O tráfego aéreo do Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU) foi palco de uma cena atípica na última quarta-feira (3). Isso porque o piloto brasileiro Felipe Drugovich assumiu o comando de um carro da Fórmula E para realizar manobras de alta performance na pista 10R/28L, uma das mais movimentadas do país. A ação, que faz parte da divulgação da etapa de São Paulo da categoria elétrica, paralisou momentaneamente as operações de pouso e decolagem.
A bordo do novo modelo Gen3 Evo, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em menos de dois segundos, Drugovich executou “zerinhos” (giros de 360 graus em torno do próprio eixo) e arrancadas, gerando nuvens de fumaça na cabeceira da pista.
VEJA TAMBÉM:
O episódio gerou estranhamento imediato nas frequências de rádio. Gravações da fonia revelam o momento em que um comandante de uma aeronave comercial questiona a torre de controle ao avistar o monoposto: “Confirma se tem um carro de corrida na pista?”. A situação, embora parecesse uma invasão, foi uma operação estritamente coordenada entre a concessionária GRU Airport e a organização da Fórmula E.
Para viabilizar a entrada do veículo em uma área de segurança máxima, foi necessário abrir uma “janela” operacional, interrompendo o fluxo de aeronaves. A logística envolveu não apenas a autorização do tráfego, mas um protocolo rigoroso de limpeza pós-evento.
Após as manobras de Drugovich, equipes de solo realizaram uma varredura minuciosa (conhecida na aviação como inspeção de FOD para garantir que nenhum resíduo de borracha dos pneus ou detritos ficasse no asfalto, o que poderia colocar em risco as turbinas dos aviões. Somente após essa checagem a pista 10R/28L foi liberada para a aviação comercial.
A ação promocional visa aquecer o público para o E-Prix de São Paulo, reforçando a estratégia da categoria de realizar ativações em locais icônicos das cidades-sede.
Continue lendo...
A bordo do novo modelo Gen3 Evo, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em menos de dois segundos, Drugovich executou “zerinhos” (giros de 360 graus em torno do próprio eixo) e arrancadas, gerando nuvens de fumaça na cabeceira da pista.
VEJA TAMBÉM:
- Carro elétrico chinês se parte ao meio em acidente — mas não pega fogo
- Por que o presidente da Ford dirige um carro da Xiaomi nos Estados Unidos?
- Uma das menores Harley-Davidson do mundo recebe novo visual para 2026
Surpresa na fonia e operação de segurança
O episódio gerou estranhamento imediato nas frequências de rádio. Gravações da fonia revelam o momento em que um comandante de uma aeronave comercial questiona a torre de controle ao avistar o monoposto: “Confirma se tem um carro de corrida na pista?”. A situação, embora parecesse uma invasão, foi uma operação estritamente coordenada entre a concessionária GRU Airport e a organização da Fórmula E.
Para viabilizar a entrada do veículo em uma área de segurança máxima, foi necessário abrir uma “janela” operacional, interrompendo o fluxo de aeronaves. A logística envolveu não apenas a autorização do tráfego, mas um protocolo rigoroso de limpeza pós-evento.
Após as manobras de Drugovich, equipes de solo realizaram uma varredura minuciosa (conhecida na aviação como inspeção de FOD para garantir que nenhum resíduo de borracha dos pneus ou detritos ficasse no asfalto, o que poderia colocar em risco as turbinas dos aviões. Somente após essa checagem a pista 10R/28L foi liberada para a aviação comercial.
A ação promocional visa aquecer o público para o E-Prix de São Paulo, reforçando a estratégia da categoria de realizar ativações em locais icônicos das cidades-sede.
Continue lendo...