Em meio a grave crise financeira, a Nissan vendeu sua sede global em Yokohama, no Japão, em uma operação de US$ 630 milhões (cerca de R$ 3,15 bilhões). A venda do edifício representa um marco simbólico no fim da era de Carlos Ghosn, o executivo que outrora salvou a empresa da falência, mas caiu em desgraça após acusações de má conduta financeira.
Agora, o complexo foi adquirido por um grupo liderado pela fabricante taiwanesa Minth Group, com apoio do fundo de investimentos KKR & Co. A transação, no entanto, é um movimento estratégico de “sale-leaseback”: a Nissan permanecerá no local, agora como inquilina, sob um contrato de arrendamento de longo prazo, estimado em 20 anos.
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A decisão de vender o ativo é parte central do plano de reestruturação “Nissan Next”, implementado pelo atual CEO, Makoto Uchida. A companhia enfrenta anos de dificuldades financeiras, buscando reverter prejuízos operacionais significativos.
A venda do edifício, inaugurado em 2009 no auge da influência do executivo, contrasta fortemente com a filosofia de expansão global agressiva de Ghosn, que ficou famosa por metas ambiciosas como o plano “Nissan Power 88”. A gestão de Uchida, por outro lado, foca em eficiência operacional, redução de custos e concentração em mercados e projetos mais rentáveis.
Embora a venda tenha sido concluída por um valor considerado abaixo da avaliação de mercado, a operação injeta liquidez imediata no caixa da montadora. Ao garantir a permanência no local, a Nissan sinaliza uma tentativa de estabilidade operacional enquanto consolida uma nova fase, distanciando-se da era dos “magnatas automotivos” e focando em uma gestão mais técnica e discreta.
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Agora, o complexo foi adquirido por um grupo liderado pela fabricante taiwanesa Minth Group, com apoio do fundo de investimentos KKR & Co. A transação, no entanto, é um movimento estratégico de “sale-leaseback”: a Nissan permanecerá no local, agora como inquilina, sob um contrato de arrendamento de longo prazo, estimado em 20 anos.
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Reestruturação e o fim de um legado
A decisão de vender o ativo é parte central do plano de reestruturação “Nissan Next”, implementado pelo atual CEO, Makoto Uchida. A companhia enfrenta anos de dificuldades financeiras, buscando reverter prejuízos operacionais significativos.
A venda do edifício, inaugurado em 2009 no auge da influência do executivo, contrasta fortemente com a filosofia de expansão global agressiva de Ghosn, que ficou famosa por metas ambiciosas como o plano “Nissan Power 88”. A gestão de Uchida, por outro lado, foca em eficiência operacional, redução de custos e concentração em mercados e projetos mais rentáveis.
Embora a venda tenha sido concluída por um valor considerado abaixo da avaliação de mercado, a operação injeta liquidez imediata no caixa da montadora. Ao garantir a permanência no local, a Nissan sinaliza uma tentativa de estabilidade operacional enquanto consolida uma nova fase, distanciando-se da era dos “magnatas automotivos” e focando em uma gestão mais técnica e discreta.
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