Notícia Youtuber que incendiou Ferrari F8 para viralizar se torna alvo de processo judicial

O Youtuber americano Cody “WhistlinDiesel” Detwiler — conhecido por seus vídeos de destruição de veículos caros — está enfrentando um processo na Justiça Federal dos Estados Unidos, diz o site Autoblog. Detwiler é acusado de destruir intencionalmente uma Ferrari F8 Tributo, avaliada em US$ 400 mil (cerca de R$ 2,2 milhões), que pegou fogo durante a gravação de um vídeo em 2023. O supercarro era alugado.

A ação, movida pelos credores do carro e pela empresa de leasing afiliada à concessionária que detinha a Ferrari, alega que Detwiler violou os termos do contrato ao usar o veículo de forma “imprudente” e “abusiva”.

Ferarri em Chamas
Calor do escapamento da Ferrari incendiou vegetação por onde o superesportivo circulava (Foto: YouTube | Reprodução)

O que aconteceu?


O incidente que motivou o processo ocorreu quando o youtuber dirigia a Ferrari em alta velocidade por um campo de milho seco no Texas, como parte de uma de suas acrobacias para a câmera. Segundo o processo, o calor do sistema de exaustão do superesportivo iniciou o incêndio na vegetação, que consumiu rapidamente o veículo e também uma van de apoio da equipe, que estava próxima.

O vídeo do episódio, ironicamente intitulado “A maneira mais rápida de perder US$ 400.000…”, acumulou 16 milhões de visualizações no YouTube, mas agora serve como a principal prova no processo. Os autores da ação argumentam que a destruição não foi um acidente, mas sim um ato deliberado, visando apenas o entretenimento e o lucro com a monetização do conteúdo na plataforma.


Além da quebra de contrato, o processo lista acusações de fraude, uso indevido de propriedade e enriquecimento ilícito. Os autores alegam que Detwiler pode ter usado informações enganosas para obter o leasing e, crucialmente, falhou em manter a apólice de seguro obrigatória para o veículo.

VEJA TAMBÉM:


Os credores buscam o ressarcimento integral do valor do carro, além de custos legais e danos punitivos, levantando questões sobre os limites legais da busca por audiência na internet.

Continue lendo...
 
Top