Com o aumento dos preços dos carros novos, mais brasileiros estão optando por manter ou adquirir veículos usados. Esse movimento aquece diretamente o setor de reposição automotiva, especialmente o mercado de peças ditas paralelas, que crescem como alternativa acessível diante dos altos custos das peças originais.
É nesse cenário que a Mobensani, fabricante de autopeças de metal e borracha com sede em Guarulhos (SP), se posiciona, a empresa já está há 40 anos no mercado de autopeças e conta com mais de 3 mil itens no portfólio e uma produção anual de cerca de 25 milhões de peças.
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O termo “peça paralela” é usado no Brasil para se referir a componentes que não são fornecidos diretamente pelas montadoras, mas que cumprem a mesma função das peças originais. Atualmente, esse mercado é dividido, grosso modo, em três categorias:
Com uma frota que já ultrapassa os 60 milhões de veículos no Brasil e uma idade média de 10 anos e 9 meses, segundo a Sindipeças, a demanda por manutenção tende a crescer. Nesse cenário, o consumidor busca opções com boa relação custo-benefício, o que faz com que o mercado de reposição independente movimente cerca de R$ 140 bilhões por ano, segundo estudo da Fraga Inteligência Automotiva realizado em 2021.
De acordo com Simone de Azevedo Franzo CEO de Estratégias da Mobensani, a empresa cresceu 25% em 2024 e projeção de 22% para 2025. O objetivo da marca é crescer constantemente nesse nível até 2030.
Na prática, a decisão entre usar uma peça original ou paralela quase sempre recai sobre o mecânico de confiança, uma figura central no bom funcionamento e na longevidade do carro. É ele quem orienta o dono do veículo na hora da troca de peças, analisa custo-benefício e, sobretudo, identifica o que é economia inteligente e o que pode virar dor de cabeça lá na frente.
É importante se atentar na hora de escolher
Com a enorme variedade de peças disponíveis no mercado, muitas com diferenças imperceptíveis para o consumidor comum, o mecânico passa a ser uma espécie de curador técnico. Cabe a ele reconhecer se a peça paralela tem qualidade confiável ou se é uma daquelas de procedência duvidosa que, apesar do preço baixo, pode comprometer a segurança do carro e a confiança do cliente.
Não adianta só buscar preço baixo. Confiança e qualidade são fundamentais tanto na oficina quanto na peça escolhida. E o setor de peças de reposição ainda é marcado por informalidade e pouca fiscalização, o bom senso técnico do mecânico é muitas vezes o único filtro entre o consumidor e uma má escolha.
Durante a visita à fábrica da Mobensani, foi possível acompanhar de perto o processo de desenvolvimento de novos produtos. Tudo começa com a compra da peça original de uma montadora, que serve de base para a criação do item de reposição. A peça é escaneada com precisão milimétrica, gerando um projeto digital detalhado.
A partir desse modelo, a peça é produzida em linha de montagem própria, com rigor técnico. Em seguida, passa por testes em laboratório, tanto em relação aos materiais quanto à resistência da borracha. O objetivo é garantir que a qualidade final esteja o mais próxima possível da peça original. Somente após esses testes, a peça é aprovada para integrar o portfólio da empresa.
Atualmente, 350 dos mais de 3 mil itens da Mobensani compõem a chamada Curva A, ou seja, os produtos de maior giro e impacto no faturamento. Embora representem uma fração do catálogo, essas peças são essenciais para a sustentabilidade da operação.
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É nesse cenário que a Mobensani, fabricante de autopeças de metal e borracha com sede em Guarulhos (SP), se posiciona, a empresa já está há 40 anos no mercado de autopeças e conta com mais de 3 mil itens no portfólio e uma produção anual de cerca de 25 milhões de peças.
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O que é o mercado de peças “paralelas”?
O termo “peça paralela” é usado no Brasil para se referir a componentes que não são fornecidos diretamente pelas montadoras, mas que cumprem a mesma função das peças originais. Atualmente, esse mercado é dividido, grosso modo, em três categorias:
- Peças de marca fornecedora da montadora: são os mesmos fabricantes das peças originais, que também comercializam os itens no mercado independente. Costumam ter o mesmo padrão e qualidade.
- Peças paralelas com padrão técnico confiável: fabricadas por empresas sérias, seguem normas técnicas, mas não possuem o selo da montadora.
- Peças de origem duvidosa (“fundo de quintal”): produzidas sem controle de qualidade ou certificações. São as mais baratas e também as mais arriscadas.
Com uma frota que já ultrapassa os 60 milhões de veículos no Brasil e uma idade média de 10 anos e 9 meses, segundo a Sindipeças, a demanda por manutenção tende a crescer. Nesse cenário, o consumidor busca opções com boa relação custo-benefício, o que faz com que o mercado de reposição independente movimente cerca de R$ 140 bilhões por ano, segundo estudo da Fraga Inteligência Automotiva realizado em 2021.
De acordo com Simone de Azevedo Franzo CEO de Estratégias da Mobensani, a empresa cresceu 25% em 2024 e projeção de 22% para 2025. O objetivo da marca é crescer constantemente nesse nível até 2030.
Vale a pena?
Na prática, a decisão entre usar uma peça original ou paralela quase sempre recai sobre o mecânico de confiança, uma figura central no bom funcionamento e na longevidade do carro. É ele quem orienta o dono do veículo na hora da troca de peças, analisa custo-benefício e, sobretudo, identifica o que é economia inteligente e o que pode virar dor de cabeça lá na frente.

É importante se atentar na hora de escolher
Com a enorme variedade de peças disponíveis no mercado, muitas com diferenças imperceptíveis para o consumidor comum, o mecânico passa a ser uma espécie de curador técnico. Cabe a ele reconhecer se a peça paralela tem qualidade confiável ou se é uma daquelas de procedência duvidosa que, apesar do preço baixo, pode comprometer a segurança do carro e a confiança do cliente.
Não adianta só buscar preço baixo. Confiança e qualidade são fundamentais tanto na oficina quanto na peça escolhida. E o setor de peças de reposição ainda é marcado por informalidade e pouca fiscalização, o bom senso técnico do mecânico é muitas vezes o único filtro entre o consumidor e uma má escolha.
Como são feitas as peças
Durante a visita à fábrica da Mobensani, foi possível acompanhar de perto o processo de desenvolvimento de novos produtos. Tudo começa com a compra da peça original de uma montadora, que serve de base para a criação do item de reposição. A peça é escaneada com precisão milimétrica, gerando um projeto digital detalhado.

A partir desse modelo, a peça é produzida em linha de montagem própria, com rigor técnico. Em seguida, passa por testes em laboratório, tanto em relação aos materiais quanto à resistência da borracha. O objetivo é garantir que a qualidade final esteja o mais próxima possível da peça original. Somente após esses testes, a peça é aprovada para integrar o portfólio da empresa.
Atualmente, 350 dos mais de 3 mil itens da Mobensani compõem a chamada Curva A, ou seja, os produtos de maior giro e impacto no faturamento. Embora representem uma fração do catálogo, essas peças são essenciais para a sustentabilidade da operação.
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