Notícia CEO de marca de carro elétrico americano ataca Trump

O CEO da Rivian, R.J. Scaringe, criticou duramente as políticas anti-veículos elétricos (VEs) promovidas pelo governo Trump, classificando-as como prejudiciais para a indústria automotiva americana.

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Scaringe, foi enfático em relação a nova política automotiva do governo Trump, afirmando que as mudanças são prejudiciais para os Estados Unidos, mas, que podem beneficiar empresas como a sua. O principal alvo foi o fim dos incentivos federais para veículos elétricos, previsto na chamada “Big Beautiful Bill”, que elimina o crédito fiscal de US$ 7.500 oferecido a consumidores de carros elétricos.

Segundo Scaringe, a medida representa um retrocesso para a indústria automotiva americana, dificultando a competitividade em relação a outros países. Ele argumenta que, ao remover esse tipo de incentivo, o governo enfraquece a transição energética e prejudica o futuro de longo prazo da economia nacional.

Embora a mudança possa favorecer empresas já estabelecidas no setor de elétricos, como a Rivian e a Tesla, ela traz impactos negativos para o desenvolvimento da indústria automotiva dos Estados Unidos e para as futuras gerações. O executivo explicou que, com fabricantes tradicionais (como GM e Toyota) desacelerando seus planos de eletrificação, empresas já consolidadas no segmento elétrico ganham vantagem competitiva.

Outro ponto de crítica foi a pressão de montadoras tradicionais contra os elétricos, especialmente por meio de leis estaduais que dificultam a venda direta ao consumidor e aumentam taxas de licenciamento. Scaringe afirma que muitas delas torcem para que a era dos elétricos “simplesmente desapareça”.

Apesar das dificuldades, a Rivian segue com planos ambiciosos. A empresa criou sua própria rede de recarga, a Rivian Adventure Network, que já opera com taxa de disponibilidade superior a 99%, índice comparável ao da Tesla. Embora ainda pequena, a rede está em rápida expansão.

Devido as novas tarifas comerciais impostas pela nova administração e o fim dos subsídios ocorrerá uma redução em sua meta de produção anual indo para 46mil unidades.

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