Carros conceitos costumam ser apenas maquetes estáticas de como os projetistas imaginam o futuro do automóvel. As vezes eles usam essa liberdade criativa para realizar projetos malucos e funcionais, como uma minivan equipada com motor V10 de Fórmula 1. Esse é o caso da Renault Espace F1.
Ela foi apresentada em 1994, no Salão de Paris, para celebrar os 10 anos da primeira minivan europeia e também da participação da Renault na F1. Sobrou pouco de uma Espace comum, apenas o suficiente para ser identificada.
O desempenho foi medido e a aceleração de zero a 100 km/h foi cumpria em 2,8 segundos
O V10 3.5 veio direto do Williams FW16
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Agora em 2025 a Renault Espace F1 está voltando a cultura pop. No início do ano ela virou miniatura através da Hot Wheels e em dezembro ele foi adicionado ao Gran Turismo 7.
Esse conceito ficou famoso no mundo digital há 26 anos, em Gran Turismo 2. A Renault Espace F1 era um dos carros mais rápidos do jogo, porém era um dos mais caros.
A série Gran Turismo foi a única a digitalizar essa super minivan. Felizmente a Renault leva o carro para eventos esporadicamente, para que possa ser visto de perto. Ele até já participou do Goodwood Festival of Speed.
Colocaram quatro bancos e o V10 ficava entre os traseiros
O trabalho de fazer o Renault Espace F1 não foi feito dentro do fabricante, quem recebeu a tarefa foi a Matra. Essa empresa francesa de engenharia produzia a minivan desde o seu lançamento, mas também atua na área aeroespacial e na produção de misseis.
O carro foi feito com um chassi de fibra de carbono similar ao do Williams FW15C, mas com medidas próximas ao da Espace. A carroceria também era feita em fibra de carbono, com a lateral alargada e tomadas de ar mais agressivas.
A parte mais icônica desse carro era o seu grande aerofólio, que tinha luzes nas pontas. As rodas usavam coberturas aerodinâmicas, similares a de alguns protótipos de Le Mans.
Dois carros foram feitos, o estático tinha essa tomada de ar prateada
O funcional perdia esse detalhe e as calotas aerodinâmicas nas rodas
O motor V10 3.5 de Fórmula 1 era montado em posição central e exposto dentro da carroceria. No lugar dos sete assentos haviam apenas quatro bancos concha com cintos de cinco pontos, sendo os da segunda fileira ao lado do motor.
A Espace F1 rendia 800 cv a 13.800 rpm, o motor não foi amansado para o conceito. A Renault mediu o desempenho e conseguiu os seguintes números:
Dois carros foram feitos, um era apenas estático enquanto outro era funcional. O primeiro está sob posse da Renault, em seu museu, enquanto o segundo está no museu da Matra.
O modelo estático pode ser identificado pelo par de tomadas de ar verticais prateadas no para-choque dianteiro e as calotas aerodinâmicas, enquanto o funcional não conta com esses detalhes. Curiosamente, em Gran Turismo 2 foi usado o modelo estático e agora na sétima edição está o funcional.
Se fosse apenas um carro feito para os salões já seria um dos mais icônicos. Ter feito uma unidade funcional e com todo esse desempenho tornou o Espace F1 ainda mais especial.
E quem pilotou ele para os testes? Alain Prost e David Coulthard. Eles até levaram Frank Williams para passear no evento. Existem alguns vídeos do carro acelerando na internet.
Agora é possível pilotá-lo em Gran Turismo 7 e fizeram uma reprodução bem fiel do som emitido pelo V10 aspirado. Para os mais saudosistas será preciso tirar a poeira do PlayStation 1 ou procurar um emulador.
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Ela foi apresentada em 1994, no Salão de Paris, para celebrar os 10 anos da primeira minivan europeia e também da participação da Renault na F1. Sobrou pouco de uma Espace comum, apenas o suficiente para ser identificada.
O desempenho foi medido e a aceleração de zero a 100 km/h foi cumpria em 2,8 segundos
O V10 3.5 veio direto do Williams FW16
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Agora em 2025 a Renault Espace F1 está voltando a cultura pop. No início do ano ela virou miniatura através da Hot Wheels e em dezembro ele foi adicionado ao Gran Turismo 7.
Esse conceito ficou famoso no mundo digital há 26 anos, em Gran Turismo 2. A Renault Espace F1 era um dos carros mais rápidos do jogo, porém era um dos mais caros.
A série Gran Turismo foi a única a digitalizar essa super minivan. Felizmente a Renault leva o carro para eventos esporadicamente, para que possa ser visto de perto. Ele até já participou do Goodwood Festival of Speed.
Como foi feito o Renault Espace F1
Colocaram quatro bancos e o V10 ficava entre os traseiros
O trabalho de fazer o Renault Espace F1 não foi feito dentro do fabricante, quem recebeu a tarefa foi a Matra. Essa empresa francesa de engenharia produzia a minivan desde o seu lançamento, mas também atua na área aeroespacial e na produção de misseis.
O carro foi feito com um chassi de fibra de carbono similar ao do Williams FW15C, mas com medidas próximas ao da Espace. A carroceria também era feita em fibra de carbono, com a lateral alargada e tomadas de ar mais agressivas.
A parte mais icônica desse carro era o seu grande aerofólio, que tinha luzes nas pontas. As rodas usavam coberturas aerodinâmicas, similares a de alguns protótipos de Le Mans.
Dois carros foram feitos, o estático tinha essa tomada de ar prateada
O funcional perdia esse detalhe e as calotas aerodinâmicas nas rodas
O motor V10 3.5 de Fórmula 1 era montado em posição central e exposto dentro da carroceria. No lugar dos sete assentos haviam apenas quatro bancos concha com cintos de cinco pontos, sendo os da segunda fileira ao lado do motor.
A Espace F1 rendia 800 cv a 13.800 rpm, o motor não foi amansado para o conceito. A Renault mediu o desempenho e conseguiu os seguintes números:
- Aceleração de zero a 100 km/h: 2,8 segundos;
- Aceleração de zero a 200 km/h: 6,9 segundos;
- Velocidade máxima: 312 km/h;
- Espaço para acelerar de zero a 270 km/h e frenagem total: menos de 600 metros.
Dois carros foram feitos, um era apenas estático enquanto outro era funcional. O primeiro está sob posse da Renault, em seu museu, enquanto o segundo está no museu da Matra.
O modelo estático pode ser identificado pelo par de tomadas de ar verticais prateadas no para-choque dianteiro e as calotas aerodinâmicas, enquanto o funcional não conta com esses detalhes. Curiosamente, em Gran Turismo 2 foi usado o modelo estático e agora na sétima edição está o funcional.
Se fosse apenas um carro feito para os salões já seria um dos mais icônicos. Ter feito uma unidade funcional e com todo esse desempenho tornou o Espace F1 ainda mais especial.
E quem pilotou ele para os testes? Alain Prost e David Coulthard. Eles até levaram Frank Williams para passear no evento. Existem alguns vídeos do carro acelerando na internet.
Agora é possível pilotá-lo em Gran Turismo 7 e fizeram uma reprodução bem fiel do som emitido pelo V10 aspirado. Para os mais saudosistas será preciso tirar a poeira do PlayStation 1 ou procurar um emulador.
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