A Chevrolet confirmou que está desenvolvendo um novo SUV compacto derivado do Onix e o modelo já foi flagrado rodando em testes. Ele seguirá a fórmula do Fiat Pulse e do Renault Kardian: usa a carroceria de um hatch como ponto de partida, mas muda a dianteira e a traseira para parecer mais parrudo.
Nesse segmento também existem modelos com carrocerias próprias, como o Volkswagen Tera e a próxima geração do Honda WR-V. Apesar desse filão do mercado ser recente, a Chevrolet poderia ter sido a inventora dele há 16 anos com o Agile.
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Na realidade a primazia desse segmento no Brasil foi com o primeiro Honda WR-V, em 2017. Ele utilizava a carroceria do Fit, uma dianteira diferente e suspensão elevada.
A frente alta com capô mais horizontal é a tendência atual
O Agile praticamente inventou o teto flutuante no Brasil
O conceito Crossport contava com os elementos dos SUVs atuais que faltavam no hatch
Quando foi lançado em 2009, o Chevrolet Agile era posicionado como uma resposta ao Volkswagen Fox. Ele foi um hatch compacto com interior mais espaçoso que o do Corsa e visual mais moderno.
Mas nessa época o Ford EcoSport já era um grande sucesso e as marcas instaladas no Brasil ofereciam modelos aventureiros para suprir a falta de um SUV. A Chevrolet acabou incorporando aspectos dos utilitários em seu novo hatch, para ficar na moda — assim como algumas marcas fizeram anos antes colocando características de minivans em seus compactos.
Uma característica marcante do Chevrolet Agile era a dianteira alta, com uma grade ampla e capô mais horizontal. Ele também foi o pioneiro em fazer um teto flutuante, graças a um acabamento em preto brilhante na coluna C.
O conceito GPiX antecipou o Agile, mas muitos achavam que ele daria origem a um SUV
Aqui as formas eram mais bem resolvidas que no modelo de produção
Essas duas peculiaridades são praticamente obrigatórias nos SUVs de entrada atuais. Para o Agile faltou apenas ter molduras pretas nas caixas de rodas e pneus de uso misto para se passar pelo pai do Fiat Pulse.
No Salão do Automóvel de 2010 foi exibido o conceito Agile Crossport, antecipando uma versão aventureira que nunca chegou ao mercado. Ela conta com esses adereços citados, mas removia o teto flutuante, alinhando o hatch com a tendência atual.
Ele não contava com versões de entrada mais "peladas"
A posição mais elevada dos bancos ajudavam a otimizar o espaço interno
O porta-malas de 327 litros está alinhado com os SUVs atuais
O Chevrolet Agile era derivado do Corsa, mas escondia bem isso graças às medidas maiores e ao interior exclusivo. Ele foi vendido em duas versões, LT e LTZ, sempre bem equipado para o seu tempo e distante dos modelos de entrada.
Seu porta-malas tinha capacidade para 327 litros, valores acima da média para seu tempo e alinhado com alguns SUVs de entrada atuais. Esse volume é superior ao do Onix atual.
Por fim, ele tinha uma posição de dirigir mais elevada e bancos que deixavam os ocupantes em posição mais verticalizada. Essa técnica ajuda a passar uma sensação de interior mais espaçoso sem ter que aumentar o entre-eixos, já que não é preciso esticar tanto as pernas — o Citroën C3 atual faz exatamente isso para ser mais cômodo que o irmão Peugeot 208.
Faltava apenas para o Agile ter um câmbio automático e motor turbo para se enquadrar nos padrões atuais. O hatch foi vendido apenas com o 1.4 flex Família 1 e podia vir com a terrível caixa automatizada Easytronic.
O novo modelo derivado do Onix terá faróis divididos
Ele contará com mais tecnologias e deverá ter desempenho melhor no mercado que o Agile
Apesar de ter chegado para revitalizar a gama da Chevrolet no Brasil, o Agile nunca foi um sucesso. Seu melhor ano de vendas foi 2011, com 73.253 unidades emplacadas. Isso significa uma 11ª colocação no ranking, longe da 4ª posição do VW Fox e atrás de rivais como o Ford Fiesta e o Renault Sandero.
Por ser derivado do novo Onix, o novo SUV deverá estrear já com seis airbags, painel digital e deverá contar com algum tipo de sistema ADAS. O motor será o 1.0 turbo de três cilindros, que brilha pela economia de combustível, e será ofertado com câmbio manual ou automático.
Esse modelo poderá ser o primeiro híbrido nacional da General Motors. Caso isso ocorra, o motor turbo será auxiliado por um sistema híbrido leve de 48 volts.
Só esperamos que esse modelo novo não tenha o estilo inspirado no Agile. O teaser já mostra que o conjunto ótico dianteiro será dividido e na traseira terá uma união entre as lanternas.
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Nesse segmento também existem modelos com carrocerias próprias, como o Volkswagen Tera e a próxima geração do Honda WR-V. Apesar desse filão do mercado ser recente, a Chevrolet poderia ter sido a inventora dele há 16 anos com o Agile.
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Na realidade a primazia desse segmento no Brasil foi com o primeiro Honda WR-V, em 2017. Ele utilizava a carroceria do Fit, uma dianteira diferente e suspensão elevada.
Porque o Agile poderia ser o pai dos novos SUVs de entrada

A frente alta com capô mais horizontal é a tendência atual

O Agile praticamente inventou o teto flutuante no Brasil

O conceito Crossport contava com os elementos dos SUVs atuais que faltavam no hatch
Quando foi lançado em 2009, o Chevrolet Agile era posicionado como uma resposta ao Volkswagen Fox. Ele foi um hatch compacto com interior mais espaçoso que o do Corsa e visual mais moderno.
Mas nessa época o Ford EcoSport já era um grande sucesso e as marcas instaladas no Brasil ofereciam modelos aventureiros para suprir a falta de um SUV. A Chevrolet acabou incorporando aspectos dos utilitários em seu novo hatch, para ficar na moda — assim como algumas marcas fizeram anos antes colocando características de minivans em seus compactos.
Uma característica marcante do Chevrolet Agile era a dianteira alta, com uma grade ampla e capô mais horizontal. Ele também foi o pioneiro em fazer um teto flutuante, graças a um acabamento em preto brilhante na coluna C.

O conceito GPiX antecipou o Agile, mas muitos achavam que ele daria origem a um SUV

Aqui as formas eram mais bem resolvidas que no modelo de produção
Essas duas peculiaridades são praticamente obrigatórias nos SUVs de entrada atuais. Para o Agile faltou apenas ter molduras pretas nas caixas de rodas e pneus de uso misto para se passar pelo pai do Fiat Pulse.
No Salão do Automóvel de 2010 foi exibido o conceito Agile Crossport, antecipando uma versão aventureira que nunca chegou ao mercado. Ela conta com esses adereços citados, mas removia o teto flutuante, alinhando o hatch com a tendência atual.
Cabine do Agile seguia a fórmula moderna

Ele não contava com versões de entrada mais "peladas"

A posição mais elevada dos bancos ajudavam a otimizar o espaço interno

O porta-malas de 327 litros está alinhado com os SUVs atuais
O Chevrolet Agile era derivado do Corsa, mas escondia bem isso graças às medidas maiores e ao interior exclusivo. Ele foi vendido em duas versões, LT e LTZ, sempre bem equipado para o seu tempo e distante dos modelos de entrada.
Seu porta-malas tinha capacidade para 327 litros, valores acima da média para seu tempo e alinhado com alguns SUVs de entrada atuais. Esse volume é superior ao do Onix atual.
Por fim, ele tinha uma posição de dirigir mais elevada e bancos que deixavam os ocupantes em posição mais verticalizada. Essa técnica ajuda a passar uma sensação de interior mais espaçoso sem ter que aumentar o entre-eixos, já que não é preciso esticar tanto as pernas — o Citroën C3 atual faz exatamente isso para ser mais cômodo que o irmão Peugeot 208.
Faltava apenas para o Agile ter um câmbio automático e motor turbo para se enquadrar nos padrões atuais. O hatch foi vendido apenas com o 1.4 flex Família 1 e podia vir com a terrível caixa automatizada Easytronic.
O novo SUV de entrada deverá ter mais sucesso

O novo modelo derivado do Onix terá faróis divididos

Ele contará com mais tecnologias e deverá ter desempenho melhor no mercado que o Agile
Apesar de ter chegado para revitalizar a gama da Chevrolet no Brasil, o Agile nunca foi um sucesso. Seu melhor ano de vendas foi 2011, com 73.253 unidades emplacadas. Isso significa uma 11ª colocação no ranking, longe da 4ª posição do VW Fox e atrás de rivais como o Ford Fiesta e o Renault Sandero.
Por ser derivado do novo Onix, o novo SUV deverá estrear já com seis airbags, painel digital e deverá contar com algum tipo de sistema ADAS. O motor será o 1.0 turbo de três cilindros, que brilha pela economia de combustível, e será ofertado com câmbio manual ou automático.
Esse modelo poderá ser o primeiro híbrido nacional da General Motors. Caso isso ocorra, o motor turbo será auxiliado por um sistema híbrido leve de 48 volts.
Só esperamos que esse modelo novo não tenha o estilo inspirado no Agile. O teaser já mostra que o conjunto ótico dianteiro será dividido e na traseira terá uma união entre as lanternas.
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