A BYD anunciou a convocação de um recall envolvendo 88.981 unidades do modelo híbrido plug-in Qin Plus DM-i na China. O chamado, motivado por falhas no processo de fabricação das baterias de alta voltagem, soma-se a uma sequência de revisões de segurança que coloca sob escrutínio o controle de qualidade da montadora em meio à sua agressiva expansão global.
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O defeito concentra-se no controlador do sistema de bateria, peça essencial para o gerenciamento de energia do veículo. Segundo o comunicado submetido à Administração Estatal de Regulação do Mercado da China, a falha pode ocasionar instabilidade na tensão elétrica, gerando riscos imediatos à condução.
A BYD classifica o problema como prioritário, uma vez que a anomalia pode resultar em:
A falha compromete a principal proposta de valor do híbrido, que é a eficiência energética e a segurança do sistema elétrico. O reparo envolverá a atualização de software e, em casos específicos, a substituição de componentes físicos, sem custos aos proprietários.
BYD Qin Plus: 89 mil unidades foram convocadas para recall sério na China (Foto: BYD | Divulgação)
Este não é um incidente isolado. O novo chamado amplia o volume de veículos inspecionados pela marca neste ano, ultrapassando a marca de 200 mil unidades envolvidas em processos de segurança recentemente. Em setembro, cerca de 97 mil unidades dos modelos Dolphin e Yuan Plus — ambos com forte presença no mercado brasileiro — foram convocadas devido a riscos de incêndio na unidade de controle de direção.
Em outubro, outros 115 mil veículos das linhas Tang e Yuan Pro também apresentaram inconsistências estruturais. A recorrência desses episódios gera apreensão no mercado financeiro e impacta a percepção da marca.
Embora a BYD mantenha números robustos de vendas, a frequência dos recalls desafia a logística de pós-venda da empresa. O cenário exige cautela da gigante chinesa, que busca consolidar sua liderança na Europa e no Brasil, onde a confiabilidade mecânica é fator decisivo para a fidelização do consumidor.
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Falha na bateria
O defeito concentra-se no controlador do sistema de bateria, peça essencial para o gerenciamento de energia do veículo. Segundo o comunicado submetido à Administração Estatal de Regulação do Mercado da China, a falha pode ocasionar instabilidade na tensão elétrica, gerando riscos imediatos à condução.
A BYD classifica o problema como prioritário, uma vez que a anomalia pode resultar em:
- Perda súbita de potência com o veículo em movimento;
- Desativação involuntária do modo 100% elétrico (EV);
- Impossibilidade de partida do motor em situações críticas.
A falha compromete a principal proposta de valor do híbrido, que é a eficiência energética e a segurança do sistema elétrico. O reparo envolverá a atualização de software e, em casos específicos, a substituição de componentes físicos, sem custos aos proprietários.
BYD Qin Plus: 89 mil unidades foram convocadas para recall sério na China (Foto: BYD | Divulgação)
Impacto na marca
Este não é um incidente isolado. O novo chamado amplia o volume de veículos inspecionados pela marca neste ano, ultrapassando a marca de 200 mil unidades envolvidas em processos de segurança recentemente. Em setembro, cerca de 97 mil unidades dos modelos Dolphin e Yuan Plus — ambos com forte presença no mercado brasileiro — foram convocadas devido a riscos de incêndio na unidade de controle de direção.
Em outubro, outros 115 mil veículos das linhas Tang e Yuan Pro também apresentaram inconsistências estruturais. A recorrência desses episódios gera apreensão no mercado financeiro e impacta a percepção da marca.
Embora a BYD mantenha números robustos de vendas, a frequência dos recalls desafia a logística de pós-venda da empresa. O cenário exige cautela da gigante chinesa, que busca consolidar sua liderança na Europa e no Brasil, onde a confiabilidade mecânica é fator decisivo para a fidelização do consumidor.
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