Versão topo da linha do SUV da Jeep mantém sete lugares e traz o mesmo conjunto 2.0 turbo a gasolina do Rampage
A cada dia que passa o mercado de luxo se volta para os veículos híbridos especialmente no segmento de SUVs médios, o que torna os carros 100% a combustão caros perante o preço dos chineses. Nesse tempo entre a eletrificação e opção a combustão que perdem força está o Jeep Commander, alternativa de desempenho, estilo e boa lista de itens de série mas com preço que já pode fazer o consumidor pensar duas vezes.
Por exemplo, o GWM Haval H6 GT custa R$ 325 mil, quase o mesmo valor do Commander Blackhawk, avaliado pela Revista Carro, que custa R$ 324.990. Em contrapartida, o modelo tradicional da Jeep oferece o barulho do motor Hurricane 4 de 272 cv, assim como espaço para uma família grande, visto que comporta até sete pessoas.
Visual e acabamento escurecidos
A versão Blackhawk se diferencia pelo tratamento externo em tom escuro. A grade, o para-choque e as molduras são pintados na cor da carroceria. As rodas têm acabamento preto e pinças de freio vermelhas, e o emblema “Blackhawk” identifica a configuração. O sistema de freios recebeu um redimensionamento específico.
Por dentro, o acabamento adota couro e suede em tons escuros, com costuras claras e o nome da versão bordado nos bancos. O painel digital e a central multimídia de 10 polegadas permanecem, com compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay, ambos com e sem fio.
O Commander Blackhawk oferece pacote ADAS de nível 2, com centralização de faixa e controle de cruzeiro adaptativo. O modelo traz bancos dianteiros elétricos e memória para o assento do motorista.
A central multimídia conta com assistente Alexa in-vehicle, sistema Adventure Intelligence com novas funções e GPS integrado para navegação offline, uma aposta contra as centrais giratórias e telonas dos chineses da BYD, como Song Plus e do próprio Haval H6 GT.
Ademais, com capacidade para sete ocupantes, o SUV mantém as dimensões conhecidas da linha: 4.404 mm de comprimento, 1.819 mm de largura, 1.640 mm de altura e 2.636 mm de entre-eixos. A altura mínima do solo é de 198 mm, com ângulo de entrada de 21,7°, ângulo de saída de 28,5° e ângulo de rampa de 21,2°. O porta-malas tem 476 litros com cinco ocupantes e pode chegar a 1.180 litros com dois.
Motor Hurricane 4 substitui antigas opções
O Jeep Commander Blackhawk 2025 vem equipado com o motor 2.0 turbo a gasolina Hurricane 4, o mesmo utilizado na Rampage. O conjunto entrega 272 cv e 40 kgfm de torque, com câmbio automático de nove marchas e tração integral.
O desempenho declarado é de 0 a 100 km/h em cerca de 7 segundos e velocidade máxima de 220 km/h. As especificações são idênticas às da versão Overland, com foco em diferentes perfis de uso.
Além disso, mesmo sendo um SUV de grande porte, apresenta um comportamento dinâmico equilibrado. O modelo tem um guiar divertido, com respostas rápidas ao acelerador e retomadas vigorosas, características proporcionadas pelo motor 2.0 turbo Hurricane 4 de 272 cv. A suspensão foi bem calibrada pela Stellantis para o gosto do público brasileiro, oferecendo firmeza nas curvas e estabilidade em altas velocidades, sem o comportamento mais macio comum em alguns modelos chineses.
Em relação ao consumo, o Commander blackhawk registra média de 8,3 km/l em ciclo urbano e 11,0 km/l em trajeto rodoviário, números condizentes com a proposta de um SUV 4×4 equipado com tração integral e motor a gasolina.
Mesmo espaço e proposta familiar
O SUV mantém sete lugares, mesmo entre-eixos e porta-malas das demais versões da linha. O Jeep Commander Blackhawk 2025 combina o novo conjunto mecânico Hurricane 4 a um visual escurecido, voltado ao público que busca uma configuração completa e com maior foco em desempenho, deixando de lado o consumo dos chineses híbridos.
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