Um exportador canadense foi alvo de uma sanção histórica aplicada pela Agência de Serviços de Fronteira do Canadá (CBSA). O órgão impôs uma multa de 36,9 milhões de dólares canadenses (aproximadamente R$ 158 milhões) após identificar o envio irregular de 2.364 veículos para a África Ocidental. A penalidade decorre da falta sistemática de declarações de exportação, documento obrigatório para o controle de mercadorias que deixam o país.
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A descoberta do esquema é fruto de uma investigação iniciada em setembro de 2021 pela equipe de inteligência da CBSA em Toronto. O caso culminou em julho de 2023, quando mandados de busca executados em Brampton, na província de Ontário, apreenderam vasto material probatório, incluindo registros comerciais e títulos de propriedade dos veículos que comprovavam as exportações não declaradas.
A multa foi calculada com base na Lei de Alfândega do Canadá (Customs Act), que permite que as sanções financeiras alcancem o valor total das mercadorias exportadas ilegalmente. Segundo as autoridades, a exigência da declaração não é mera burocracia: o documento é a ferramenta central para impedir que o país seja usado como rota de escoamento para bens roubados ou contrabandeados.
Embora a acusação oficial se concentre na falha documental, o contexto é mais amplo. O Canadá enfrenta uma crise de roubos de automóveis, com portos como o de Montreal servindo de porta de saída para veículos subtraídos que têm como destino, majoritariamente, países da África e do Oriente Médio.
Em nota, a diretora regional da CBSA, Lisa Janes, reforçou que a agência está focada em desmontar as redes de crime organizado que exploram essas rotas. “O Canadá não será um refúgio para quem deseja exportar mercadorias ilegais ou contornar as regras comerciais”, afirmou, indicando que a multa milionária serve como um aviso severo ao mercado exportador.
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Investigação e combate ao tráfico
A descoberta do esquema é fruto de uma investigação iniciada em setembro de 2021 pela equipe de inteligência da CBSA em Toronto. O caso culminou em julho de 2023, quando mandados de busca executados em Brampton, na província de Ontário, apreenderam vasto material probatório, incluindo registros comerciais e títulos de propriedade dos veículos que comprovavam as exportações não declaradas.
A multa foi calculada com base na Lei de Alfândega do Canadá (Customs Act), que permite que as sanções financeiras alcancem o valor total das mercadorias exportadas ilegalmente. Segundo as autoridades, a exigência da declaração não é mera burocracia: o documento é a ferramenta central para impedir que o país seja usado como rota de escoamento para bens roubados ou contrabandeados.
Crise de roubos no Canadá
Embora a acusação oficial se concentre na falha documental, o contexto é mais amplo. O Canadá enfrenta uma crise de roubos de automóveis, com portos como o de Montreal servindo de porta de saída para veículos subtraídos que têm como destino, majoritariamente, países da África e do Oriente Médio.
Em nota, a diretora regional da CBSA, Lisa Janes, reforçou que a agência está focada em desmontar as redes de crime organizado que exploram essas rotas. “O Canadá não será um refúgio para quem deseja exportar mercadorias ilegais ou contornar as regras comerciais”, afirmou, indicando que a multa milionária serve como um aviso severo ao mercado exportador.
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