A Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário dos Estados Unidos (NHTSA), em conjunto com o FBI, ampliou a investigação sobre airbags chineses importados ilegalmente, que estariam causando mortes e ferimentos graves no país.
Os airbags investigados foram instalados como peças de reposição após acidentes, e apresentaram falhas severas durante a ativação, incluindo não inflar corretamente ou expelir estilhaços metálicos, o que levou às lesões fatais.
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Desde 2017, oito incidentes foram registrados envolvendo infladores da empresa Jilin Province Deiannua Automobile Safety System Company (DTN), resultando em seis mortes e dois feridos graves, um caso a mais do que as autoridades contabilizavam no mês passado.
A NHTSA destaca que os defeitos são semelhantes aos que marcaram os escândalos da Takata e da ARC Automotive. No entanto, neste caso, não há indícios de que as falhas estejam relacionadas aos veículos, e sim exclusivamente aos módulos de airbag de reposição.
Os primeiros sinais de alerta surgiram em 2012, quando a agência identificou a venda online de airbags falsificados ou abaixo do padrão. Na época, não havia registros de acidentes associados ao problema. O cenário mudou em 2017, com a ruptura de um airbag de um Honda Civic 2009, que matou o motorista. Embora o inflador não fosse da DTN, o caso chamou a atenção das autoridades.
A partir de 2023, a gravidade aumentou com a confirmação de airbags defectivos fabricados pela DTN em veículos como o Chevrolet Malibu e o Hyundai Sonata. Apenas nos últimos dois anos, quatro rupturas ocorreram em Malibus e dois casos fatais envolvendo Sonatas foram registrados.
A DTN afirma que não comercializa seus produtos nos Estados Unidos, o que leva a NHTSA a acreditar que os infladores tenham sido importados de forma ilegal, dificultando a rastreabilidade dos componentes e a estimativa do risco. Ainda assim, a agência calcula que menos de 10 mil veículos estejam potencialmente equipados com airbags comprometidos.
Autoridades recomendam que proprietários de carros já envolvidos em acidentes verifiquem a origem das peças utilizadas no reparo. Na ausência de comprovação de componentes originais (OEM), a orientação é evitar o uso do veículo até que um módulo de airbag certificado seja instalado.
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Os airbags investigados foram instalados como peças de reposição após acidentes, e apresentaram falhas severas durante a ativação, incluindo não inflar corretamente ou expelir estilhaços metálicos, o que levou às lesões fatais.
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Desde 2017, oito incidentes foram registrados envolvendo infladores da empresa Jilin Province Deiannua Automobile Safety System Company (DTN), resultando em seis mortes e dois feridos graves, um caso a mais do que as autoridades contabilizavam no mês passado.
A NHTSA destaca que os defeitos são semelhantes aos que marcaram os escândalos da Takata e da ARC Automotive. No entanto, neste caso, não há indícios de que as falhas estejam relacionadas aos veículos, e sim exclusivamente aos módulos de airbag de reposição.
O que aconteceu?
Os primeiros sinais de alerta surgiram em 2012, quando a agência identificou a venda online de airbags falsificados ou abaixo do padrão. Na época, não havia registros de acidentes associados ao problema. O cenário mudou em 2017, com a ruptura de um airbag de um Honda Civic 2009, que matou o motorista. Embora o inflador não fosse da DTN, o caso chamou a atenção das autoridades.
A partir de 2023, a gravidade aumentou com a confirmação de airbags defectivos fabricados pela DTN em veículos como o Chevrolet Malibu e o Hyundai Sonata. Apenas nos últimos dois anos, quatro rupturas ocorreram em Malibus e dois casos fatais envolvendo Sonatas foram registrados.
A DTN afirma que não comercializa seus produtos nos Estados Unidos, o que leva a NHTSA a acreditar que os infladores tenham sido importados de forma ilegal, dificultando a rastreabilidade dos componentes e a estimativa do risco. Ainda assim, a agência calcula que menos de 10 mil veículos estejam potencialmente equipados com airbags comprometidos.
Autoridades recomendam que proprietários de carros já envolvidos em acidentes verifiquem a origem das peças utilizadas no reparo. Na ausência de comprovação de componentes originais (OEM), a orientação é evitar o uso do veículo até que um módulo de airbag certificado seja instalado.
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