A Jaguar Land Rover (JLR) oficializou seu retorno à elite do automobilismo off-road com o Defender D7X-R, protótipo desenvolvido para disputar o Rali Dakar de 2026 e o Campeonato Mundial de Rally-Raid. Baseado na versão de rua do Defender OCTA, o veículo passou por modificações extremas de engenharia para suportar as dunas da Arábia Saudita, incluindo tecnologias inéditas de gerenciamento dinâmico.
Embora mantenha a base original — incluindo painéis da carroceria e o motor V8 4.4 biturbo de origem BMW — o conjunto mecânico foi reconfigurado. Devido ao regulamento da FIA, a potência bruta foi limitada, mas o foco dos engenheiros se voltou para a durabilidade. O câmbio automático de oito marchas e a caixa de transferência foram mantidos, mas receberam relações de marcha mais curtas para maximizar o torque em terrenos arenosos.
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Para lidar com as longas etapas do rali, o D7X-R foi equipado com um tanque de combustível de 550 litros, garantindo autonomia em trechos inóspitos onde o consumo é crítico. Outra inovação técnica é o chamado “Modo Voo” (Flight Mode).
O sistema detecta quando o veículo perde contato com o solo durante saltos em alta velocidade e corta momentaneamente o torque do motor. O objetivo não é aerodinâmico, mas mecânico: evitar o choque destrutivo na transmissão quando as rodas, girando livremente no ar, tocam o solo novamente. A suspensão utiliza componentes Bilstein, com amortecedores coilovers simples na dianteira e duplos na traseira, além de pneus BFGoodrich de 35 polegadas.
O sistema de refrigeração também foi superdimensionado, com uma entrada de ar frontal agressiva e quatro ventiladores elétricos auxiliares para manter o V8 operante no calor do deserto. Para pilotar a máquina, a Land Rover apostou na experiência: o time será liderado por Stéphane Peterhansel, recordista absoluto de vitórias no Dakar (14 títulos), ao lado dos pilotos Rokas Baciuška e Sara Price.
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Embora mantenha a base original — incluindo painéis da carroceria e o motor V8 4.4 biturbo de origem BMW — o conjunto mecânico foi reconfigurado. Devido ao regulamento da FIA, a potência bruta foi limitada, mas o foco dos engenheiros se voltou para a durabilidade. O câmbio automático de oito marchas e a caixa de transferência foram mantidos, mas receberam relações de marcha mais curtas para maximizar o torque em terrenos arenosos.
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Tanque gigante e ‘Modo Voo’
Para lidar com as longas etapas do rali, o D7X-R foi equipado com um tanque de combustível de 550 litros, garantindo autonomia em trechos inóspitos onde o consumo é crítico. Outra inovação técnica é o chamado “Modo Voo” (Flight Mode).
O sistema detecta quando o veículo perde contato com o solo durante saltos em alta velocidade e corta momentaneamente o torque do motor. O objetivo não é aerodinâmico, mas mecânico: evitar o choque destrutivo na transmissão quando as rodas, girando livremente no ar, tocam o solo novamente. A suspensão utiliza componentes Bilstein, com amortecedores coilovers simples na dianteira e duplos na traseira, além de pneus BFGoodrich de 35 polegadas.
O sistema de refrigeração também foi superdimensionado, com uma entrada de ar frontal agressiva e quatro ventiladores elétricos auxiliares para manter o V8 operante no calor do deserto. Para pilotar a máquina, a Land Rover apostou na experiência: o time será liderado por Stéphane Peterhansel, recordista absoluto de vitórias no Dakar (14 títulos), ao lado dos pilotos Rokas Baciuška e Sara Price.
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