A última atualização da tabela de eficiência energética do Inmetro revelou como será o retorno da MG ao Brasil. Os modelos MG4, S5 e Cyerster foram homologados e já tiveram a autonomia aferida em nossa metodologia padronizada.
Isso é um indicativo de que a estreia da marca está próximo, mas a MG ainda não fez anúncios de forma oficial. A marca, que faz parte da Shanghai Automotive Industry Corporation (SAIC) está presente no Brasil de forma oficial, não veio através de importadoras como foi na curta incursão feita em 2011.
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A MG Motor é um tradicional fabricante britânico fundado em 1924 e que faliu em 2005, quando era da Rover. A SAIC comprou a marca nesse ano, hoje ela só possui o nome de herança britânica.
A marca MG é usada pela SAIC para suas incursões globais. Ela já está bem estabelecida em mercados como o europeu, o australiano e o mexicano. No Brasil ela poderá ser uma concorrente forte para a BYD e a GWM.
Esse hatch foi homologado em versões de tração traseira ou integral
Sua autonomia supera com folga a do BYD Dolphin
O interior segue o visto em outros chineses
Uma prova de que a MG está de olho no sucesso da BYD é o MG4. Ele é um hatch compacto de porte similar ao do Dolphin e se consagrou como o segundo elétrico mais vendido do Reino Unido em 2023.
O MG4 mede 4,28 m de comprimento, 1,83 m de largura e 2,70 de entre-eixos. Na tabela do Inmetro constam três versões, todas com bateria de 64 kWh. As duas de tração traseira possuem 364 km de autonomia, a de tração integral possui alcance de 279 km.
Como comparação, o Dolphin GS tem autonomia de 291 km e o modelo Plus com bateria maior pode rodar até 330 km com uma carga. O MG4 de apenas um motor já supera o rival nesse quesito.
Sua autonomia é boa, mas não supera alguns rivais
A tração é apenas traseira
O ambiente parece ser mais sofisticado que o do hatch
O segmento de SUVs médios elétricos é o que está recebendo a maior quantidade de lançamentos vindos das novas marcas chinesas — apesar de ser um segmento fraco. A MG homologou um carro dessa categoria no Brasil, o S5.
Ele compartilha a plataforma com o MG4, porém as medidas são maiores: 4,47 m de comprimento, 1,85 m de largura e 2,73 m de entre-eixos. Ele foi lançado em 2024, ainda é uma novidade global da marca.
Foram registradas duas versões no Brasil, Luxury e Comfort. Ambas possuem bateria de 62 kWh e autonomia de 351 km. É melhor que o Omoda E5 e o BYD Yuan Plus, mas perde para o GAC Aion V Elite e o Geely EX5 Pro.
Apesar de ser um SUV, o MG S5 é fabricado apenas com motor traseiro, não há versão de tração integral. A configuração brasileira poderá ser de 170 cv ou 245 cv, o Inmetro não informa esse dado.
O Cyberster será o único esportivo elétrico de dois lugares do Brasil
Ele é o primeiro roadster projetado pela marca após virar chinês
As portas são do tipo tesoura, como nos Lamborghini
A aceleração de zero a 100 km/h é feita em apenas 3,2 segundos
Por dentro ele é luxuoso, longe de ser um esportivo espartano como os antigos roadsters britânicos
O grande chamariz da MG no Brasil será o Cyberster, seu roadster esportivo elétrico. Uma versão com bateria de 77 kWh e tração integral foi homologada no Inmetro, com autonomia de 342 km.
Ele utiliza dois motores elétricos, um em cada eixo, que entregam 544 cv e 73,9 kgfm. A aceleração de zero a 100 km/h é feita em 3,2 segundos. Não existem concorrentes diretos para ele no Brasil, o mais próximo são modelos de 4 portas como o BYD Seal, o Ford Mustang Mach-E GT e o BMW i4 M50.
O histórico recente da MG ao redor do mundo é positivo, com os carros sendo elogiados pela imprensa europeia e boas vendas. Se fizer uma precificação agressiva, poderá ser uma concorrente forte para a BYD, principalmente com o hatch MG4. Vamos aguardar as próximas cenas da novela.
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Isso é um indicativo de que a estreia da marca está próximo, mas a MG ainda não fez anúncios de forma oficial. A marca, que faz parte da Shanghai Automotive Industry Corporation (SAIC) está presente no Brasil de forma oficial, não veio através de importadoras como foi na curta incursão feita em 2011.
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A MG Motor é um tradicional fabricante britânico fundado em 1924 e que faliu em 2005, quando era da Rover. A SAIC comprou a marca nesse ano, hoje ela só possui o nome de herança britânica.
A marca MG é usada pela SAIC para suas incursões globais. Ela já está bem estabelecida em mercados como o europeu, o australiano e o mexicano. No Brasil ela poderá ser uma concorrente forte para a BYD e a GWM.
Os carros homologados pela MG no Brasil

Esse hatch foi homologado em versões de tração traseira ou integral

Sua autonomia supera com folga a do BYD Dolphin

O interior segue o visto em outros chineses
Uma prova de que a MG está de olho no sucesso da BYD é o MG4. Ele é um hatch compacto de porte similar ao do Dolphin e se consagrou como o segundo elétrico mais vendido do Reino Unido em 2023.
O MG4 mede 4,28 m de comprimento, 1,83 m de largura e 2,70 de entre-eixos. Na tabela do Inmetro constam três versões, todas com bateria de 64 kWh. As duas de tração traseira possuem 364 km de autonomia, a de tração integral possui alcance de 279 km.
Como comparação, o Dolphin GS tem autonomia de 291 km e o modelo Plus com bateria maior pode rodar até 330 km com uma carga. O MG4 de apenas um motor já supera o rival nesse quesito.
MG S5 é mais um SUV médio elétrico

Sua autonomia é boa, mas não supera alguns rivais

A tração é apenas traseira

O ambiente parece ser mais sofisticado que o do hatch
O segmento de SUVs médios elétricos é o que está recebendo a maior quantidade de lançamentos vindos das novas marcas chinesas — apesar de ser um segmento fraco. A MG homologou um carro dessa categoria no Brasil, o S5.
Ele compartilha a plataforma com o MG4, porém as medidas são maiores: 4,47 m de comprimento, 1,85 m de largura e 2,73 m de entre-eixos. Ele foi lançado em 2024, ainda é uma novidade global da marca.
Foram registradas duas versões no Brasil, Luxury e Comfort. Ambas possuem bateria de 62 kWh e autonomia de 351 km. É melhor que o Omoda E5 e o BYD Yuan Plus, mas perde para o GAC Aion V Elite e o Geely EX5 Pro.
Apesar de ser um SUV, o MG S5 é fabricado apenas com motor traseiro, não há versão de tração integral. A configuração brasileira poderá ser de 170 cv ou 245 cv, o Inmetro não informa esse dado.
MG terá esportivo no Brasil

O Cyberster será o único esportivo elétrico de dois lugares do Brasil

Ele é o primeiro roadster projetado pela marca após virar chinês

As portas são do tipo tesoura, como nos Lamborghini

A aceleração de zero a 100 km/h é feita em apenas 3,2 segundos

Por dentro ele é luxuoso, longe de ser um esportivo espartano como os antigos roadsters britânicos
O grande chamariz da MG no Brasil será o Cyberster, seu roadster esportivo elétrico. Uma versão com bateria de 77 kWh e tração integral foi homologada no Inmetro, com autonomia de 342 km.
Ele utiliza dois motores elétricos, um em cada eixo, que entregam 544 cv e 73,9 kgfm. A aceleração de zero a 100 km/h é feita em 3,2 segundos. Não existem concorrentes diretos para ele no Brasil, o mais próximo são modelos de 4 portas como o BYD Seal, o Ford Mustang Mach-E GT e o BMW i4 M50.
O histórico recente da MG ao redor do mundo é positivo, com os carros sendo elogiados pela imprensa europeia e boas vendas. Se fizer uma precificação agressiva, poderá ser uma concorrente forte para a BYD, principalmente com o hatch MG4. Vamos aguardar as próximas cenas da novela.
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