Seis em cada dez motoristas de aplicativos do Brasil não desejam ter carteira assinada. A maioria deles, entretanto, espera que o governo federal ajude na obtenção de linhas de financiamento mais favoráveis.
É o que mostra uma pesquisa do Datafolha encomendada pela Uber. O levantamento, realizado entre maio e agosto com 1.800 motoristas em todas as regiões do país, revela que a maioria da categoria valoriza a flexibilidade e a autonomia no trabalho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
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Mesmo que a renda líquida fosse mantida, 54% dos entrevistados afirmaram que não aceitariam migrar para o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Por mais que a CLT não exija horários fixos, a liberdade para escolher os dias e horários de trabalho é o principal atrativo.
Isso porque 93% dos motoristas disseram se sentir motivados justamente por essa autonomia, que supera benefícios tradicionais como FGTS e 13º salário.
A informalidade, porém, gera preocupações: quase metade aponta a manutenção do veículo como o maior desafio, à frente do medo de assaltos e da falta de renda em caso de acidente.
Entre as principais demandas para uma eventual regulamentação do setor, 52% defendem incentivos ou financiamentos para renovação de veículos. Outros 21% pedem a não intervenção do poder público, e 17% sugerem a criação de uma previdência específica para a categoria.
O perfil traçado mostra que mais de 90% dos motoristas são homens, com idade média de 40 anos, e 90% são chefes de família, sustentando em média duas pessoas.
Mais da metade dos entrevistados, o aplicativo é a única ou principal fonte de renda, e 69% afirmam ganhar até dois salários mínimos líquidos por mês. Apesar da renda baixa, 72% pretendem continuar na atividade.
Para uma regulamentação considerada justa, os entrevistados apontam três pontos principais. Eles incluem reconhecer que 75% da receita é destinada a custos operacionais, limitar a conexão diária a 12 horas e obrigar as plataformas a facilitar a contribuição ao INSS.
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É o que mostra uma pesquisa do Datafolha encomendada pela Uber. O levantamento, realizado entre maio e agosto com 1.800 motoristas em todas as regiões do país, revela que a maioria da categoria valoriza a flexibilidade e a autonomia no trabalho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
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CLT divide opiniões
Mesmo que a renda líquida fosse mantida, 54% dos entrevistados afirmaram que não aceitariam migrar para o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Por mais que a CLT não exija horários fixos, a liberdade para escolher os dias e horários de trabalho é o principal atrativo.
Isso porque 93% dos motoristas disseram se sentir motivados justamente por essa autonomia, que supera benefícios tradicionais como FGTS e 13º salário.
A informalidade, porém, gera preocupações: quase metade aponta a manutenção do veículo como o maior desafio, à frente do medo de assaltos e da falta de renda em caso de acidente.
Entre as principais demandas para uma eventual regulamentação do setor, 52% defendem incentivos ou financiamentos para renovação de veículos. Outros 21% pedem a não intervenção do poder público, e 17% sugerem a criação de uma previdência específica para a categoria.
Perfil dos motoristas
O perfil traçado mostra que mais de 90% dos motoristas são homens, com idade média de 40 anos, e 90% são chefes de família, sustentando em média duas pessoas.
Mais da metade dos entrevistados, o aplicativo é a única ou principal fonte de renda, e 69% afirmam ganhar até dois salários mínimos líquidos por mês. Apesar da renda baixa, 72% pretendem continuar na atividade.
Para uma regulamentação considerada justa, os entrevistados apontam três pontos principais. Eles incluem reconhecer que 75% da receita é destinada a custos operacionais, limitar a conexão diária a 12 horas e obrigar as plataformas a facilitar a contribuição ao INSS.
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