Um Ford Mustang 1966 recebeu toda a estrutura tecnológica de um Tesla Model 3, incluindo até recursos de piloto automático. O projeto foi desenvolvido pela Calimotive, uma empresa da Califórnia especializada em desmontar carros elétricos (EVs) da Tesla e revender peças. Vale ressaltar que a empresa não atua como restauradora de clássicos, mas sim como fornecedora de componentes da Tesla. Porém, depois de anos observando essa demanda, decidiu criar seu próprio carro convertido como uma espécie de vitrine.
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O carro final não é apenas uma restauração, nem apenas uma troca de carroceria: é quase uma “quimera automotiva”. Ele une um ícone clássico com tecnologia moderna. A carroceria do Mustang foi preservada, mas recebeu alguns ajustes, entre eles, os para-lamas foram alargados em cerca de 6 cm e os painéis laterais estendidos para esconder a bateria de alta voltagem.
A equipe ainda transplantou para o Mustang os chassis dianteiro e traseiro de um Tesla Model 3, além da bateria completa. E, para conseguir manter as proporções originais do cupê, a caixa da bateria foi encurtada. Ao todo, três seções do assoalho do Tesla foram enxertadas no Mustang.
O Mustang manteve o seu visual icônico dos anos 1960, mas a experiência de direção é de um Tesla moderno. O Autopilot e o Summon — função que movimenta o carro sozinho em pequenas manobras, estão presentes na versão final.
O mais curioso é que a própria Tesla reconheceu e divulgou o projeto em suas redes sociais.
O carro usa o conjunto de motores duplos do Tesla Model 3, entregando aproximadamente 400 cv e 65,4 kgfm de torque. Estima-se que acelere de 0 a 100 km/h em cerca de 3,5 segundos, mantendo o desempenho esportivo esperado de um Tesla. A autonomia esperada é de cerca de 320 km por carga.
O projeto segue uma tendência de adaptar conjuntos elétricos em carrocerias antigas. Ford e GM já desenvolveram versões elétricas de modelos clássicos, como uma Chevrolet Blazer K5. No Reino Unido, a Goblin Works Garage instalou um kit elétrico num pequeno Fiat 500, de primeira geração. Até a Jaguar criou uma versão elétrica do imorta E-Type. É uma tendência que tenderá aumentar daqui em diante.
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O processo de criação
O carro final não é apenas uma restauração, nem apenas uma troca de carroceria: é quase uma “quimera automotiva”. Ele une um ícone clássico com tecnologia moderna. A carroceria do Mustang foi preservada, mas recebeu alguns ajustes, entre eles, os para-lamas foram alargados em cerca de 6 cm e os painéis laterais estendidos para esconder a bateria de alta voltagem.
A equipe ainda transplantou para o Mustang os chassis dianteiro e traseiro de um Tesla Model 3, além da bateria completa. E, para conseguir manter as proporções originais do cupê, a caixa da bateria foi encurtada. Ao todo, três seções do assoalho do Tesla foram enxertadas no Mustang.
O Mustang manteve o seu visual icônico dos anos 1960, mas a experiência de direção é de um Tesla moderno. O Autopilot e o Summon — função que movimenta o carro sozinho em pequenas manobras, estão presentes na versão final.
O mais curioso é que a própria Tesla reconheceu e divulgou o projeto em suas redes sociais.
When you love vintage cars, but also want your car to drive itself
‘66 Mustang on the outside, Tesla on the inside — converted by @Tutrifour pic.twitter.com/pkBr3DJHAb
— Tesla (@Tesla) August 8, 2025
Desempenho e autonomia
O carro usa o conjunto de motores duplos do Tesla Model 3, entregando aproximadamente 400 cv e 65,4 kgfm de torque. Estima-se que acelere de 0 a 100 km/h em cerca de 3,5 segundos, mantendo o desempenho esportivo esperado de um Tesla. A autonomia esperada é de cerca de 320 km por carga.
Veo 3 prompt came to life. Tesla Mustang 3 pic.twitter.com/JM6P44Inoa
— Yaro (@Tutrifour) June 22, 2025
O projeto segue uma tendência de adaptar conjuntos elétricos em carrocerias antigas. Ford e GM já desenvolveram versões elétricas de modelos clássicos, como uma Chevrolet Blazer K5. No Reino Unido, a Goblin Works Garage instalou um kit elétrico num pequeno Fiat 500, de primeira geração. Até a Jaguar criou uma versão elétrica do imorta E-Type. É uma tendência que tenderá aumentar daqui em diante.
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