautas da missão de volta à Terra (Foto: Shutterstock)
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Jim Lovell esteve entre os diversos astronautas da Nasa que foram “utilizados” como garotos-propaganda do icônico esportivo Chevrolet Corvette. Graças a um acordo informal com a General Motors, os astronautas podiam alugar o esportivo por apenas 1 dólar por ano.
O responsável pela iniciativa foi Jim Rathmann, ex-piloto vencedor das 500 Milhas de Indianápolis e dono de uma concessionária Chevrolet-Cadillac próxima ao Cabo Canaveral, na Flórida.
Rathmann percebeu o potencial de marketing em associar o Corvette — símbolo de velocidade e estilo — aos astronautas, que eram ex-pilotos de caça e apaixonados por carros potentes. Ele propôs à GM um programa de leasing exclusivo: os astronautas poderiam escolher um Corvette novo a cada ano, pagando apenas um dólar simbólico.
Após o término do aluguel, os astronautas poderiam comprar o carro à vista, se quisessem, também a um preço surpreendentemente favorável. Rathmann descobriu que não teria problemas em vender um Corvette que antes pertencia a um astronauta.
A proposta foi aceita, e logo se tornou tradição. Alan Shepard, o primeiro americano a ir ao espaço, foi um dos primeiros a aderir. A imagem de astronautas acelerando pelas ruas em seus Corvettes virou parte da mitologia da era espacial americana.
O ‘AstroVette’: o Corvette Stingray 1969 de Alan Bean foi um dos que recebeu pintura especial (Foto: Shutterstock)
Embora a Nasa proibisse seus funcionários de receberem presentes, o programa de leasing contornava essa regra de forma criativa. Como não se tratava de uma doação, mas de um contrato de aluguel, o acordo era considerado legítimo.
O programa durou vários anos e consolidou a relação entre os astronautas e o Corvette. Alguns modelos chegaram a ser personalizados, como o famoso “AstroVette” — um Corvette Stingray 1969 com pintura especial e detalhes únicos.
Durante os anos em que serviu como astronauta, Jim Lovell participou do programa de leasing e chegou a dirigir três Corvettes diferentes ao longo de sua trajetória espacial.
Um dos modelos mais notáveis foi o Corvette C3 de 1968 na cor prata. Equipado com motor V8 de 427 polegadas cúbicas (7 litros) que entregava 390 cavalos de potência.
O carro tinha transmissão manual de quatro marchas e podia atingir 0 a 100 km/h em cerca de 6,5 segundos. Hoje, esse Corvette pertence a colecionadores e está em exibição no National Corvette Museum, junto com artefatos da missão Apollo.
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Longe da Terra, a 320 mil quilômetros de distância, Lovell e seus companheiros, Fred Haise e Jack Swigert, transformaram uma catástrofe em uma das maiores histórias de sobrevivência espacial. Graças à sua calma, engenhosidade e liderança, a tripulação retornou em segurança. A famosa frase “Houston, we’ve had a problem” (“Houston, tivemos um problema”) é creditada a ele.

Módulo da Apollo 13 que trouxe os astronautas da missão de volta à Terra (Foto: Shutterstock)
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Astronautas e os Corvettes de 1 dólar
Jim Lovell esteve entre os diversos astronautas da Nasa que foram “utilizados” como garotos-propaganda do icônico esportivo Chevrolet Corvette. Graças a um acordo informal com a General Motors, os astronautas podiam alugar o esportivo por apenas 1 dólar por ano.
O responsável pela iniciativa foi Jim Rathmann, ex-piloto vencedor das 500 Milhas de Indianápolis e dono de uma concessionária Chevrolet-Cadillac próxima ao Cabo Canaveral, na Flórida.
Rathmann percebeu o potencial de marketing em associar o Corvette — símbolo de velocidade e estilo — aos astronautas, que eram ex-pilotos de caça e apaixonados por carros potentes. Ele propôs à GM um programa de leasing exclusivo: os astronautas poderiam escolher um Corvette novo a cada ano, pagando apenas um dólar simbólico.
Após o término do aluguel, os astronautas poderiam comprar o carro à vista, se quisessem, também a um preço surpreendentemente favorável. Rathmann descobriu que não teria problemas em vender um Corvette que antes pertencia a um astronauta.
A proposta foi aceita, e logo se tornou tradição. Alan Shepard, o primeiro americano a ir ao espaço, foi um dos primeiros a aderir. A imagem de astronautas acelerando pelas ruas em seus Corvettes virou parte da mitologia da era espacial americana.

O ‘AstroVette’: o Corvette Stingray 1969 de Alan Bean foi um dos que recebeu pintura especial (Foto: Shutterstock)
Embora a Nasa proibisse seus funcionários de receberem presentes, o programa de leasing contornava essa regra de forma criativa. Como não se tratava de uma doação, mas de um contrato de aluguel, o acordo era considerado legítimo.
O programa durou vários anos e consolidou a relação entre os astronautas e o Corvette. Alguns modelos chegaram a ser personalizados, como o famoso “AstroVette” — um Corvette Stingray 1969 com pintura especial e detalhes únicos.
O Corvette de Jim Lovell
Durante os anos em que serviu como astronauta, Jim Lovell participou do programa de leasing e chegou a dirigir três Corvettes diferentes ao longo de sua trajetória espacial.
Um dos modelos mais notáveis foi o Corvette C3 de 1968 na cor prata. Equipado com motor V8 de 427 polegadas cúbicas (7 litros) que entregava 390 cavalos de potência.
O carro tinha transmissão manual de quatro marchas e podia atingir 0 a 100 km/h em cerca de 6,5 segundos. Hoje, esse Corvette pertence a colecionadores e está em exibição no National Corvette Museum, junto com artefatos da missão Apollo.
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