A Fiat celebrará 50 anos de operações no Brasil em 2026. A planta de Betim foi inaugurada no dia 9 de julho de 1976. E para marcar a efeméride, a marca prepara um modelo inédito que irá gerar uma nova família de produtos. Apesar de não confirmarem explicitamente, o novo carro será derivado do Grande Panda.
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E o Grande Panda pode ser uma das atrações do Salão do Automóvel de São Paulo. Durante sua primeira coletiva como presidente da Stellantis para América do Sul, Herlander Zola, detalhou os planos de expansão do grupo para a região, como a importância da estreia da Leapmotor, a chegada da Ram Dakota, do Jeep Avenger e também do próximo produto da Fiat. Questionado sobre o que seria esse produto, o executivo foi evasivo.
Ao fim da coletiva, naquela marcação padrão da imprensa sobre o entrevistado, perguntamos novamente: “Panda no Salão?”, e o executivo esquivou se marcar falta. Claro que ele não quer estragar a surpresa, já que faltam pouco mais de duas semanas para o retorno da mostra automotiva, palco onde a marca sempre revelou grandes novidades, como os conceitos que dariam vida a Toro e Fastback, por exemplo. E depois de sete anos, sem VW e GM, a Fiat com certeza quer ser a dona do Anhembi.
Além disso, seria uma forma de manter o assunto aquecido até o lançamento comercial que deverá ocorrer às vésperas do aniversário da marca no Brasil. Mas fato é que o Grande Panda está em desenvolvimento avançado, para não dizer completo.
Mula do Grande Panda brasileiro foi flagrado com peças de Citroën C3 para não chamar atenção (Foto: Felipe Boutros | AutoPapo)
Nossa reportagem já flagrou o carro em testes nas ruas de Belo Horizonte. Inclusive com peças definitivas, que também foram clicadas pelo jornalista Marlos Ney Vidal, do Autos Segredos. Algumas fontes afirmam que o carro está pronto, mas muito bem guardado.
O Grande Panda chegou ao mercado europeu há poucos meses. Trata-se de um hatch com perfil aventureiro e estilo cubista, que presta homenagem ao modelo original (lançado em 1980).
Formas retilíneas estarão presentes no modelo brasileiro e serão incorporadas nos novos projetos
No Velho Mundo ele é oferecido com versões a combustão, híbrida e 100% elétrica. O Grande Panda será a base para uma nova família de produtos com direito a SUVs e picapes.
Quando fomos até a Turim, na Itália, o vice-presidente de Marketing da Fiat, Frederico Bataglia, deixou claro que a marca lançará cinco novos produtos até 2030. A partir dele são esperados sucessores de Strada (ou Toro), assim como Fastback e Pulse, e até mesmo um novo SUV de sete lugares, que é um segmento que a Fiat não disputa desde as aposentadorias de Doblò e Freemont.
Por dentro, o painel oval é uma referência direta à pista de testes no teto da fábrica de Lingotto, em Turim
Sobre motorização é esperado que o Grande Panda utiliza o que a Stellantis tem na prateleira, como os motores Firefly 1.0 e 1.3, assim como a unidade T200 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque, combinada com módulo elétrico BSG.
O que ninguém sabe, no entanto, qual será o nome do carro. Panda é um nome de prestígio na Europa, mas com pouca afetividade para o consumidor brasileiro como foi Uno, Palio e o próprio Argo. Mas será preciso esperar, pois o presidente é bom de drible e não deixa escapar nada.
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E o Grande Panda pode ser uma das atrações do Salão do Automóvel de São Paulo. Durante sua primeira coletiva como presidente da Stellantis para América do Sul, Herlander Zola, detalhou os planos de expansão do grupo para a região, como a importância da estreia da Leapmotor, a chegada da Ram Dakota, do Jeep Avenger e também do próximo produto da Fiat. Questionado sobre o que seria esse produto, o executivo foi evasivo.
No caso da Fiat, claramente a gente está falando de um lançamento de um produto completamente novo. Posso garantir que é muito relevante para o mercado, no segmento onde ele vai atuar. Mas eu preciso guardar alguma novidade para o Salão do Automóvel. Eu não consigo adiantar, mas posso garantir que é um veículo muito competitivo”, deixa no ar, o executivo.
Ao fim da coletiva, naquela marcação padrão da imprensa sobre o entrevistado, perguntamos novamente: “Panda no Salão?”, e o executivo esquivou se marcar falta. Claro que ele não quer estragar a surpresa, já que faltam pouco mais de duas semanas para o retorno da mostra automotiva, palco onde a marca sempre revelou grandes novidades, como os conceitos que dariam vida a Toro e Fastback, por exemplo. E depois de sete anos, sem VW e GM, a Fiat com certeza quer ser a dona do Anhembi.
Além disso, seria uma forma de manter o assunto aquecido até o lançamento comercial que deverá ocorrer às vésperas do aniversário da marca no Brasil. Mas fato é que o Grande Panda está em desenvolvimento avançado, para não dizer completo.
Mula do Grande Panda brasileiro foi flagrado com peças de Citroën C3 para não chamar atenção (Foto: Felipe Boutros | AutoPapo)
Nossa reportagem já flagrou o carro em testes nas ruas de Belo Horizonte. Inclusive com peças definitivas, que também foram clicadas pelo jornalista Marlos Ney Vidal, do Autos Segredos. Algumas fontes afirmam que o carro está pronto, mas muito bem guardado.
O Fiat Grande Panda
O Grande Panda chegou ao mercado europeu há poucos meses. Trata-se de um hatch com perfil aventureiro e estilo cubista, que presta homenagem ao modelo original (lançado em 1980).
Formas retilíneas estarão presentes no modelo brasileiro e serão incorporadas nos novos projetos
No Velho Mundo ele é oferecido com versões a combustão, híbrida e 100% elétrica. O Grande Panda será a base para uma nova família de produtos com direito a SUVs e picapes.
Quando fomos até a Turim, na Itália, o vice-presidente de Marketing da Fiat, Frederico Bataglia, deixou claro que a marca lançará cinco novos produtos até 2030. A partir dele são esperados sucessores de Strada (ou Toro), assim como Fastback e Pulse, e até mesmo um novo SUV de sete lugares, que é um segmento que a Fiat não disputa desde as aposentadorias de Doblò e Freemont.
Por dentro, o painel oval é uma referência direta à pista de testes no teto da fábrica de Lingotto, em Turim
Sobre motorização é esperado que o Grande Panda utiliza o que a Stellantis tem na prateleira, como os motores Firefly 1.0 e 1.3, assim como a unidade T200 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque, combinada com módulo elétrico BSG.
O que ninguém sabe, no entanto, qual será o nome do carro. Panda é um nome de prestígio na Europa, mas com pouca afetividade para o consumidor brasileiro como foi Uno, Palio e o próprio Argo. Mas será preciso esperar, pois o presidente é bom de drible e não deixa escapar nada.
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