A Porsche pode estar com um problema gigante nas mãos envolvendo o seu superesportivo elétrico Taycan, em que 6 em cada 10 modelos entregues têm um problema de gerenciamento de bateria que afeta e danifica suas células, exigindo a substituição que, se não realizada, pode incendiar os veículos.
As informações foram divulgadas pelo portal , que teve contato com uma fonte que trabalha na sede da Porsche em Zuffenhausen, Alemanha. Ao que tudo indica, a Porsche está escondendo o problema dos clientes e, silenciosamente, substitui os módulos de célula de bateria danificados sem informar aos proprietários.
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A fonte, que não teve nome divulgado, explicou que o carregador integrado de alta voltagem do Taycan de 800 V não controla bem o processo de carregamento, podendo sobrecarregar algumas células da bateria e causar o superaquecimento. Por questão de segurança, as células da bateria superaquecidas são desativadas automaticamente e isoladas da bateria, o que reduz sua capacidade e autonomia.
O problema acontece quando as baterias são carregadas em baixa velocidade (7,5 KW), caso comum para quem utiliza a tomada de casa para abastecer o Taycan.
Apesar de a arquitetura 800V ter muitas vantagens, a forte corrente exige um processo muito bem controlado para evitar que uma célula carregue mais rápido do que a outra. Nos carros elétricos as células de bateria são carregadas em paralelo para encurtar o tempo de ‘abastecimento’, mas isso traz o risco de algumas células serem carregadas mais rápido do que outras. Caso isso aconteça pode ocorrer sobrecarga e superaquecimento, podendo incendiar o veículo.
Dados das estatísticas internas da Porsche indicam que dos 36 mil Taycans entregues, 360 apresentaram o problema. O funcionário da Porsche divulgou essa informação pois a fabricante alemã decidiu não substituir o carregador de bordo do Taycan, e optou por continuar entregando o modelo elétrico com o sistema defasado.
A Porsche está supostamente ciente do problema e está trabalhando nisso. Mas a fim de preservar a sua imagem e evitar um recall que, de acordo com a fonte, custaria centenas de milhões de euros, a montadora optou por não informar os clientes e as autoridades.
Por fim, o funcionário ainda relatou que todos os revendedores Porsche estão sob um acordo de não divulgação e são instruídos a rotular os carros em três categorias:
A fonte ainda afirma que nem todos os proprietários de Taycan classificado como vermelho são informados de que a bateria foi substituída.
Porsche Taycan elétrico e turbo, como é possível? Boris Feldman explica
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As informações foram divulgadas pelo portal , que teve contato com uma fonte que trabalha na sede da Porsche em Zuffenhausen, Alemanha. Ao que tudo indica, a Porsche está escondendo o problema dos clientes e, silenciosamente, substitui os módulos de célula de bateria danificados sem informar aos proprietários.
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A fonte, que não teve nome divulgado, explicou que o carregador integrado de alta voltagem do Taycan de 800 V não controla bem o processo de carregamento, podendo sobrecarregar algumas células da bateria e causar o superaquecimento. Por questão de segurança, as células da bateria superaquecidas são desativadas automaticamente e isoladas da bateria, o que reduz sua capacidade e autonomia.
O problema acontece quando as baterias são carregadas em baixa velocidade (7,5 KW), caso comum para quem utiliza a tomada de casa para abastecer o Taycan.
Apesar de a arquitetura 800V ter muitas vantagens, a forte corrente exige um processo muito bem controlado para evitar que uma célula carregue mais rápido do que a outra. Nos carros elétricos as células de bateria são carregadas em paralelo para encurtar o tempo de ‘abastecimento’, mas isso traz o risco de algumas células serem carregadas mais rápido do que outras. Caso isso aconteça pode ocorrer sobrecarga e superaquecimento, podendo incendiar o veículo.
Descaso da Porsche com proprietários do Taycan
Dados das estatísticas internas da Porsche indicam que dos 36 mil Taycans entregues, 360 apresentaram o problema. O funcionário da Porsche divulgou essa informação pois a fabricante alemã decidiu não substituir o carregador de bordo do Taycan, e optou por continuar entregando o modelo elétrico com o sistema defasado.
A Porsche está supostamente ciente do problema e está trabalhando nisso. Mas a fim de preservar a sua imagem e evitar um recall que, de acordo com a fonte, custaria centenas de milhões de euros, a montadora optou por não informar os clientes e as autoridades.
Por fim, o funcionário ainda relatou que todos os revendedores Porsche estão sob um acordo de não divulgação e são instruídos a rotular os carros em três categorias:
- Verde – precisa de conserto
- Amarelo – precisa de uma revisão com o departamento técnico interno da Porsche
- Vermelho – precisa de uma troca de bateria
A fonte ainda afirma que nem todos os proprietários de Taycan classificado como vermelho são informados de que a bateria foi substituída.
Porsche Taycan elétrico e turbo, como é possível? Boris Feldman explica
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