Já reparou que o freio traseiro de seu carro é sempre menor que o dianteiro? Seja ela por disco ou tambor? Isso não se trata da montadora querendo economizar, existe uma razão técnica bem válida.
O tamanho dos discos de freio e de sua pinça é determinado pela engenharia do fabricante com base em fatores como peso do veículo, potência do motor e a proposta. Carros esportivos, por exemplo, utilizam freios mais potentes pois são feitos para uma direção mais agressiva.
VEJA TAMBÉM:
Uma constante nisso é o fato do freio dianteiro ser sempre maior e também utilizar um sistema mais eficiente. Em carros compactos a fórmula tradicional é de usar discos ventilados na frente e tambores atrás.
O motivo disso é a própria dinâmica de uma frenagem. Com a desaceleração o peso do veículo é deslocado para a dianteira. Sem contar que essa parte é sempre mais pesada em carros com tração dianteira, que é maioria em nosso mercado.
A dianteira é responsável por 80% da força de frenagem (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
Por isso, 80% da força de frenagem necessária para reduzir a velocidade do carro é feita pelos freios dianteiros. Os traseiros atuam com os 20% restantes e também servem para ajudar a estabilizar.
Como o freio traseiro possui um papel bem menor, o uso de tambor não implica em riscos para o motorista. Em descidas de serra, por exemplo, será o dianteiro que correrá risco de sofrer o temido fading e perder a performance se houver abusos ao volante.
Segundo o teste padronizado da revista Quatro Rodas, o Fiat Pulse, com tambores no eixo traseiro, precisa de 50,4 m para frear de 120 a 0 km/h, enquanto o VW Nivus, com disco nas quatro rodas, precisa de 50,7 m. Isso exemplifica como o tipo do freio traseiro tem influencia menor na hora de parar.
Os discos são usados na traseira em carros mais pesados. Um exemplo disso é o Jeep Renegade, que pesa mais que seus rivais e, por isso, exige freios mais potentes.
Essa importância menor dos freios traseiros possuem um benefício na hora da manutenção: por ser menos exigido, as trocas de pastilhas ou lonas dele são mais espaçadas.
Continue lendo...
O tamanho dos discos de freio e de sua pinça é determinado pela engenharia do fabricante com base em fatores como peso do veículo, potência do motor e a proposta. Carros esportivos, por exemplo, utilizam freios mais potentes pois são feitos para uma direção mais agressiva.
VEJA TAMBÉM:
- Freio a disco nas rodas traseiras é de fato importante? Ou é só ‘marketing’?
- Pastilhas de freios: 7 sinais de que está na hora de trocá-las
- Disco de freio enferrujado é motivo para se preocupar?
Uma constante nisso é o fato do freio dianteiro ser sempre maior e também utilizar um sistema mais eficiente. Em carros compactos a fórmula tradicional é de usar discos ventilados na frente e tambores atrás.
O motivo disso é a própria dinâmica de uma frenagem. Com a desaceleração o peso do veículo é deslocado para a dianteira. Sem contar que essa parte é sempre mais pesada em carros com tração dianteira, que é maioria em nosso mercado.

A dianteira é responsável por 80% da força de frenagem (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)
Por isso, 80% da força de frenagem necessária para reduzir a velocidade do carro é feita pelos freios dianteiros. Os traseiros atuam com os 20% restantes e também servem para ajudar a estabilizar.
Como o freio traseiro possui um papel bem menor, o uso de tambor não implica em riscos para o motorista. Em descidas de serra, por exemplo, será o dianteiro que correrá risco de sofrer o temido fading e perder a performance se houver abusos ao volante.
Segundo o teste padronizado da revista Quatro Rodas, o Fiat Pulse, com tambores no eixo traseiro, precisa de 50,4 m para frear de 120 a 0 km/h, enquanto o VW Nivus, com disco nas quatro rodas, precisa de 50,7 m. Isso exemplifica como o tipo do freio traseiro tem influencia menor na hora de parar.
Os discos são usados na traseira em carros mais pesados. Um exemplo disso é o Jeep Renegade, que pesa mais que seus rivais e, por isso, exige freios mais potentes.
Essa importância menor dos freios traseiros possuem um benefício na hora da manutenção: por ser menos exigido, as trocas de pastilhas ou lonas dele são mais espaçadas.
Continue lendo...