A transição para os veículos elétricos cobrou um preço alto da Honda, forçando a montadora a admitir o impacto financeiro do desaquecimento global deste segmento. A empresa registrou uma baixa contábil de € 1,23 bilhão relacionada aos seus investimentos na tecnologia. Em entrevista ao Automotive News, o vice-presidente da companhia, Noriya Kaihara, foi taxativo ao reconhecer o declínio “devido às baixas vendas de veículos elétricos” como fator central para o revés nas contas.
A admissão do executivo veio acompanhada de uma mudança drástica nas metas de médio prazo: diante do cenário adverso, a Honda cortou sua previsão de vendas de elétricos puros até 2030 de dois milhões para apenas 700 mil unidades.
Aos poucos, marca focará em carros com sistema híbrido e:HEV (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
A nova estratégia prioriza o pragmatismo: o foco agora se volta para os modelos híbridos, com o objetivo de comercializar 2,2 milhões de veículos com essa motorização no mesmo período, aproveitando uma tecnologia que se mostrou mais rentável e aceita pelo consumidor atual.
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O movimento alinha a Honda a outras montadoras japonesas, como a Toyota, que há tempos defendem uma transição mais gradual e vêm colhendo lucros recordes com a aposta na hibridização. Essa postura contrasta com a pressão regulatória da União Europeia, mas reflete a realidade de um mercado onde o avanço dos elétricos ocorre em ritmo inferior ao projetado.
Apesar do choque de realidade, o objetivo de longo prazo de tornar a marca 100% elétrica até 2040 permanece oficialmente de pé. No entanto, a diretoria reconhece que o cronograma da eletrificação sofreu um atraso inevitável. Diante de um ambiente de negócios mais complexo, a empresa sinaliza que continuará revisando seus investimentos e volumes de produção para equilibrar a inovação necessária com a saúde financeira da operação.
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A admissão do executivo veio acompanhada de uma mudança drástica nas metas de médio prazo: diante do cenário adverso, a Honda cortou sua previsão de vendas de elétricos puros até 2030 de dois milhões para apenas 700 mil unidades.
Aos poucos, marca focará em carros com sistema híbrido e:HEV (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
A nova estratégia prioriza o pragmatismo: o foco agora se volta para os modelos híbridos, com o objetivo de comercializar 2,2 milhões de veículos com essa motorização no mesmo período, aproveitando uma tecnologia que se mostrou mais rentável e aceita pelo consumidor atual.
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Dificuldades gerais
O movimento alinha a Honda a outras montadoras japonesas, como a Toyota, que há tempos defendem uma transição mais gradual e vêm colhendo lucros recordes com a aposta na hibridização. Essa postura contrasta com a pressão regulatória da União Europeia, mas reflete a realidade de um mercado onde o avanço dos elétricos ocorre em ritmo inferior ao projetado.
Apesar do choque de realidade, o objetivo de longo prazo de tornar a marca 100% elétrica até 2040 permanece oficialmente de pé. No entanto, a diretoria reconhece que o cronograma da eletrificação sofreu um atraso inevitável. Diante de um ambiente de negócios mais complexo, a empresa sinaliza que continuará revisando seus investimentos e volumes de produção para equilibrar a inovação necessária com a saúde financeira da operação.
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