Divisão de veículos elétricos, IA e inovação já soma mais de R$ 24,6 bilhões no trimestre
Fotos: CarNewsChina/Reprodução
A Xiaomi Auto alcançou a marca de 500 mil veículos entregues desde o início das operações, em 3 de abril de 2024. Somente em novembro, foram mais de 40 mil unidades, garantindo que a empresa superasse com folga sua meta inicial de 350 mil carros em 2025. Os dados são referentes ao mercado chinês, lembrando que, embora o Brasil conte com diversas marcas chinesas, como BYD, Geely e GWM, a Xiaomi não vende modelos oficialmente por aqui.
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O SU7 sedan estreou em 28 de março de 2024, com produção em dois turnos na Fase 1 da fábrica. Já o YU7, o utilitário elétrico posicionado como rival direto do Tesla Model Y, começou a ser vendido em 26 de junho de 2024, e já é produzido em larga escala na Fase 2, além de já ter ultrapassado o modelo americano nas vendas. Hoje, a capacidade instalada da Xiaomi Auto ultrapassa 350 mil veículos por ano.
Além disso, os prazos de entrega, antes um gargalo, foram reduzidos. Por exemplo, o YU7 chegou a registrar espera de até 62 semanas, só que atualmente varia entre 32 e 38 semanas. O SU7 oscila entre 6 e 31 semanas, enquanto o SU7 Ultra, versão esportiva, tem espera de 6 a 9 semanas.
A unidade de número 500 mil foi um YU7 Max na cor Emerald Green, equipado com pacote externo em fibra de carbono, rodas de 20 polegadas e pinças de freio amarelas. O modelo custa cerca de US$ 51.050, cerca de R$ 306.300. O YU7 Max oferece tração integral e entrega e motorização de até 691 cv. A autonomia no ciclo CLTC é de 760 km.
Em outubro de 2025, a Xiaomi registrou 48.654 vendas no varejo de veículos elétricos chinês, segundo a CPCA. O YU7 sozinho respondeu por 33.662 unidades no atacado, ultrapassando os cerca de 26.100 Model Y vendidos no mesmo período.
Com o acumulado anterior, o YU7 já soma mais de 70 mil unidades comercializadas. Dentro do mercado chinês de 2,24 milhões de carros de passageiros no mês, a Xiaomi figurou entre as líderes do segmento de novos elétricos, enquanto o YU7 se destacou como um dos SUVs elétricos médios mais vendidos.
Bilhões na conta
O relatório financeiro do terceiro trimestre de 2025 mostra que a Xiaomi atingiu US$ 16,0 bilhões, cerca de R$ 96 bilhões em receita, alta de 22,3% ano contra ano. O lucro líquido ajustado foi de US$ 1,60 bilhão, cerca de R$ 9,6 bilhões, avanço de 80,9%.
A divisão que reúne veículos elétricos, inteligência artificial e áreas de inovação somou US$ 4,10 bilhões USD, cerca de R$ 24,6 bilhões no trimestre. Já os investimentos em P&D também cresceram, chegando a US$ 1,29 bilhão, cerca de R$ 7,7 bilhões no período. A previsão é que o total anual supere US$ 4,23 bilhões USD, cerca de R$ 25,4 bilhões.
Diante do desempenho acima do esperado, a Xiaomi Auto elevou sua meta de 2025 para mais de 400 mil veículos. A marca também confirmou que iniciará vendas internacionais em 2027, começando pela Europa. Como parte dos preparativos, já foi realizado na Alemanha um test drive de dois dias com o SU7 Ultra, reforçando a estratégia de entrada no mercado europeu.
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