O grupo Stellantis possui várias marcas e está investindo para que todas seja competitivas em seus segmentos. A Maserati precisa brigar com marcas premium no segmento de luxo, mas estava patinando por estar atrás das alemãs em tecnologia e acabamento. O novo SUV Grecale veio para mudar isso.
Ele chega para um segmento bastante concorrido, o de SUV médios de luxo. Seus alvos são o Porsche Macan, os BMW X3 e X4, o Audi Q5, o Mercedes-Benz GLC e o Jaguar F-Pace. O Maserati Grecale utiliza a plataforma Giorgio, a mesa dos Alfa Romeo Giulia e Stelvio, mas se diferencia dos irmãos italianos por ser mais luxuoso por dentro.
Essa é a versão "de entrada" GT, que traz conjunto híbrido leve e 300 cv
O Grecale é feito sobre a plataforma Giorgio, que também é usada pela Alfa Romeo
O tradicional couro de alta qualidade convive com as múltiplas telas do interior
O espaço traseiro parece generoso em fotos, o entre-eixos é ceca de 10 cm maior que o dos rivais
VEJA TAMBÉM:
O desenho do Grecale segue a tradição da Maserati: a moldura das janelas segue o desenho que vem sendo usado pelo Quattroporte desde sua quinta geração, as tradicionais saídas de ventilação estão nos para-lamas e a traseira é curta. A grade é baixa e traz o tridente como destaque, o fabricante alfineta os concorrentes dizendo que a grade pode ser imponente sem ser excessiva.
Por fotos o estilo esportivo e a suspensão baixa fazem ele parecer um hatch, mas as medidas mostram que é um SUV: 4,84 m de comprimento, 1,94 m de largura, 1,67 m de altura e 2,9 m de entre-eixos. Isso coloca o Grecale pouco mais longo e com mais entre-eixos que os rivais.
O modelo Trofeo é o topo de linha
Sob o capô está o V6 biturbo Nettuno que estreou no MC20
O SUV de 530 cv é capaz de atingir 285 km/h
A decoração nessa versão é mais esportiv
O Grecale promete ser o primeiro carro elétrico da Maserati, mas nesse primeiro momento ele será oferecido com motores a combustão sob o capô — que poderão ter auxílio de sistemas híbridos. O destaque fica para a versão topo de linha Trofeo, equipada com o V6 3.0 biturbo Nettuno, que estreou no esportivo MC20.
Esse motor foi o primeiro desenvolvido pela própria Maserati em anos. Ele produz 530 cv e 63 kgfm, números menos expressivos que os do MC20 devido a proposta mais civilizada do SUV. O propulsor também se diferencia do usado pelo esportivo devido ao cárter comum no lugar do cárter seco. Ele também traz desativação de cilindros para ajudar na economia.
O desempenho não faz feio perante o Porsche Macan e os outros concorrentes: a aceleração de zero a 100 km/h é realizada em 3,8 segundos e a velocidade máxima é de 285 km/h. Para manter o carro sob controle, freios Brembo com pinças de seis pistões foram adotados na dianteira e na traseira as pinças trazem quatro pistões.
A versão Modena combina a suspensão da Trofeo com o motor 2.0 turbo
Esse motor 2.0 é o mesmo usado pelo Jeep Wrangler vendido no Brasil
Abaixo do Trofeo estão as versões GT e Modena, além da edição de lançamento Prima Serie. Essas versões usam o 2.0 turbo da Stellantis, que equipa carros da Alfa Romeo, o Jeep Wrangler dentre outros modelos. Ele traz um sistema híbrido leve que inclui um compressor elétrico e um gerador de 48 volts no lugar do motor de arranque.
O modelo GT produz 300 cv, com aceleração de zero a 100 km/h em 5,6 segundo. Já o Modena chega a 330 cv, cumprindo a prova de aceleração em 5,3 segundos. Ambos tem velocidade máxima limitada em 240 km/h. A versão Modena traz ainda a bitola traseira mais larga do Grecale Trofeo.
O Grecale traz duas telas, a inferior comanda funções de conforto como o ar-condcionado
A central multimídia MIA foi criada pela Maserati
Um problema grave das gerações atuais do Ghibli, Quattroporte e Levante é a qualidade do interior. Eles foram projetados no começo da fusão da Fiat com a Chrysler e, por isso, compartilham muitos componentes com as picapes Ram e outros carros que não são luxuosos.
Agora a Maserati está com mais liberdade — e orçamento — para criar seus carros. O painel ficou moderno, trazendo duas telas. A de cima é a central multimídia e a de baixo é chamada de “painel de conforto”, sendo responsável por comandar o sistema de ventilação e outras funções que precisam de acesso fácil.
Até o relógio no topo do painel é uma tela digital
Até o tradicional relógio analógico que fica no topo do painel dos carros da marca virou uma telinha digital. Ele pode ser usado também como cronômetro ou medidor de força G. O painel de instrumentos também é digital, como já é de praxe em carros dessa categoria.
O sistema de som do Maserati Grecale é da Sonus Faber. São oferecidos dois sistemas diferentes da marca, o topo de linha possui 1.200 watts de potência, 21 alto-falantes e som 3D. O carro possui conectividade Android Auto e Apple Car Play, regidos pela central multimídia MIA desenvolvida pela própria Maserati.
O elétrico Folgore foi apresentado, mas seu lançamento será daqui um ano
O nome significa "relâmpago" em italiano
A Stellantis já apresentou seus planos de eletrificação para o futuro, com o Grecale incluso nele. A versão elétrica está prometida para 2023 e já tem nome definido: Folgore, que significa “relâmpago” em italiano. Essa versão a bateria não será feita sobre a nova plataforma elétrica do grupo e sim por uma versão modificada da Giorgio.
O fabricante já adiantou que o elétrico terá conjunto de baterias com 105 kWh de capacidade, mais de 80 kgfm de torque e capacidade de carregamento rápido de 400 volts. Uma exclusividade do modelo elétrico será a paleta de cores inspirada na Aurora Boreal.
O Maserati Grecale não foi confirmado para o Brasil, mas teremos um SUV esportivo mais acessíel:
Fotos: Maserati | Divulgação
O post Maserati lança o SUV Grecale, dando início a nova fase da empresa apareceu primeiro em AutoPapo.
Continue lendo...
Ele chega para um segmento bastante concorrido, o de SUV médios de luxo. Seus alvos são o Porsche Macan, os BMW X3 e X4, o Audi Q5, o Mercedes-Benz GLC e o Jaguar F-Pace. O Maserati Grecale utiliza a plataforma Giorgio, a mesa dos Alfa Romeo Giulia e Stelvio, mas se diferencia dos irmãos italianos por ser mais luxuoso por dentro.

Essa é a versão "de entrada" GT, que traz conjunto híbrido leve e 300 cv

O Grecale é feito sobre a plataforma Giorgio, que também é usada pela Alfa Romeo

O tradicional couro de alta qualidade convive com as múltiplas telas do interior

O espaço traseiro parece generoso em fotos, o entre-eixos é ceca de 10 cm maior que o dos rivais
VEJA TAMBÉM:
- Maserati Levante fica preso em viaduto durante perseguição policial
- Alfa Romeo Tonale vem com NFT, mas não é como você pensa
- Qual o carro mais bonito do mundo? A matemática decide
O desenho do Grecale segue a tradição da Maserati: a moldura das janelas segue o desenho que vem sendo usado pelo Quattroporte desde sua quinta geração, as tradicionais saídas de ventilação estão nos para-lamas e a traseira é curta. A grade é baixa e traz o tridente como destaque, o fabricante alfineta os concorrentes dizendo que a grade pode ser imponente sem ser excessiva.
Por fotos o estilo esportivo e a suspensão baixa fazem ele parecer um hatch, mas as medidas mostram que é um SUV: 4,84 m de comprimento, 1,94 m de largura, 1,67 m de altura e 2,9 m de entre-eixos. Isso coloca o Grecale pouco mais longo e com mais entre-eixos que os rivais.
O Maserati Grecale traz motor de supercarro

O modelo Trofeo é o topo de linha

Sob o capô está o V6 biturbo Nettuno que estreou no MC20

O SUV de 530 cv é capaz de atingir 285 km/h

A decoração nessa versão é mais esportiv
O Grecale promete ser o primeiro carro elétrico da Maserati, mas nesse primeiro momento ele será oferecido com motores a combustão sob o capô — que poderão ter auxílio de sistemas híbridos. O destaque fica para a versão topo de linha Trofeo, equipada com o V6 3.0 biturbo Nettuno, que estreou no esportivo MC20.
Esse motor foi o primeiro desenvolvido pela própria Maserati em anos. Ele produz 530 cv e 63 kgfm, números menos expressivos que os do MC20 devido a proposta mais civilizada do SUV. O propulsor também se diferencia do usado pelo esportivo devido ao cárter comum no lugar do cárter seco. Ele também traz desativação de cilindros para ajudar na economia.
O desempenho não faz feio perante o Porsche Macan e os outros concorrentes: a aceleração de zero a 100 km/h é realizada em 3,8 segundos e a velocidade máxima é de 285 km/h. Para manter o carro sob controle, freios Brembo com pinças de seis pistões foram adotados na dianteira e na traseira as pinças trazem quatro pistões.
Versões mais “mansas” do Grecale são híbridas

A versão Modena combina a suspensão da Trofeo com o motor 2.0 turbo

Esse motor 2.0 é o mesmo usado pelo Jeep Wrangler vendido no Brasil
Abaixo do Trofeo estão as versões GT e Modena, além da edição de lançamento Prima Serie. Essas versões usam o 2.0 turbo da Stellantis, que equipa carros da Alfa Romeo, o Jeep Wrangler dentre outros modelos. Ele traz um sistema híbrido leve que inclui um compressor elétrico e um gerador de 48 volts no lugar do motor de arranque.
O modelo GT produz 300 cv, com aceleração de zero a 100 km/h em 5,6 segundo. Já o Modena chega a 330 cv, cumprindo a prova de aceleração em 5,3 segundos. Ambos tem velocidade máxima limitada em 240 km/h. A versão Modena traz ainda a bitola traseira mais larga do Grecale Trofeo.
Interior de alto padrão

O Grecale traz duas telas, a inferior comanda funções de conforto como o ar-condcionado

A central multimídia MIA foi criada pela Maserati
Um problema grave das gerações atuais do Ghibli, Quattroporte e Levante é a qualidade do interior. Eles foram projetados no começo da fusão da Fiat com a Chrysler e, por isso, compartilham muitos componentes com as picapes Ram e outros carros que não são luxuosos.
Agora a Maserati está com mais liberdade — e orçamento — para criar seus carros. O painel ficou moderno, trazendo duas telas. A de cima é a central multimídia e a de baixo é chamada de “painel de conforto”, sendo responsável por comandar o sistema de ventilação e outras funções que precisam de acesso fácil.

Até o relógio no topo do painel é uma tela digital
Até o tradicional relógio analógico que fica no topo do painel dos carros da marca virou uma telinha digital. Ele pode ser usado também como cronômetro ou medidor de força G. O painel de instrumentos também é digital, como já é de praxe em carros dessa categoria.
O sistema de som do Maserati Grecale é da Sonus Faber. São oferecidos dois sistemas diferentes da marca, o topo de linha possui 1.200 watts de potência, 21 alto-falantes e som 3D. O carro possui conectividade Android Auto e Apple Car Play, regidos pela central multimídia MIA desenvolvida pela própria Maserati.
Maserati Grecale Folgore será o elétrico para 2023

O elétrico Folgore foi apresentado, mas seu lançamento será daqui um ano

O nome significa "relâmpago" em italiano
A Stellantis já apresentou seus planos de eletrificação para o futuro, com o Grecale incluso nele. A versão elétrica está prometida para 2023 e já tem nome definido: Folgore, que significa “relâmpago” em italiano. Essa versão a bateria não será feita sobre a nova plataforma elétrica do grupo e sim por uma versão modificada da Giorgio.
O fabricante já adiantou que o elétrico terá conjunto de baterias com 105 kWh de capacidade, mais de 80 kgfm de torque e capacidade de carregamento rápido de 400 volts. Uma exclusividade do modelo elétrico será a paleta de cores inspirada na Aurora Boreal.
O Maserati Grecale não foi confirmado para o Brasil, mas teremos um SUV esportivo mais acessíel:
Fotos: Maserati | Divulgação
O post Maserati lança o SUV Grecale, dando início a nova fase da empresa apareceu primeiro em AutoPapo.
Continue lendo...