Há uns 30 anos, a prioridade na hora de escolher um novo modelo de carro era seu motor. Qual modelo tinha melhor potência, tamanho ou torque eram os principais diferenciais competitivos. Mas hoje em dia, a grande parte dos consumidores não está tão ligada nisso, o foco de interesse está em outros elementos do automóvel. Os compradores buscam o veículo com melhor design, central multimídia e autonomia, sem ligar muito para o tipo de motor.
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Marcas como a Ford começaram a notar essas mudanças em seus consumidores e adotaram um novo posicionamento. John Lawler, o vice-presidente da Ford, entende as mudanças do mercado e com isso a marca se posicionará de outra maneira quando se fala de motor.
A marca aponta que não vê mais a necessidade de desenvolver internamente todos os seus propulsores. Ela planeja terceirizar a fabricação e focar seus recursos e pesquisas em outras áreas. Com isso, a marca espera diminuir o tempo de desenvolvimento de seus carros e até mesmo criar modelos com valores mais competitivos no mercado.
Marcas como a Mercedes-Benz já utilizam motores de outros fabricantes, como o da Renault usado no Classe A. A Renault possui também parceria com a Geely, para produção de motores de diversas marcas.
Outras empresas também vêm notando as mudanças do público. A BMW alterou os modelos da série, migrando de uma tração traseira para uma dianteira sem que isso afetasse suas vendas, já que o público-alvo da marca pouco se importa com o tipo de tração.
A China se encaminha para se tornar o principal fornecedor global de motores terceirizados. A própria Ford reconhece que o custo de produção chinês é cerca de 30% mais barato que em qualquer outro país. Com isso, o mercado chinês deve ser capaz de suprir a nova demanda que surgirá por motores fabricados fora das montadoras.
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Marcas como a Ford começaram a notar essas mudanças em seus consumidores e adotaram um novo posicionamento. John Lawler, o vice-presidente da Ford, entende as mudanças do mercado e com isso a marca se posicionará de outra maneira quando se fala de motor.
Não acho que os consumidores realmente pensem em motores da mesma forma que pensavam há 30 anos”.
A marca aponta que não vê mais a necessidade de desenvolver internamente todos os seus propulsores. Ela planeja terceirizar a fabricação e focar seus recursos e pesquisas em outras áreas. Com isso, a marca espera diminuir o tempo de desenvolvimento de seus carros e até mesmo criar modelos com valores mais competitivos no mercado.
Marcas como a Mercedes-Benz já utilizam motores de outros fabricantes, como o da Renault usado no Classe A. A Renault possui também parceria com a Geely, para produção de motores de diversas marcas.
Outras empresas também vêm notando as mudanças do público. A BMW alterou os modelos da série, migrando de uma tração traseira para uma dianteira sem que isso afetasse suas vendas, já que o público-alvo da marca pouco se importa com o tipo de tração.
A China se encaminha para se tornar o principal fornecedor global de motores terceirizados. A própria Ford reconhece que o custo de produção chinês é cerca de 30% mais barato que em qualquer outro país. Com isso, o mercado chinês deve ser capaz de suprir a nova demanda que surgirá por motores fabricados fora das montadoras.
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