Nos últimos anos é notável que a indústria tem avançado rapidamente na transição para a eletrificação, mesmo com percalços como falta de estrutura, preços elevados, baterias de baixa autonomia e demais fatores que ainda geram dúvidas no consumidor. Entretanto, os Estados Unidos parecem ter desacelerado o passo nessa mudança. A diferença no crescimento entre a América do Norte e os outros mercados, como China e Europa, chama atenção.
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De janeiro a julho de 2025, 10,7 milhões de EVs foram vendidos em todo o mundo, uma alta de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior. A maior parte dessas vendas ocorreu na China, com mais de 6 milhões de unidades (+29%). A Europa manteve seu ritmo expressivo, com 2,3 milhões de unidades vendidas.
Em contraste a esses mercados, a América do Norte registrou apenas 1 milhão de unidades, um número bem tímido em relação aos outros mercados.
Alguns fatores podem ser os motivadores desse crescimento global. Políticas públicas como subsídios, incentivos fiscais e regulamentações ambientais na China e na União Europeia podem ser fatores determinantes para o alto número de vendas.
Já no continente norte-americano, as tarifas elevadas e a queda dos incentivos federais podem ser um impedimento para o crescimento dos EVs. Além disso, existe uma forte resistência cultural do público. O crescimento contido nos Estados Unidos pode refletir as incertezas políticas em relação às tarifas para essa classe de veículos.
Apesar da tendência positiva, já existem sinais de enfraquecimento em alguns mercados. Na China, houve queda de 13% nas vendas de junho para julho, possivelmente ligada a programas de subsídios questionáveis. Mesmo assim, a tendência global permanece positiva, com mercados fora dos EUA.
A trajetória de crescimento global dos veículos elétricos em 2025 continua forte e ascendente, mesmo com algumas baixas regionais. China e Europa lideram o movimento, consolidando-se como motores principais da transição energética no setor automotivo.
Os EUA seguem em ritmo mais lento, mas o impacto de políticas fiscais e futuras decisões governamentais será determinante. De certa forma, a eletrificação dos transportes está consolidada como inevitável no médio e longo prazo, mas cada região encara esse processo de maneira distinta.
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Um panorama das vendas globais de carros elétricos
De janeiro a julho de 2025, 10,7 milhões de EVs foram vendidos em todo o mundo, uma alta de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior. A maior parte dessas vendas ocorreu na China, com mais de 6 milhões de unidades (+29%). A Europa manteve seu ritmo expressivo, com 2,3 milhões de unidades vendidas.
Em contraste a esses mercados, a América do Norte registrou apenas 1 milhão de unidades, um número bem tímido em relação aos outros mercados.
Alguns fatores podem ser os motivadores desse crescimento global. Políticas públicas como subsídios, incentivos fiscais e regulamentações ambientais na China e na União Europeia podem ser fatores determinantes para o alto número de vendas.
Já no continente norte-americano, as tarifas elevadas e a queda dos incentivos federais podem ser um impedimento para o crescimento dos EVs. Além disso, existe uma forte resistência cultural do público. O crescimento contido nos Estados Unidos pode refletir as incertezas políticas em relação às tarifas para essa classe de veículos.
Sinais de desaceleração global
Apesar da tendência positiva, já existem sinais de enfraquecimento em alguns mercados. Na China, houve queda de 13% nas vendas de junho para julho, possivelmente ligada a programas de subsídios questionáveis. Mesmo assim, a tendência global permanece positiva, com mercados fora dos EUA.
Futuro dos elétricos
A trajetória de crescimento global dos veículos elétricos em 2025 continua forte e ascendente, mesmo com algumas baixas regionais. China e Europa lideram o movimento, consolidando-se como motores principais da transição energética no setor automotivo.
Os EUA seguem em ritmo mais lento, mas o impacto de políticas fiscais e futuras decisões governamentais será determinante. De certa forma, a eletrificação dos transportes está consolidada como inevitável no médio e longo prazo, mas cada região encara esse processo de maneira distinta.
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