Vamos falar de Porsche Macan GTS, o SUV que menos se comporta como um utilitário-esportivo e que oferece números que não o deixa nada a desejar para um 911 Carrera. O modelo é reflexo de uma tendência de mercado global. O consumidor quer comprar SUV e toda indústria passou a oferecer um jipinho.
Aliás, foi um utilitário-esportivo que salvou a marca alemã da falência, há 20 anos: o Cayenne. Mas sem mais delongas, vamos ao Macan GTS, versão mais apimentada desse utilitário de porte médio, que tem preço sugerido de R$ 700 mil.
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A cereja do bolo do GTS está sob o capô. o SUV é equipado uma unidade V6 biturbo 2.9 de 440 cv e 56,1 kgfm de torque. Trata-se do mesmo motor que equipa, por exemplo, o Audi RS5 Sportback.
V6 bitubo 2.9 entrega 440 cv como no primor Audi RS5 Sportback
A unidade é acoplada a uma transmissão de dupla embreagem e sete marchas PDK, sigla para Porsche Doppelkupplungsgetriebe. Bom, o que você precisa saber é que essa caixa troca marchas de forma instantânea, pois ele sempre atua com a próxima marcha pré-engatada.
Já a tração é integral, sob demanda, mas a prioridade é mandar torque para as rodas traseiras. Afinal, estamos falando de Porsche. E isso é quase que um dogma para eles. Ainda bem.
Todo esse aparato mecânico dá ao GTS a capacidade de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,3 segundos. A marca declara velocidade máxima de 272 km/h. A gente não duvida.
Por favor, não nos pergunte sobre o consumo. Guiamos esse carro com sua configuração menos eficiente, sempre com motor cheio e sem o menor pudor em maltratar o acelerador. A marca declara 6,3 km/l na cidade e 7,2 km/l na estrada. Números bem próximos do que registramos como o RS5.
Apesar do porte de SUV, o GTS se comporta com um esportivo bem mais leve
Mas o que chama atenção nesse Porsche é seu comportamento arisco, muito próximo dos cupês da marca. Isso porque ele conta com suspensão independente com braços sobrepostos no eixo dianteiro e multilink na traseira.
O GTS ainda permite ajustar, não apenas a carga, mas também a altura dos amortecedores. Ou seja, para deixar o carro mais agachado e com mais chão nas curvas.
Curvas e irregularidades da pista não abalam a índole do GTS. E de certa forma, a altura livre um pouco mais elevada impede que ele raspe o fundo o o para-choque em qualquer ressalto na pisa ou pequenas depressões.
Também é possível ajustar o ronco do escapamento. Uma tecla no console ativas as trombetas do apocalipse e se o amigo ativar o modo Sport Plus, ele intensifica tudo nesse Macan.
Ponteiras quadruplas podem ser ajustadas para amplificar o ronco do motor
Este modo mantém mantém o motor sempre numa rotação mais elevadas, para que o motorista sempre tenha o máximo de torque à disposição. As trocas são alongadas para faixa dos 4.500 rpm.
Testamos o SUV numa pista sinuosa cheia de ladeiras, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Você não tem muita dificuldade e nem precisa ficar trabalhando a caixa, uma vez que é tanta força que ele encara tudo com sem titubear.
O interior do GTS impressiona pela qualidade do acabamento. A disposição dos instrumentos é a mesma do Cayenne. A partida à esquerda faz parte da tradição da marca. Herança dos carros que disputavam Le Mans, na época em que os pilotos tinham que correr até os carros e dar a partida. Assim, mão esquerda na ignição e mão direita livre para engatar a primeira.
Por dentro o Macan tem interior que segue o padrão do Cayenne e tradições como ignição à esquerda
Mas o que chama atenção é o cronógrafo na parte superior do painel. Esse marcador analógico serve para que seja possível marcar os tempos de volta na pista. Coisas de Porsche.
Assim, depois de subir e descer ladeiras sinuosas, como se Brumadinho foi se fosse Zermatt, o Macan GTS comprovou que um SUV também pode ser mais que um carro da moda e desengonçado. Mas é uma excessão à regra.
O post Testamos o Macan GTS: o mais Porsche dos SUVs apareceu primeiro em AutoPapo.
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Aliás, foi um utilitário-esportivo que salvou a marca alemã da falência, há 20 anos: o Cayenne. Mas sem mais delongas, vamos ao Macan GTS, versão mais apimentada desse utilitário de porte médio, que tem preço sugerido de R$ 700 mil.
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A cereja do bolo do GTS está sob o capô. o SUV é equipado uma unidade V6 biturbo 2.9 de 440 cv e 56,1 kgfm de torque. Trata-se do mesmo motor que equipa, por exemplo, o Audi RS5 Sportback.
V6 bitubo 2.9 entrega 440 cv como no primor Audi RS5 Sportback
A unidade é acoplada a uma transmissão de dupla embreagem e sete marchas PDK, sigla para Porsche Doppelkupplungsgetriebe. Bom, o que você precisa saber é que essa caixa troca marchas de forma instantânea, pois ele sempre atua com a próxima marcha pré-engatada.
Já a tração é integral, sob demanda, mas a prioridade é mandar torque para as rodas traseiras. Afinal, estamos falando de Porsche. E isso é quase que um dogma para eles. Ainda bem.
Números do SUV
Todo esse aparato mecânico dá ao GTS a capacidade de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,3 segundos. A marca declara velocidade máxima de 272 km/h. A gente não duvida.
Por favor, não nos pergunte sobre o consumo. Guiamos esse carro com sua configuração menos eficiente, sempre com motor cheio e sem o menor pudor em maltratar o acelerador. A marca declara 6,3 km/l na cidade e 7,2 km/l na estrada. Números bem próximos do que registramos como o RS5.
Apesar do porte de SUV, o GTS se comporta com um esportivo bem mais leve
Mas o que chama atenção nesse Porsche é seu comportamento arisco, muito próximo dos cupês da marca. Isso porque ele conta com suspensão independente com braços sobrepostos no eixo dianteiro e multilink na traseira.
O GTS ainda permite ajustar, não apenas a carga, mas também a altura dos amortecedores. Ou seja, para deixar o carro mais agachado e com mais chão nas curvas.
Curvas e irregularidades da pista não abalam a índole do GTS. E de certa forma, a altura livre um pouco mais elevada impede que ele raspe o fundo o o para-choque em qualquer ressalto na pisa ou pequenas depressões.
Ronco do Macan GTS
Também é possível ajustar o ronco do escapamento. Uma tecla no console ativas as trombetas do apocalipse e se o amigo ativar o modo Sport Plus, ele intensifica tudo nesse Macan.
Ponteiras quadruplas podem ser ajustadas para amplificar o ronco do motor
Este modo mantém mantém o motor sempre numa rotação mais elevadas, para que o motorista sempre tenha o máximo de torque à disposição. As trocas são alongadas para faixa dos 4.500 rpm.
Testamos o SUV numa pista sinuosa cheia de ladeiras, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Você não tem muita dificuldade e nem precisa ficar trabalhando a caixa, uma vez que é tanta força que ele encara tudo com sem titubear.
Por dentro do Porsche
O interior do GTS impressiona pela qualidade do acabamento. A disposição dos instrumentos é a mesma do Cayenne. A partida à esquerda faz parte da tradição da marca. Herança dos carros que disputavam Le Mans, na época em que os pilotos tinham que correr até os carros e dar a partida. Assim, mão esquerda na ignição e mão direita livre para engatar a primeira.
Por dentro o Macan tem interior que segue o padrão do Cayenne e tradições como ignição à esquerda
Mas o que chama atenção é o cronógrafo na parte superior do painel. Esse marcador analógico serve para que seja possível marcar os tempos de volta na pista. Coisas de Porsche.
Assim, depois de subir e descer ladeiras sinuosas, como se Brumadinho foi se fosse Zermatt, o Macan GTS comprovou que um SUV também pode ser mais que um carro da moda e desengonçado. Mas é uma excessão à regra.
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