Uma recente investigação do New York Times e do New York Focus revelou que policiais da cidade flagrados dirigindo embriagados escapavam das acusações criminais, recebendo apenas punições internas leves.
A investigação, então, expõe um “sistema paralelo de justiça”, onde a polícia trata os casos como questões disciplinares internas. Essas descobertas, por sua vez, se baseiam em mais de 10 mil registros disciplinares da polícia de Nova York que se tornaram públicos após a revogação de uma lei de sigilo em 2023.
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Entre os registros encontrados se destacam batidas de carros, fuga de cenas de acidente e policiais que compareceram ao trabalho embriagados, inclusive em emergências como incêndios e investigações criminais. Na maioria dos casos, os testes de sobriedade foram ignorados, mesmo com evidências claras de embriaguez.
Um dos exemplos mais claros é o do investigador Ronald W. Wilson, que bateu sua BMW em um Jeep. Um sargento levou Wilson para casa e não aplicou nenhum teste de sobriedade no investigador. Como resultado, sua única “punição” foi 35 dias de suspensão sem salário e uma multa menor.
Outro caso acobertado é o do sargento Ethan Mosher, que bateu com seu carro, fugiu e negou ter dirigido embriagado. Mosher, no entanto, recebeu apenas suspensão sem salário e anos depois o departamento de polícia o promoveu a chefe de polícia, sem nunca ter enfrentado uma acusação criminal.
Em uma situação dessas, a polícia facilmente prenderia um cidadão comum, e ele ainda receberia uma multa pesada e perderia sua carteira de motorista. Esse tratamento diferenciado, com punições que raramente são severas, revela um sistema sujo de acobertamento vindo do departamento de polícia da cidade.
Esses casos prejudicam a confiança pública na polícia e contradizem o lema de “proteger e servir”. A liberação dos registros, que só ocorreu após mudanças legais, sugere que uma maior supervisão externa e transparência podem ser necessárias para evitar que policiais fiquem acima da lei.
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A investigação, então, expõe um “sistema paralelo de justiça”, onde a polícia trata os casos como questões disciplinares internas. Essas descobertas, por sua vez, se baseiam em mais de 10 mil registros disciplinares da polícia de Nova York que se tornaram públicos após a revogação de uma lei de sigilo em 2023.
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O padrão de proteção da polícia de Nova York
Entre os registros encontrados se destacam batidas de carros, fuga de cenas de acidente e policiais que compareceram ao trabalho embriagados, inclusive em emergências como incêndios e investigações criminais. Na maioria dos casos, os testes de sobriedade foram ignorados, mesmo com evidências claras de embriaguez.
NEW: Across New York State, police officers have driven drunk. And sometimes, they avoided criminal punishment. pic.twitter.com/qysSUilJt5
— New York Focus (@nysfocus) September 9, 2025
Um dos exemplos mais claros é o do investigador Ronald W. Wilson, que bateu sua BMW em um Jeep. Um sargento levou Wilson para casa e não aplicou nenhum teste de sobriedade no investigador. Como resultado, sua única “punição” foi 35 dias de suspensão sem salário e uma multa menor.
Consequências brandas e o contraste com o cidadão comum
Outro caso acobertado é o do sargento Ethan Mosher, que bateu com seu carro, fugiu e negou ter dirigido embriagado. Mosher, no entanto, recebeu apenas suspensão sem salário e anos depois o departamento de polícia o promoveu a chefe de polícia, sem nunca ter enfrentado uma acusação criminal.
Em uma situação dessas, a polícia facilmente prenderia um cidadão comum, e ele ainda receberia uma multa pesada e perderia sua carteira de motorista. Esse tratamento diferenciado, com punições que raramente são severas, revela um sistema sujo de acobertamento vindo do departamento de polícia da cidade.
Esses casos prejudicam a confiança pública na polícia e contradizem o lema de “proteger e servir”. A liberação dos registros, que só ocorreu após mudanças legais, sugere que uma maior supervisão externa e transparência podem ser necessárias para evitar que policiais fiquem acima da lei.
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