Em várias regiões do Brasil é mais vantajoso abastecer com o etanol. O combustível de origem vegetal rende mais potência, mas cobra isso com um consumo maior. Aqui vamos trazer os carros novos que são mais econômicos com álcool.
Usamos como referência a tabela do Inmetro, que mostra dados de um teste padronizado. Ou seja, os valores servem como referência comparativa, já que foram obtidos com a mesma metodologia. No mundo real podem existir divergências devido ao relevo, trânsito, forma de dirigir, temperatura e outros fatores.
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Ter um consumo baixo na cidade é o sonho de todo motorista, pois essa condição é mais comum no dia a dia e afeta mais no bolso. Não é uma surpresa ver que os únicos híbridos plenos flex foram os mais eficientes.
Mas os modelos com sistema leve de 12 volts ficaram de fora, os 1.0 aspirados e um turbinado foram mais eficientes. Confira:
O Corolla é um híbrido pleno e flex (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)
O sistema híbrido que a Toyota adota no Corolla é mais voltado para o uso urbano. Nessa condição o motor elétrico de 72 cv e 16,6 kgfm ajuda mais o 1.8 flex de 101 cv que trabalha no ciclo Atkinson.
Os dois motores trabalham em conjunto, já que a bateria é bem pequena. E como o 1.8 do Corolla híbrido não utiliza injeção direta, ele não está gerando queixas quando usado com etanol como ocorre nas versões sem eletrificação.
Se você gosta do Corolla híbrido, mas acha a versão Altis Premium cara, aguarde um pouco pois a Toyota está prestes a lançar o GLI com essa motorização.
O formato de SUV prejudica o Corolla Cross, mas ele compensa sendo mais fácil de manobrar (Foto: Toyota | Divulgação)
A versão SUV do Toyota Corolla ficou na segunda posição. A diferença de consumo se dá pelas diferenças entre os modelos, como a aerodinâmica, tamanho dos pneus e peso.
Apesar disso, o Corolla Cross leva vantagem no uso urbano por ser mais curto e mais fácil de manobrar. Em contrapartida, ele custa mais caro que o irmão e perde em espaço interno.
O peso baixíssimo e o motor eficiente são os trunfos do Kwid (Foto: Renault | Divulgação)
Com 818 kg, o Renault Kwid é o carro mais leve vendido no Brasil. Isso significa que seu motor 1.0 de três cilindros precisa se esforçar menos para botar o veículo em movimento.
Um peso baixo é bom tanto para o desempenho quanto para o consumo. Porém o 1.0 de 70 cv e 10 kgfm também possui seu papel nessa média de consumo.
O HB20 foi um dos pioneiros do motor de três cilindros no Brasil e ainda agrada pelo consumo (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)
O Hyundai HB20 está sempre entre os cinco carros mais vendidos do Brasil. Ele está entre os mais econômicos do país quando equipado com etanol, com a boa média de 9,9 km/l.
Seu motor 1.0 de três cilindros é o mesmo desde o lançamento em 2013, mas passou por algumas atualizações. Com etanol ele rende 80 cv e 10,2 kgm. Além da eficiência, o HB20 vem com um bom pacote de equipamentos desde o modelo Comfort.
O Onix é o único turbinado nessa lista (Foto: Chevrolet | Divulgação)
Para quem roda na cidade e quer mais desempenho que um 1.0 aspirado, o Chevrolet Onix Turbo manual é a pedida. Ele é o mais rápido dos carros dessa lista e seu consumo ficou praticamente empatado com o do Hyundai HB20.
O motor 1.0 turbo do Onix não recebeu injeção direta como o irmão Tracker. Sua potência foi reduzida para 115,5 cv, para ficar enquadrado no programa de carros sustentáveis.
O Chevrolet Onix Turbo utiliza câmbio manual de seis marchas, que ajuda tanto a reduzir o consumo quanto no desempenho. Com gasolina ele também fica entre os mais eficientes, mas aí é outro assunto.
Na estrada é onde os carros são mais econômicos, com exceção dos híbridos. Boas médias nessa situação significa menos paradas em uma viagem. Aqui a lista só teve carros 1.0, sendo três turbinados e dois aspirados.
O 1.0 turbo da Chevrolet tem foco em consumo baixo (Foto: Chevrolet | Divulgação)
O Chevrolet Onix 1.0 Turbo manual é o único carro a estar presente nas listas dos mais econômicos com etanol na cidade e na estrada. Aqui ele foi o mais eficiente, com 12,4 km/l de média segundo a metodologia do Inmetro.
O motor 1.0 de três cilindros da Chevrolet, seja nas versões aspiradas ou nas turbinadas, está sempre entre os mais econômicos. Aqui ele foi favorecido pelo câmbio manual de seis marchas, que rouba menos potência que o automático e permite rotações baixas em velocidade de cruzeiro.
O Fiat Cronos 1.0 não é rápido, mas pelo menos bebe pouco (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)
O Fiat Cronos 1.0 é um sedã familiar com o maior porta-malas do segmento e também o mais econômico na estrada com etanol. Só não pode exigir desempenho dele, pois o carro é pesado para o 1.0 Firefly.
Ele pode ser uma boa pedida para quem mora em regiões mais planas, as subidas são o calcanhar de Aquiles desse carro. Mas se não tive pressa, será recompensado com boas médias.
O Virtus é grande, mas seu motor turbo fornece bom desempenho sem consumir muito (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
O motor 170 TSI da Volkswagen possui um turbo menor que o 200 TSI. Isso significa que ele enche mais rápido e responde com suavidade, apesar de entregar menos força.
Ele é mais voltado para a economia, como podemos ver aqui. O Virtus é um sedã classificado como compacto, mas seu porte rivaliza com alguns médios. Seu coeficiente aerodinâmico baixo, de 0,29, explica ele ter média melhor que o irmão Polo.
O Polo é o único automático aqui (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)
A tabela do Inmetro ainda consta o Polo 170 TSI manual, mas ele não é mais oferecido pela Volkswagen. O modelo Sense, com câmbio automático, conseguiu médias boas na rodovia.
O câmbio automático usado nos carros com o 170 TSI é o mesmo que era usado com o 1.6 16v aspirado, que rouba menos potência do motor e ajuda no consumo. O Polo é o único carro nessa lista que não possui cambio manual.
O peso do sedã é pouco maior que o do hatch e ele ainda conta com aerodinâmica melhor (Foto: Hyundai | Divulgação)
Os sedãs se dão melhor que os hatches no consumo rodoviário por causa da aerodinâmica. O Hyundai HB20S também possui o benefício de ser bem leve para um três volumes, com 1.019 kg. Por isso, ele não é tão lento quanto o rival Fiat Cronos.
Fora o bom consumo com etanol, o Hyundai HB20S 1.0 capricha na segurança e no pacote de equipamentos. Seu porta-malas de 475 litros ainda fica atrás dos rivais.
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Usamos como referência a tabela do Inmetro, que mostra dados de um teste padronizado. Ou seja, os valores servem como referência comparativa, já que foram obtidos com a mesma metodologia. No mundo real podem existir divergências devido ao relevo, trânsito, forma de dirigir, temperatura e outros fatores.
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Os carros mais econômicos com etanol na cidade
Ter um consumo baixo na cidade é o sonho de todo motorista, pois essa condição é mais comum no dia a dia e afeta mais no bolso. Não é uma surpresa ver que os únicos híbridos plenos flex foram os mais eficientes.
Mas os modelos com sistema leve de 12 volts ficaram de fora, os 1.0 aspirados e um turbinado foram mais eficientes. Confira:
1. Toyota Corolla Altis Premium Hybrid: 12,5 km/l

O Corolla é um híbrido pleno e flex (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)
O sistema híbrido que a Toyota adota no Corolla é mais voltado para o uso urbano. Nessa condição o motor elétrico de 72 cv e 16,6 kgfm ajuda mais o 1.8 flex de 101 cv que trabalha no ciclo Atkinson.
Os dois motores trabalham em conjunto, já que a bateria é bem pequena. E como o 1.8 do Corolla híbrido não utiliza injeção direta, ele não está gerando queixas quando usado com etanol como ocorre nas versões sem eletrificação.
Se você gosta do Corolla híbrido, mas acha a versão Altis Premium cara, aguarde um pouco pois a Toyota está prestes a lançar o GLI com essa motorização.
2. Toyota Corolla Cross XRX Hybrid: 11,6 km/l

O formato de SUV prejudica o Corolla Cross, mas ele compensa sendo mais fácil de manobrar (Foto: Toyota | Divulgação)
A versão SUV do Toyota Corolla ficou na segunda posição. A diferença de consumo se dá pelas diferenças entre os modelos, como a aerodinâmica, tamanho dos pneus e peso.
Apesar disso, o Corolla Cross leva vantagem no uso urbano por ser mais curto e mais fácil de manobrar. Em contrapartida, ele custa mais caro que o irmão e perde em espaço interno.
3. Renault Kwid: 10,4 km/l

O peso baixíssimo e o motor eficiente são os trunfos do Kwid (Foto: Renault | Divulgação)
Com 818 kg, o Renault Kwid é o carro mais leve vendido no Brasil. Isso significa que seu motor 1.0 de três cilindros precisa se esforçar menos para botar o veículo em movimento.
Um peso baixo é bom tanto para o desempenho quanto para o consumo. Porém o 1.0 de 70 cv e 10 kgfm também possui seu papel nessa média de consumo.
4. Hyundai HB20 1.0: 9,9 km/l

O HB20 foi um dos pioneiros do motor de três cilindros no Brasil e ainda agrada pelo consumo (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)
O Hyundai HB20 está sempre entre os cinco carros mais vendidos do Brasil. Ele está entre os mais econômicos do país quando equipado com etanol, com a boa média de 9,9 km/l.
Seu motor 1.0 de três cilindros é o mesmo desde o lançamento em 2013, mas passou por algumas atualizações. Com etanol ele rende 80 cv e 10,2 kgm. Além da eficiência, o HB20 vem com um bom pacote de equipamentos desde o modelo Comfort.
5. Chevrolet Onix 1.0 Turbo Manual: 9,8 km/l

O Onix é o único turbinado nessa lista (Foto: Chevrolet | Divulgação)
Para quem roda na cidade e quer mais desempenho que um 1.0 aspirado, o Chevrolet Onix Turbo manual é a pedida. Ele é o mais rápido dos carros dessa lista e seu consumo ficou praticamente empatado com o do Hyundai HB20.
O motor 1.0 turbo do Onix não recebeu injeção direta como o irmão Tracker. Sua potência foi reduzida para 115,5 cv, para ficar enquadrado no programa de carros sustentáveis.
O Chevrolet Onix Turbo utiliza câmbio manual de seis marchas, que ajuda tanto a reduzir o consumo quanto no desempenho. Com gasolina ele também fica entre os mais eficientes, mas aí é outro assunto.
Os carros mais econômicos com etanol na estrada
Na estrada é onde os carros são mais econômicos, com exceção dos híbridos. Boas médias nessa situação significa menos paradas em uma viagem. Aqui a lista só teve carros 1.0, sendo três turbinados e dois aspirados.
1. Chevrolet Onix 1.0 Turbo manual: 12,4 km/l

O 1.0 turbo da Chevrolet tem foco em consumo baixo (Foto: Chevrolet | Divulgação)
O Chevrolet Onix 1.0 Turbo manual é o único carro a estar presente nas listas dos mais econômicos com etanol na cidade e na estrada. Aqui ele foi o mais eficiente, com 12,4 km/l de média segundo a metodologia do Inmetro.
O motor 1.0 de três cilindros da Chevrolet, seja nas versões aspiradas ou nas turbinadas, está sempre entre os mais econômicos. Aqui ele foi favorecido pelo câmbio manual de seis marchas, que rouba menos potência que o automático e permite rotações baixas em velocidade de cruzeiro.
2. Fiat Cronos 1.0: 11,2 km/l

O Fiat Cronos 1.0 não é rápido, mas pelo menos bebe pouco (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)
O Fiat Cronos 1.0 é um sedã familiar com o maior porta-malas do segmento e também o mais econômico na estrada com etanol. Só não pode exigir desempenho dele, pois o carro é pesado para o 1.0 Firefly.
Ele pode ser uma boa pedida para quem mora em regiões mais planas, as subidas são o calcanhar de Aquiles desse carro. Mas se não tive pressa, será recompensado com boas médias.
3. Volkswagen Virtus 170 TSI manual: 11,2 km/l

O Virtus é grande, mas seu motor turbo fornece bom desempenho sem consumir muito (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
O motor 170 TSI da Volkswagen possui um turbo menor que o 200 TSI. Isso significa que ele enche mais rápido e responde com suavidade, apesar de entregar menos força.
Ele é mais voltado para a economia, como podemos ver aqui. O Virtus é um sedã classificado como compacto, mas seu porte rivaliza com alguns médios. Seu coeficiente aerodinâmico baixo, de 0,29, explica ele ter média melhor que o irmão Polo.
4. Volkswagen Polo Sense 170 TSI automático: 11,1 km/l

O Polo é o único automático aqui (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)
A tabela do Inmetro ainda consta o Polo 170 TSI manual, mas ele não é mais oferecido pela Volkswagen. O modelo Sense, com câmbio automático, conseguiu médias boas na rodovia.
O câmbio automático usado nos carros com o 170 TSI é o mesmo que era usado com o 1.6 16v aspirado, que rouba menos potência do motor e ajuda no consumo. O Polo é o único carro nessa lista que não possui cambio manual.
5. Hyundai HB20S: 1.0 10,9 km/l

O peso do sedã é pouco maior que o do hatch e ele ainda conta com aerodinâmica melhor (Foto: Hyundai | Divulgação)
Os sedãs se dão melhor que os hatches no consumo rodoviário por causa da aerodinâmica. O Hyundai HB20S também possui o benefício de ser bem leve para um três volumes, com 1.019 kg. Por isso, ele não é tão lento quanto o rival Fiat Cronos.
Fora o bom consumo com etanol, o Hyundai HB20S 1.0 capricha na segurança e no pacote de equipamentos. Seu porta-malas de 475 litros ainda fica atrás dos rivais.
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