A Citroën acabou de produzir a unidade de número 1 milhão em sua fábrica de Porto Real (RJ). O modelo escolhido para esse momento histórico foi o SUV cupê Basalt, que se destaca no mercado pelo espaço interno para passageiros e bagagens.
Junto desse marca foi lançada também uma condição especial para quem deseja comprar um Citroën: bônus de até R$ na troca de um usado, financiamento com taxas promocionais e prazos facilitados.
O Jeep Avenger deverá ser feito em Porto Real em 2026 (Foto: Julia Vargas | AutoPapo)
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A Stellantis irá investir R$ 4 bilhões na fábrica de Porto Real de 2025 a 2030. Serão instalados cinco novos fornecedores por lá, com dois deles iniciando as operações até 2026.
Atualmente ela produz apenas o hatch C3, o SUV C3 Aircross e o SUV cupê Basalt. Essa expansão será para trazer novos produtos.
Segundo o portal Autos Segredos, a novidade será o Jeep Avenger. O modelo teve seu lançamento confirmado para 2026 recentemente, mas não foram dados mais detalhes.
O portal apurou que a produção em Porto Real foi escolhida por já abrigar a plataforma CMP. A unidade da Fiat em Betim (MG) também foi contada, mas ela ainda não está apta para receber essa arquitetura.
Essa versão nacional do Jeep Avenger terá algumas diferenças quando comparado ao europeu. A principal estará sob o capô: sai o motor 1.2 turbo PureTech da antiga PSA e entra o 1.0 turbo Firefly da Fiat, já com o sistema híbrido leve de 12 volts.
A planta de Porto Real começou a operar em dezembro de 2000 (Foto: Citroën | Divulgação)
O Xsara Picasso estreou em 2001 (Foto: Citroën | Divulgação)
A segunda metade dos anos 90 foi marcada por vários anúncios de aberturas de fábricas no Brasil. A PSA, grupo que controlava a Peugeot e a Citroën, oficializou em outubro de 1997 que abriria a sua em Porto Real, no estado do Rio de Janeiro.
Essa cidade se emancipou de Resende em 1995 e a unidade fabril foi de grande valia para a economia local. Na época foi o maior empreendimento da PSA fora da França, com a capacidade inicial de produzir 100 mil carros anualmente, todos alinhados com a Europa, e uma fábrica de motores que viria em seguida.
O primeiro produto feito por lá foi a minivan Citroën Xsara Picasso, com a produção iniciando em dezembro de 2000. Hoje os carros da moda são os SUVs, na virada do milênio a bola da vez eram as minivans. A rival Renault fez algo parecido quando abriu sua fábrica em São José dos Pinhais (PR), começando pela Mégane Scenic.
Já na apresentação do Xsara Picasso foi confirmado também que um hatch compacto inédito seria produzido por lá. Esse modelo era o Citroën C3, que foi lançado na Europa em 2002 e chegou aqui em 2003.
Mas antes disso teve o início da produção do Peugeot 206, em fevereiro de 2000. Ele já vinha importado da Argentina e ganhou motor 1.0 da Renault quando virou nacional.
Em 2008 a fábrica da PSA comemorou o marca de 250 mil unidades produzidas, um quarto do que está comemorando hoje. Em 2011 foram celebradas as 100 mil unidades do Xsara Picasso nacional, que teve sua produção encerrada no ano seguinte.
Os compactos C3 e Peugeot 206 aumentaram o volume de produção lá (Foto: Citroën | Divulgação)
O Xsara Picasso saiu de linha em 2012, pouco depois de completar 100 mil unidades (Foto: Citroën | Divulgação)
Com o fim da minivan média, a fábrica de Porto Real passou a foca em carros compactos. No lado da Peugeot havia o 207 e seus derivados, e a Citroën fazia o C3, C3 Picasso e AirCross. Os carros médios eram feitos na Argentina.
No início de 2015 começou uma revolução no segmento dos SUVs compactos nacionais, com três lançamentos que subiram o nível e o volume desses carros. Um deles foi o Peugeot 2008, com versões 1.6 aspirado ou 1.6 turbo. Seu irmão Citroën C4 Cactus chegou em 2018.
Em 2021 a PSA se fundiu a Fiat Chrysler Automobile (FCA), nascendo assim a Stellantis. Nesse ano foi apresentado o plano do projeto C-Cubed, que daria origem a uma nova família de carros feitos em uma plataforma modular e que teria o objetivo de aumentar a participação da Citroën no Brasil.
A criação da Stellantis também determinou que a fábrica de Porto Real faria apenas carros da Citroën. O 208 já era feito na Argentina e o 2008 seguiu brasileiro até o fim do ciclo da primeira geração, com a seguinte sendo feita no país vizinho.
O C3 Aircross foi um dos ultimos grandes lançamentos da marca aqui no Brasil (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
A família C-Cubed começou com o lançamento do C3 em 2022. O projeto foi adiado para poder receber melhorias feitas pela engenharia da Fiat em Betim (MG) e o motor 1.0 Firefly.
O primeiro derivado dele foi o SUV C3 Aircross, com versões de 5 ou de 7 lugares. Ele é o carro novo com três fileiras de assentos mais acessível do país. A família foi completada com o Basalt, um SUV cupê com espaço interno generoso e porta-malas digno de sedã.
Os investimentos de R$ 3 bilhões anunciados até 2030 prometem uma expansão na gama de veículos a ser feitos em Porto Real. Serão instalados cinco novos fornecedores na região, sendo que dois estarão dentro do parque fabril até 2026.
A Stellantis afirma que isso irá reafirmar a aptidão multimarcas da unidade, o que ajuda a confirmar o local como a casa do novo Jeep Avenger. Com todas esssas novidades, o segundo milhão de unidades deverá acontecer mais rápido que o primeiro.
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Junto desse marca foi lançada também uma condição especial para quem deseja comprar um Citroën: bônus de até R$ na troca de um usado, financiamento com taxas promocionais e prazos facilitados.
O Jeep Avenger deverá ser feito em Porto Real em 2026 (Foto: Julia Vargas | AutoPapo)
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A Stellantis irá investir R$ 4 bilhões na fábrica de Porto Real de 2025 a 2030. Serão instalados cinco novos fornecedores por lá, com dois deles iniciando as operações até 2026.
Atualmente ela produz apenas o hatch C3, o SUV C3 Aircross e o SUV cupê Basalt. Essa expansão será para trazer novos produtos.
Segundo o portal Autos Segredos, a novidade será o Jeep Avenger. O modelo teve seu lançamento confirmado para 2026 recentemente, mas não foram dados mais detalhes.
O portal apurou que a produção em Porto Real foi escolhida por já abrigar a plataforma CMP. A unidade da Fiat em Betim (MG) também foi contada, mas ela ainda não está apta para receber essa arquitetura.
Essa versão nacional do Jeep Avenger terá algumas diferenças quando comparado ao europeu. A principal estará sob o capô: sai o motor 1.2 turbo PureTech da antiga PSA e entra o 1.0 turbo Firefly da Fiat, já com o sistema híbrido leve de 12 volts.
A história da fábrica da Citroën no Brasil
A planta de Porto Real começou a operar em dezembro de 2000 (Foto: Citroën | Divulgação)
O Xsara Picasso estreou em 2001 (Foto: Citroën | Divulgação)
A segunda metade dos anos 90 foi marcada por vários anúncios de aberturas de fábricas no Brasil. A PSA, grupo que controlava a Peugeot e a Citroën, oficializou em outubro de 1997 que abriria a sua em Porto Real, no estado do Rio de Janeiro.
Essa cidade se emancipou de Resende em 1995 e a unidade fabril foi de grande valia para a economia local. Na época foi o maior empreendimento da PSA fora da França, com a capacidade inicial de produzir 100 mil carros anualmente, todos alinhados com a Europa, e uma fábrica de motores que viria em seguida.
O primeiro produto feito por lá foi a minivan Citroën Xsara Picasso, com a produção iniciando em dezembro de 2000. Hoje os carros da moda são os SUVs, na virada do milênio a bola da vez eram as minivans. A rival Renault fez algo parecido quando abriu sua fábrica em São José dos Pinhais (PR), começando pela Mégane Scenic.
Já na apresentação do Xsara Picasso foi confirmado também que um hatch compacto inédito seria produzido por lá. Esse modelo era o Citroën C3, que foi lançado na Europa em 2002 e chegou aqui em 2003.
Mas antes disso teve o início da produção do Peugeot 206, em fevereiro de 2000. Ele já vinha importado da Argentina e ganhou motor 1.0 da Renault quando virou nacional.
Em 2008 a fábrica da PSA comemorou o marca de 250 mil unidades produzidas, um quarto do que está comemorando hoje. Em 2011 foram celebradas as 100 mil unidades do Xsara Picasso nacional, que teve sua produção encerrada no ano seguinte.
Foco em carros da Citroën
Os compactos C3 e Peugeot 206 aumentaram o volume de produção lá (Foto: Citroën | Divulgação)
O Xsara Picasso saiu de linha em 2012, pouco depois de completar 100 mil unidades (Foto: Citroën | Divulgação)
Com o fim da minivan média, a fábrica de Porto Real passou a foca em carros compactos. No lado da Peugeot havia o 207 e seus derivados, e a Citroën fazia o C3, C3 Picasso e AirCross. Os carros médios eram feitos na Argentina.
No início de 2015 começou uma revolução no segmento dos SUVs compactos nacionais, com três lançamentos que subiram o nível e o volume desses carros. Um deles foi o Peugeot 2008, com versões 1.6 aspirado ou 1.6 turbo. Seu irmão Citroën C4 Cactus chegou em 2018.
Em 2021 a PSA se fundiu a Fiat Chrysler Automobile (FCA), nascendo assim a Stellantis. Nesse ano foi apresentado o plano do projeto C-Cubed, que daria origem a uma nova família de carros feitos em uma plataforma modular e que teria o objetivo de aumentar a participação da Citroën no Brasil.
A criação da Stellantis também determinou que a fábrica de Porto Real faria apenas carros da Citroën. O 208 já era feito na Argentina e o 2008 seguiu brasileiro até o fim do ciclo da primeira geração, com a seguinte sendo feita no país vizinho.
A (atual) era Stellantis
O C3 Aircross foi um dos ultimos grandes lançamentos da marca aqui no Brasil (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
A família C-Cubed começou com o lançamento do C3 em 2022. O projeto foi adiado para poder receber melhorias feitas pela engenharia da Fiat em Betim (MG) e o motor 1.0 Firefly.
O primeiro derivado dele foi o SUV C3 Aircross, com versões de 5 ou de 7 lugares. Ele é o carro novo com três fileiras de assentos mais acessível do país. A família foi completada com o Basalt, um SUV cupê com espaço interno generoso e porta-malas digno de sedã.
Os investimentos de R$ 3 bilhões anunciados até 2030 prometem uma expansão na gama de veículos a ser feitos em Porto Real. Serão instalados cinco novos fornecedores na região, sendo que dois estarão dentro do parque fabril até 2026.
A Stellantis afirma que isso irá reafirmar a aptidão multimarcas da unidade, o que ajuda a confirmar o local como a casa do novo Jeep Avenger. Com todas esssas novidades, o segundo milhão de unidades deverá acontecer mais rápido que o primeiro.
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