Câmeras da Prefeitura de São Paulo flagraram ao menos 10.901 ocorrências de placas adulteradas, entre os meses de junho e julho de 2025. Dentre estas, 84% correspondiam à mesma combinação alfanumérica: “BRA49CC”. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que já sabe que as placas falsas são adquiridas pela internet.
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Alteridades afirmam que várias outras motos na mesma situação devem rodar em cidades ao redor (Fotoedição: Prefeitura de São Paulo | Reprodução)
O número chama atenção porque a sequência não está vinculada a nenhum veículo registrado no Brasil, mas foi utilizada em milhares de motocicletas que circulam na região metropolitana.
Segundo dados do Smart Sampa, sistema de videomonitoramento com tecnologia OCR que cobre milhares de pontos da cidade, a repetição do código fez com que a Central de Monitoramento classificasse a placa falsa como prioridade nas operações de fiscalização. Além da capital, cidades vizinhas também registraram passagens: em Santo André, foram 245; em Mauá, 318 apenas nos primeiros sete meses do ano.
As investigações mostram que as placas falsas são comercializadas pela internet, por valores que variam de R$17 a R$30.
A inscrição “BRA49CC” faz referência a ciclomotores de 49 cm³, conhecidos como “cinquentinhas”.
Muitos compradores alegam que o item serviria para esses veículos, que não precisariam de emplacamento. A justificativa, no entanto, não procede: desde 2015, todos os ciclomotores devem ser emplacados no Brasil.
O problema se agrava porque o modelo falsificado segue o padrão das placas Mercosul, com mesmo tamanho e grafismo, o que dificulta a identificação a olho nu e favorece seu uso em motos roubadas ou irregulares.
Apesar do grande volume de registros, apenas 15 motocicletas com a placa falsa foram apreendidas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) no período – o equivalente a 0,14% dos casos.
A Polícia Civil investiga a rede de distribuição das placas e admite que os dados oficiais podem estar subestimados. Isso porque vários municípios da região metropolitana ainda não contam com sistemas de leitura automática, o que abre espaço para que a prática esteja mais disseminada do que os registros atuais indicam.
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Alteridades afirmam que várias outras motos na mesma situação devem rodar em cidades ao redor (Fotoedição: Prefeitura de São Paulo | Reprodução)
O número chama atenção porque a sequência não está vinculada a nenhum veículo registrado no Brasil, mas foi utilizada em milhares de motocicletas que circulam na região metropolitana.
Segundo dados do Smart Sampa, sistema de videomonitoramento com tecnologia OCR que cobre milhares de pontos da cidade, a repetição do código fez com que a Central de Monitoramento classificasse a placa falsa como prioridade nas operações de fiscalização. Além da capital, cidades vizinhas também registraram passagens: em Santo André, foram 245; em Mauá, 318 apenas nos primeiros sete meses do ano.
Placas falsas vendidas livremente
As investigações mostram que as placas falsas são comercializadas pela internet, por valores que variam de R$17 a R$30.
A inscrição “BRA49CC” faz referência a ciclomotores de 49 cm³, conhecidos como “cinquentinhas”.
Muitos compradores alegam que o item serviria para esses veículos, que não precisariam de emplacamento. A justificativa, no entanto, não procede: desde 2015, todos os ciclomotores devem ser emplacados no Brasil.
O problema se agrava porque o modelo falsificado segue o padrão das placas Mercosul, com mesmo tamanho e grafismo, o que dificulta a identificação a olho nu e favorece seu uso em motos roubadas ou irregulares.
Baixa efetividade nas apreensões das placas
Apesar do grande volume de registros, apenas 15 motocicletas com a placa falsa foram apreendidas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) no período – o equivalente a 0,14% dos casos.
Risco maior do que os números mostram
A Polícia Civil investiga a rede de distribuição das placas e admite que os dados oficiais podem estar subestimados. Isso porque vários municípios da região metropolitana ainda não contam com sistemas de leitura automática, o que abre espaço para que a prática esteja mais disseminada do que os registros atuais indicam.
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