A obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem autoescola está cada vez mais próxima da realidade graças ao projeto CNH Para Todos do Ministério dos Transportes. A proposta retira a obrigatoriedade dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) no processo de habilitação possibilitando uma redução de custos, além de outras mudanças envolvendo instrutores autônomos, aulas práticas optativas, alterações no exame de direção, cursos online, entre outras.
Mas, um vídeo que circula nas redes sociais promete mais facilidades para obter carteira de motorista, como a dispensa de aulas e exames obrigatórios. Acontece que a publicação é, na verdade, uma fraude criada com o uso de inteligência artificial(IA). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou que o conteúdo é falso e que houve adulteração da imagem de um policial.
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As imagens mostram um homem uniformizado que se apresenta como policial rodoviário federal e afirma que um suposto novo programa permitiria obter a CNH de maneira rápida, sem a necessidade de cumprir as etapas obrigatórias de formação, nem realizar as provas teóricas e práticas. A PRF esclareceu que não existe qualquer iniciativa oficial que elimine as exigências previstas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) ou pelas Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Vídeo feito com IA utilizando a imagem de um policial federal.
Segundo a PRF, o vídeo foi produzido com o uso de IAs capazes de gerar fala e aparência realistas, simulando um pronunciamento oficial. Esse tipo de fraude vem se tornando mais frequente, explorando a imagem de autoridades, instituições públicas e pessoas conhecidas para conferir credibilidade às informações falsas.
A corporação reforça que nenhum órgão oficial mantém parcerias ou campanhas para emissão de CNHs gratuitas ou simplificadas fora dos programas devidamente anunciados pelos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans).
Por enquanto, as regras para obter a CNH permanecem as mesmas previstas no CTB e no Contran. O ainda candidato deve realizar aulas teóricas e práticas em autoescolas credenciadas, além dos exames médicos e psicológicos, e ser aprovado nas provas do Detran do respectivo estado.
No entanto, o projeto CNH Para Todos ou CNH + Acessível já recebeu o sinal verde do Governo Lula e passou por consulta que terminou no dia 2 de novembro. Apesar dos resultados não terem sido divulgados até a data de publicação desta matéria, já é de conhecimento geral que a proposta prevê uma redução nos custos e burocracias para se obter a carteira de habilitação.
Porém, a ideia tem movimentado o debate público e levantado questionamentos. Por um lado, muitos defendem a CNH sem autoescola em razão da redução de custos e da ampliação do acesso à habilitação, enquanto outros alertam para os riscos de uma formação menos estruturada e seus impactos na segurança viária.
Nos últimos meses, cresceram as tentativas de fraude prometendo CNHs rápidas, gratuitas ou sem a necessidade de exames, aproveitando-se da desinformação e do avanço das ferramentas de IA. Para evitar cair em armadilhas, é preciso:
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Mas, um vídeo que circula nas redes sociais promete mais facilidades para obter carteira de motorista, como a dispensa de aulas e exames obrigatórios. Acontece que a publicação é, na verdade, uma fraude criada com o uso de inteligência artificial(IA). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou que o conteúdo é falso e que houve adulteração da imagem de um policial.
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As imagens mostram um homem uniformizado que se apresenta como policial rodoviário federal e afirma que um suposto novo programa permitiria obter a CNH de maneira rápida, sem a necessidade de cumprir as etapas obrigatórias de formação, nem realizar as provas teóricas e práticas. A PRF esclareceu que não existe qualquer iniciativa oficial que elimine as exigências previstas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) ou pelas Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Vídeo feito com IA utilizando a imagem de um policial federal.
Golpe da CNH sem autoescola utiliza inteligência artificial para enganar
Segundo a PRF, o vídeo foi produzido com o uso de IAs capazes de gerar fala e aparência realistas, simulando um pronunciamento oficial. Esse tipo de fraude vem se tornando mais frequente, explorando a imagem de autoridades, instituições públicas e pessoas conhecidas para conferir credibilidade às informações falsas.
A corporação reforça que nenhum órgão oficial mantém parcerias ou campanhas para emissão de CNHs gratuitas ou simplificadas fora dos programas devidamente anunciados pelos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans).
Projeto que prevê CNH sem autoescola ainda está sendo elaborado
Por enquanto, as regras para obter a CNH permanecem as mesmas previstas no CTB e no Contran. O ainda candidato deve realizar aulas teóricas e práticas em autoescolas credenciadas, além dos exames médicos e psicológicos, e ser aprovado nas provas do Detran do respectivo estado.
No entanto, o projeto CNH Para Todos ou CNH + Acessível já recebeu o sinal verde do Governo Lula e passou por consulta que terminou no dia 2 de novembro. Apesar dos resultados não terem sido divulgados até a data de publicação desta matéria, já é de conhecimento geral que a proposta prevê uma redução nos custos e burocracias para se obter a carteira de habilitação.
Porém, a ideia tem movimentado o debate público e levantado questionamentos. Por um lado, muitos defendem a CNH sem autoescola em razão da redução de custos e da ampliação do acesso à habilitação, enquanto outros alertam para os riscos de uma formação menos estruturada e seus impactos na segurança viária.
Como evitar golpes relacionados à CNH
Nos últimos meses, cresceram as tentativas de fraude prometendo CNHs rápidas, gratuitas ou sem a necessidade de exames, aproveitando-se da desinformação e do avanço das ferramentas de IA. Para evitar cair em armadilhas, é preciso:
- Sempre confirmar a veracidade das informações em canais oficiais da PRF, dos Detrans ou no próprio Portal do Trânsito;
- Desconfiar de vídeos com supostas “autoridades” oferecendo benefícios fora da lei;
- Não clicar em links suspeitos nem informar dados pessoais em sites não oficiais;
- Denunciar publicações enganosas nas plataformas digitais ou diretamente aos órgãos competentes.
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