Gerry McGovern, o poderoso diretor criativo (CCO) da Jaguar Land Rover (JLR) e um dos nomes mais influentes da indústria automotiva global, teria sido demitido pela companhia. Segundo relatos da imprensa britânica, como a revista Autocar, o desligamento foi comunicado de forma abrupta, encerrando um ciclo de 21 anos que redefiniu a estética da montadora.
A saída de McGovern ocorre em um momento delicado, poucas semanas após ele apresentar a nova — e controversa — identidade visual da Jaguar e o protótipo Type 00. O projeto, liderado por ele, faz parte da estratégia “Copy Nothing”, que gerou reações polarizadas entre crítica e público, levantando questionamentos sobre os rumos da marca de luxo.
Recepção do novo carro-conceito da Jaguar foi muito negativo (Foto: Jaguar | Divulgação)
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Independentemente da turbulência recente, McGovern deixa um legado comercial indiscutível. Ele foi a peça central na estratégia de valorização da JLR, conduzindo a transição estética com o conceito “Modern Luxury”. Sua gestão é creditada pelo sucesso estrondoso do Range Rover Evoque, que mudou o paradigma dos SUVs compactos, e pela reinvenção bem-sucedida do Defender, transformando um ícone rústico em referência de design contemporâneo.
McGovern ocupava um assento no conselho da empresa — posição rara para um designer –, o que lhe conferia poder de veto e direção estratégica quase absolutos. Sua saída lança dúvidas imediatas sobre a continuidade da filosofia estética atual e o futuro dos projetos elétricos que estão em desenvolvimento sob sua tutela.
Fontes ligadas à indústria afirmam que McGovern foi informado do desligamento sem direito a período de transição, sugerindo um rompimento grave nos bastidores. Até o momento, a JLR não emitiu comunicado oficial.
Especula-se que a decisão possa estar atrelada a uma reestruturação interna para estancar críticas após o lançamento da nova fase da Jaguar, ou a conflitos de “ego” e direção criativa com a cúpula administrativa da Tata Motors, dona da marca. McGovern, condecorado com a Ordem do Império Britânico (OBE) em 2020, agora se torna o “agente livre” mais cobiçado — e caro — do design automotivo mundial.
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A saída de McGovern ocorre em um momento delicado, poucas semanas após ele apresentar a nova — e controversa — identidade visual da Jaguar e o protótipo Type 00. O projeto, liderado por ele, faz parte da estratégia “Copy Nothing”, que gerou reações polarizadas entre crítica e público, levantando questionamentos sobre os rumos da marca de luxo.
Recepção do novo carro-conceito da Jaguar foi muito negativo (Foto: Jaguar | Divulgação)
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O legado e a dúvida
Independentemente da turbulência recente, McGovern deixa um legado comercial indiscutível. Ele foi a peça central na estratégia de valorização da JLR, conduzindo a transição estética com o conceito “Modern Luxury”. Sua gestão é creditada pelo sucesso estrondoso do Range Rover Evoque, que mudou o paradigma dos SUVs compactos, e pela reinvenção bem-sucedida do Defender, transformando um ícone rústico em referência de design contemporâneo.
McGovern ocupava um assento no conselho da empresa — posição rara para um designer –, o que lhe conferia poder de veto e direção estratégica quase absolutos. Sua saída lança dúvidas imediatas sobre a continuidade da filosofia estética atual e o futuro dos projetos elétricos que estão em desenvolvimento sob sua tutela.
Repercussão no mercado
Fontes ligadas à indústria afirmam que McGovern foi informado do desligamento sem direito a período de transição, sugerindo um rompimento grave nos bastidores. Até o momento, a JLR não emitiu comunicado oficial.
Especula-se que a decisão possa estar atrelada a uma reestruturação interna para estancar críticas após o lançamento da nova fase da Jaguar, ou a conflitos de “ego” e direção criativa com a cúpula administrativa da Tata Motors, dona da marca. McGovern, condecorado com a Ordem do Império Britânico (OBE) em 2020, agora se torna o “agente livre” mais cobiçado — e caro — do design automotivo mundial.
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