O rodízio de pneus é uma prática muito benéfica para os carros, pois torna o desgaste dos pneus equilibrado e faz que o jogo dure mais. Porém muitos motorista ainda são resistentes a isso, preferindo trocá-los em pares. Em carros com tração integral isso não é recomendado.
Não fazer o rodízio faz que um eixo que recebe a tração gaste mais rápido. Modelos com tração integral sob demanda possuem algum eixo dominante em situações cotidianas, mandando a força para o outro apenas quando for necessário. Por isso eles possuem desgaste dos pneus de forma similar a dos carros 4×2.
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O computador compara a rotação de cada roda, com desgaste acentuado poderá existir diferenças significativas (Foto: Nissan | Divulgação)
O gerenciamento eletrônico dos carros utilizam a rotação das rodas para medir vários parâmetros. Em carros mais simples, por exemplo, isso é usado para o monitor de pressão dos pneus. Quando ele está baixo, o conjunto dá uma volta em tempo menor que outro com o pneu cheio.
Essa diferença de rotação entre as rodas também serve como referência para o funcionamento dos controles de tração e estabilidade. Nos carros com tração integral, o parâmetro serve para controlar a distribuição do torque.
Quando o desgaste está mais acentuado em um pneu ou em um eixo, fica uma diferença entre o diâmetro dele em comparação com outro menos gasto. Pode parecer pequena ao olho nu, mas já gera uma diferença nas medições feitas pelo computador.
O problema disso, principalmente nos carros com sistema sob demanda, é que muitos não foram feitos para trabalhar por longos períodos. No manual do Honda CR-V 2014, por exemplo, diz que o sistema pode superaquecer em uso contínuo.
Os próprios fabricantes alertam sobre isso no manual (Foto: Honda | Divulgação)
Realizando o rodízio dos pneus a cada 10 mil km, cada eixo terá o desgaste parecido. Com isso, não terá o risco de haver uma discrepância grande entre a rotação das rodas.
Também é importante usar pneus iguais nas quatro rodas, respeitando as medidas originais. Se for trocar as rodas por outras com aro diferente, tome o cuidado de manter o diâmetro total do conjunto.
Apesar de dar mais segurança em pisos de baixa aderência, a tração integral pode dar mais gastos. Caso um pneu rasgue de forma que não é seguro fazer reparo, pode ser prudente trocar todo jogo.
Se os pneus rodaram pouco e ainda estiverem com muita vida útil, tem a alternativa de pedir para o borracheiro desgastar o novo para ficar parecido. Pode parecer um desperdício, mas sai mais em conta que reparar um sistema de tração danificado.
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Não fazer o rodízio faz que um eixo que recebe a tração gaste mais rápido. Modelos com tração integral sob demanda possuem algum eixo dominante em situações cotidianas, mandando a força para o outro apenas quando for necessário. Por isso eles possuem desgaste dos pneus de forma similar a dos carros 4×2.
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Como os pneus influenciam no funcionamento da tração integral
O computador compara a rotação de cada roda, com desgaste acentuado poderá existir diferenças significativas (Foto: Nissan | Divulgação)
O gerenciamento eletrônico dos carros utilizam a rotação das rodas para medir vários parâmetros. Em carros mais simples, por exemplo, isso é usado para o monitor de pressão dos pneus. Quando ele está baixo, o conjunto dá uma volta em tempo menor que outro com o pneu cheio.
Essa diferença de rotação entre as rodas também serve como referência para o funcionamento dos controles de tração e estabilidade. Nos carros com tração integral, o parâmetro serve para controlar a distribuição do torque.
Quando o desgaste está mais acentuado em um pneu ou em um eixo, fica uma diferença entre o diâmetro dele em comparação com outro menos gasto. Pode parecer pequena ao olho nu, mas já gera uma diferença nas medições feitas pelo computador.
O problema disso, principalmente nos carros com sistema sob demanda, é que muitos não foram feitos para trabalhar por longos períodos. No manual do Honda CR-V 2014, por exemplo, diz que o sistema pode superaquecer em uso contínuo.
A importância do rodízio nesses carros
Os próprios fabricantes alertam sobre isso no manual (Foto: Honda | Divulgação)
Realizando o rodízio dos pneus a cada 10 mil km, cada eixo terá o desgaste parecido. Com isso, não terá o risco de haver uma discrepância grande entre a rotação das rodas.
Também é importante usar pneus iguais nas quatro rodas, respeitando as medidas originais. Se for trocar as rodas por outras com aro diferente, tome o cuidado de manter o diâmetro total do conjunto.
E se um pneu furar?
Apesar de dar mais segurança em pisos de baixa aderência, a tração integral pode dar mais gastos. Caso um pneu rasgue de forma que não é seguro fazer reparo, pode ser prudente trocar todo jogo.
Se os pneus rodaram pouco e ainda estiverem com muita vida útil, tem a alternativa de pedir para o borracheiro desgastar o novo para ficar parecido. Pode parecer um desperdício, mas sai mais em conta que reparar um sistema de tração danificado.
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