Motoristas que utilizam a pista expressa da Rodovia Presidente Dutra (BR-116) na região metropolitana de São Paulo passaram a enfrentar, desde o dia 6 de dezembro, uma mudança estrutural no deslocamento rumo ao aeroporto de Guarulhos e à cidade de Arujá. Trata-se do início da operação do primeiro pedágio urbano da via com tarifa dinâmica, sistema que encerra a gratuidade histórica deste trecho federal.
A cobrança ocorre por meio do sistema free flow, que elimina as tradicionais praças físicas com cancelas. A leitura é feita automaticamente por 21 pórticos equipados com câmeras e sensores, instalados entre o km 204 (Arujá) e o km 23 (Marginal Tietê). O objetivo declarado pela concessionária é reduzir os gargalos crônicos de tráfego na região.
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A grande novidade do modelo é a variação do preço conforme a demanda, similar ao que ocorre em aplicativos de transporte. O valor base para o trecho do Aeroporto de Guarulhos, por exemplo, é de R$ 1,37. Contudo, em feriados e horários de pico (dias úteis das 6h às 9h e das 16h às 19h), a tarifa sofre um ágio que pode quintuplicar o custo, atingindo o teto de R$ 9,06.
É fundamental ressaltar que a cobrança incide exclusivamente sobre a pista expressa. A pista marginal permanece gratuita, oferecendo ao condutor a escolha econômica, ainda que sujeita a maior tempo de deslocamento.
Sem as cabines manuais, a responsabilidade pelo pagamento recai sobre o motorista. Veículos equipados com tags (como Sem Parar e Veloe) têm o débito automático e recebem 5% de desconto na tarifa. Para quem não possui o dispositivo, o sistema lê a placa e gera uma cobrança que deve ser quitada em até 30 dias pelo site ou aplicativo da concessionária. O não-pagamento configura infração grave de trânsito, com multa de R$ 195,23.
A implementação do sistema estava prevista no contrato de concessão da CCR RioSP, firmado em 2021. Como contrapartida à nova cobrança, a empresa entregou obras de ampliação da capacidade de tráfego e novos viadutos de acesso ao aeroporto.
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A cobrança ocorre por meio do sistema free flow, que elimina as tradicionais praças físicas com cancelas. A leitura é feita automaticamente por 21 pórticos equipados com câmeras e sensores, instalados entre o km 204 (Arujá) e o km 23 (Marginal Tietê). O objetivo declarado pela concessionária é reduzir os gargalos crônicos de tráfego na região.
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Tarifa flutuante: pagará mais quem rodar no pico
A grande novidade do modelo é a variação do preço conforme a demanda, similar ao que ocorre em aplicativos de transporte. O valor base para o trecho do Aeroporto de Guarulhos, por exemplo, é de R$ 1,37. Contudo, em feriados e horários de pico (dias úteis das 6h às 9h e das 16h às 19h), a tarifa sofre um ágio que pode quintuplicar o custo, atingindo o teto de R$ 9,06.
É fundamental ressaltar que a cobrança incide exclusivamente sobre a pista expressa. A pista marginal permanece gratuita, oferecendo ao condutor a escolha econômica, ainda que sujeita a maior tempo de deslocamento.
Como pagar e evitar multas
Sem as cabines manuais, a responsabilidade pelo pagamento recai sobre o motorista. Veículos equipados com tags (como Sem Parar e Veloe) têm o débito automático e recebem 5% de desconto na tarifa. Para quem não possui o dispositivo, o sistema lê a placa e gera uma cobrança que deve ser quitada em até 30 dias pelo site ou aplicativo da concessionária. O não-pagamento configura infração grave de trânsito, com multa de R$ 195,23.
A implementação do sistema estava prevista no contrato de concessão da CCR RioSP, firmado em 2021. Como contrapartida à nova cobrança, a empresa entregou obras de ampliação da capacidade de tráfego e novos viadutos de acesso ao aeroporto.
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