Notícia Mesmo após 10 anos, Renegade ainda é relevante? Testamos a versão Longitude Night Eagle

SUV compacto segue com bom desempenho mesmo perdendo potência mas já clama por mudanças


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O Jeep Renegade é quase um clássico dentro do segmento de SUVs compactos, já que foi lançado em 2015 e, depois, em 2022 passou por uma reestilização, que não mudou muito o visual. Todavia, de lá para cá, o utilitário ganhou novos rivais e, mesmo assim, já somou mais de 24 mil unidades neste ano. Mas será que após 10 anos, o crossover ainda é relevante? Bom, para tentar responder essa pergunta avaliamos a versão Longitude equipada com pacote Night Eagle, que sai por R$ 160 mil. Além do visual diferente por conta da versão, o modelo perdeu 10 cv por causa das normas de emissões, mas segue com bom desempenho, assim como tem um bom espaço interno e acabamento sofisticado perto dos rivais. Claro, não tudo é um mar de rosas.

Desempenho e dirigibilidade
Vamos direto ao ponto, que é falar da dirigibilidade do Jeep Renegade, que vem equipado com o conhecido motor 1.3 T270 turbo, que entrega 176 cv e 27,5 kgfm de torque com etanol e gasolina. Vale destacar que a turbina tem geometria variável, injeção direta e flex, e transmissão automática de seis velocidades. Inclusive, leitor, se quiser se aprofundar na parte técnica sobre turbina e manutenção confira neste link a reportagem especial da Revista O Mecânico, sobre esse assunto, que foi amplamente debatido com mecânicos especialistas neste sistema.

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Em relação à suspensão, dianteira e traseira contam com sistema independente McPherson e a traseira usa sistema Multilink, que filtra irregularidades do solo e mantém estabilidade em curvas, enquanto a visibilidade ampla e a resposta rápida em acelerações e retomadas tornam o carro adequado para estradas e uso urbano.

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Enfim, neste ponto o modelo é um SUV que vai ter mais potência que a maioria dos rivais, com exceção, o Hyundai Creta 1.6 turbo, que tem 193 cv. O motor está bem casado com a transmissão, uma vez que tem delay que não incomoda. As arrancadas e retomadas são vigorosas.

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No consumo, o modelo faz 7,7 km/l na cidade e 9 km/l na estrada com etanol, e 11 km/l na cidade e 12,8 km/l na estrada com gasolina, segundo dados do Inmetro.

Espaço interno

O SUV mede 4,27 metros de comprimento, 2,57 metros de entre-eixos, o que permite aos adultos esticar bem as pernas, 1,81 m de largura e 1,71 m de altura. Já o porta-malas de 385 litros poderia ser melhor.

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Conforto e tecnologia

O Renegade Longitude, que custa R$ 159.990, conta com bancos e volante em couro, chave presencial com partida remota, carregador de celular por indução, ar-condicionado digital dual zone e central multimídia de 8,4” com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, que conecta bem, mas pelo peso da idade a central está disposta em um ângulo que o motorista tem que desviar o olhar para baixo, visto que não é flutuante. Painel digital de 7”, piloto automático e entradas USB, incluindo tipo C, completam o pacote de tecnologia.

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É importante ressaltar que essa versão com pacote Night Eagle, que custa mais R$ 1.000, adiciona logos e rodas escurecidas em liga leve aro 18 com pneus 225/55, conferindo mais robustez ao SUV compacto. Inclusive, o estilo quadrado do Renegade está voltando em modelos atuais, como o Fiat Panda, na Itália, e até o novo Compass europeu.

Segurança e equipamentos externos

Na segurança, o Renegade traz seis airbags, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, monitoramento da pressão dos pneus, detector de fadiga, alerta de mudança de faixa, reconhecimento de placas de trânsito, frenagem autônoma de emergência e Isofix. Entre os itens externos estão, faróis full LED, lanternas em LED, câmera de ré, sensor de estacionamento traseiro, rack de teto preto, além de ter cinco anos de garantia.

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Vale a pena ter?

Bom, o Jeep Renegade se mantém competitivo frente a rivais como Volkswagen T-Cross, Chevrolet Tracker, Nissan Kicks e Hyundai Creta, que apresentam menor desempenho ou não incluem alguns recursos de dirigibilidade e segurança presentes no SUV da Jeep. Claro, vale dizer que o T-Cross é líder da categoria com mais de 53 mil unidades vendidas neste ano, seguido pelo Creta com mais de 39 mil unidades emplacadas, ambos passaram por mudanças visuais e de equipamentos recentemente.

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Portanto, para quem busca espaço interno, desempenho consistente e bom nível de equipamentos, o modelo continua como uma opção relevante entre os compactos vendidos no Brasil, mesmo com porta-malas diminuto e peso da idade presente no visual com 10 anos de vida. Lembrando, a Jeep já testa no país uma nova atualização do Renegade, que vai ganhar sistema híbrido e algumas mudanças visuais.

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