Apesar das mudanças estéticas e acabamento melhorado, o desempenho é o mesmo da versão Shine
O Basalt sempre foi a aposta da Citroën no segmento de SUVs-cupê compactos e a versão Dark Edition vem como topo de linha da gama, com identidade visual diferenciada e equipamentos pensados para quem busca um carro urbano com presença e estilo.
Com isso, ela tenta oferecer um pouco mais de atitude que as versões de entrada, sem chegar ao patamar dos SUVs maiores ou sedãs médios.
Na análise do SUV da Citroën, deixaremos uma pergunta que vale desde o início: este carro entrega o que promete pelo que pede em preço e proposta?
Motorização e comportamento ao dirigir
Sob o capô, o Dark Edition traz motor 1.0 turbo T200 flex, com até 130 cv (etanol) / 125 cv (gasolina) e torque de 20,4 kgfm, dados que situam a proposta num degrau acima dos compactos aspirados de entrada.
Na prática, o conjunto entrega agilidade tanto no trânsito urbano quanto em retomadas e trechos rodoviários. Apesar de ser um motor “compacto”, o turbocompressor ajuda bastante a dar fôlego nas saídas, ultrapassagens e subidas.
A transmissão CVT, com simulação de sete marchas, proporciona equilíbrio nas trocas, algo que agrada quem busca conforto no dia a dia. Esse equilíbrio motor-câmbio é talvez o maior trunfo do Basalt Dark Edition.
A dirigibilidade, no uso real, dá a sensação de um carro leve e maleável, bom para cidade e para quem não quer utilizar embreagem ou câmbio manual. A suspensão, aliada à altura do solo, traz uma percepção de segurança ao transpor valetas e irregularidades urbanas, mas, em rodovias, que a velocidade é maior do que os trechos urbanos, as irregularidades da via podem causar a sensação de “carro solto” em alguns casos.
Interior
O Basalt Dark Edition mostra que soube aproveitar bem a plataforma para entregar espaço e versatilidade, com entre-eixos generoso, os ocupantes traseiros viajam com conforto razoável, e o porta-malas, com cerca de 490 litros, atende bem famílias, compras e bagagens para viagens.
No acabamento, a Dark Edition investe em um ar mais “premium” para a categoria, com interior escuro, costuras contrastantes e acabamento mais refinado. Isso ajuda a elevar a percepção de qualidade. Mas, vale lembrar que este não é um carro de luxo, a oferta está mais para um “intermediário de entrada”.
Impressões de uso cotidiano
Se você valoriza um carro urbano com porte de SUV compacto, com bom espaço, estilo mais sóbrio e maior desempenho que hatches comuns, o Basalt Dark Edition provavelmente entrega um conjunto coerente. Ele faz sentido especialmente para quem mora em cidade, precisa de versatilidade entre uso urbano, família e viagens curtas ou médias, não exige luxo absoluto, mas quer conforto e um interior bem acabado para a categoria, busca um equilíbrio entre desempenho, praticidade e ótimo custo benefício.+-
Por outro lado, se o objetivo for algo com acabamento premium, com equipamentos de ponta ou sensação de carro acima da média em todos os aspectos, talvez valha considerar opções mais sofisticadas, o Basalt Dark Edition entrega muito pelo que custa, mas dentro dos limites de sua categoria.
Conclusão
O Basalt Dark Edition representa uma escolha aconselhável e coerente dentro do universo do SUVs Cupê compactos. Ele não tenta ser um carro de luxo, mas entrega flexibilidade, combinação de fôlego e conforto, espaço útil e um visual moderno. Para quem quer “um carro para tudo”, ou seja, cidade, estrada, família, estilo, ele parece um bom meio-termo.
Na faixa de preço de R$ 116.990,00, é uma opção que vale ser considerada, pois, entrega o que promete, além de estar próximo dos valores praticados por hatches que trazem motorização turboalimentadas, ganhando na questão de espaço interno e, principalmente, na capacidade do porta-malas.
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