Não era só eu: no passado, o brasileiro tinha birra do câmbio automático (AT), e com razão: era mais caro, manutenção mais difícil e maior consumo. Nos primórdios, só três ou quatro marchas, que bastavam para os enormes motores V8 dos carrões norte-americanos.
Mas com a reviravolta da eletrônica na mecânica do automóvel, a caixa automática chega a ter 10 marchas e se pode cambiá-las como no modo manual, só que por aletas no volante.
VEVJA TAMBÉM:
O brasileiro se curvou a este câmbio e já tem dois anos que suas vendas superam a dos manuais. Algumas fábricas estão até eliminando o carro com pedal de embreagem de seu portfólio.
Em carros com caixa sequencial basta chamar as marchas abaixo na borboleta ou na alavanca (Foto: Honda | Divulgação)
O câmbio automárico de 8 marchas da Ram 3500 (Foto: Ram | Divulgação)
*Estou no meu quarto automóvel Volkswageb com câmbio de dupla embreagem. Já rodei mais de 200 mil km com eles, sem nenhum problema. Mas o brasileiro ficou influenciado pelo Powershift da Ford, (Fiesta e Focus no Brasil), que derrubou a imagem do DCT em todo o mundo. Por problemas de projeto/manufatura.
Entretanto, Volkswagen, BMW, Ferrari, Hyundai, Renault e outras marcas usam este câmbio – que considero o “estado da arte” – há alguns anos, sem nenhum problema de ordem operacional.
Continue lendo...
Mas com a reviravolta da eletrônica na mecânica do automóvel, a caixa automática chega a ter 10 marchas e se pode cambiá-las como no modo manual, só que por aletas no volante.
VEVJA TAMBÉM:
- Estes 7 carros automáticos têm que ser evitados! Entenda
- 10 dicas sobre o câmbio automático para ficar atento
- Como dirigir carro automático: 10 macetes para facilitar sua vida
O brasileiro se curvou a este câmbio e já tem dois anos que suas vendas superam a dos manuais. Algumas fábricas estão até eliminando o carro com pedal de embreagem de seu portfólio.
Vantagens do carro automático
- O motorista percebeu que – principalmente no trânsito urbano – é muito mais confortável dirigir sem operar pedal de embreagem nem alavanca de mudanças e pode-se cambiar como no manual;
- Apesar de se preferir o manual nos esportivos, a troca de marchas é mais rápida no automático, principalmente no caso do AT de dupla embreagem;
- Se regra básica ao volante é sempre dirigir com as duas mãos, o automático “dá de 7×1” no manual;

Em carros com caixa sequencial basta chamar as marchas abaixo na borboleta ou na alavanca (Foto: Honda | Divulgação)
- O gerenciamento eletrônico permite várias customizações, como optar entre econômico, normal ou esportivo. O Hill Holder, Start Stop, arrancada (“Launch Control”), etc;
- Alguns esportivos que jamais se imaginaria com o AT, já nem são oferecidos com o câmbio manual (MT): Mercedes AMG/Corvette/Ferrari entre eles. Apenas alguns raros só oferecem a opção do manual, Honda Civic Type R entre eles;
- O consumo de combustível do AT deixou de ser maior que o do MT e chega a ser inferior em alguns modelos, depois que se aumentou o número de marchas e porque nem sempre têm o conversor de torque;
- A manutenção deixou de ser um “Bicho de Sete Cabeças”: no passado, reparo num AT exigia peças importadas (raras e caras) e poucos mecânicos tinham capacidade técnica para lidar com eles;

O câmbio automárico de 8 marchas da Ram 3500 (Foto: Ram | Divulgação)
- Em termos de segurança veicular, o câmbio AT permite focar na rua ou rodovia sem se preocupar com os comandos;
- Com o advento da eletrônica, o câmbio AT evita “barbeiragens” do MT como engrenar (reduzir) marcha inadequada (e “explodir” o motor com muitas rpm) ou até a tentativa de ré fora de propósito;
- O automático aumenta a eficiência do carro ao deixar sempre engatada a marcha mais adequada para cada situação.
Desvantagens do câmbio automático
- Em caso de quebra, custo de reparo é mais maior no câmbio automático do que no manual;
- A maioria dos câmbios automáticos exige troca de óleo, ao contrário do MT;
- Impossível pegar “no tranco”, e deve-se então manter um “auxiliar de partida” no porta-malas;
- O câmbio automatizado (tipo Power Shift) derrubou sua imagem *;
- Não dá a mesma sensação de se estar no comando como o MT
*Estou no meu quarto automóvel Volkswageb com câmbio de dupla embreagem. Já rodei mais de 200 mil km com eles, sem nenhum problema. Mas o brasileiro ficou influenciado pelo Powershift da Ford, (Fiesta e Focus no Brasil), que derrubou a imagem do DCT em todo o mundo. Por problemas de projeto/manufatura.
Entretanto, Volkswagen, BMW, Ferrari, Hyundai, Renault e outras marcas usam este câmbio – que considero o “estado da arte” – há alguns anos, sem nenhum problema de ordem operacional.
Continue lendo...