A VW do Brasil resgatou a sigla GTS quando lançou a versão esportiva nacional do Polo. Historicamente, esse é um nome usado pela marca apenas no Brasil, tradição que começou em 1982 com o sucessor do Passat TS. Agora ela volta no Nivus GTS.
Esse nome marcou história mesmo com o Gol GTS, que recebeu o motor 1.8 AP com comando mais bravo. Ele foi o carro mais rápido do Brasil e muitos fãs alegam ser melhor que o GTi.
VEJA TAMBÉM:
Nos anos 80 teve também o Passat Pointer GTS, com esse mesmo motor 1.8 AP. Ele era maior e mais luxuoso que o Gol, oferecendo uma opção esportiva para um público mais maduro.
Em 2021 a Volkswagen do Brasil lançou o Polo GTS, após um conceito de mesmo nome ter feito sucesso no Salão do Automóvel. Ele trazia o motor 1.4 TSI de 150 cv e alguns elementos de estilo do Polo GTI europeu. O sedã Virtus ganhou o mesmo tratamento.
Em março de 2025 o Polo GTS saiu de cena com o reposicionamento do hatch na gama. Porém a Volkswagen não ia abandonar a versão esportiva, o nome migrou para o SUV cupê Nivus, junto do motor 1.4 TSI.
O nome GTS voltou com o Polo e o Virtus
Hoje ele está no SUV compacto
Fora a força adicional sob o capô, o Nivus GTS também recebeu uma suspensão nova e mais firme. O comportamento dinâmico ficou mais afiado e sem perder o vão livre. É um esportivo prático, como o antigo Passat Pointer GTS.
A Volkswagen do Brasil confirmou o lançamento de mais dois esportivos, o Jetta GLI renovado e o Golf GTI de oitava geração. Para celebrar isso, vamos relembrar as siglas que a marca já usou em seus esportivos.
O Golf GTi criou o conceito de esportivo para o dia a dia
No Brasil essa sigla foi usada no primeiro nacional com injeção eletrônica
O Gol GTi 16v foi o mais forte de seu tempo
Outros carros tiveram esse nome, como o elogiado Up GTI
O conceito de hatch esportivo como conhecemos foi criado pela Volkswagen em 1976, quando lançou o primeiro Golf GTi. A proposta dele era de ser um carro familiar, prático e bom para o dia a dia, mas que também pudesse divertir nos finais de semana. Ideal para o entusiasta que podia ter apenas um carro na garagem.
O nome GTi veio por causa da injeção eletrônica, o Golf foi o primeiro carro de volume a usar esse recurso com confiabilidade. O motor era um 1.6 de 110 cv, da mesma família EA 827 do nosso AP.
Segundo a imprensa britânica, o Golf GTi foi o responsável pelo fim dos roadster feitos nesse país. Esses esportivos eram acessíveis e bastante populares, mas não eram confiáveis e eram ruins de usar em dias de chuva ou no inverno.
O Golf GTi o oferecia diversão com baixo custo, confiabilidade e isolava o motorista do clima adverso. Sem contar que podia levar passageiros ou carga, algo impensável em um Triumph Spitfire.
A Volkswagen usou a sigla GTi em outros carros, como o Polo, o Lupo, o Gol, o Pointer e o Up. Esse nome sempre identificou os carros mais nervosos da marca, pelo menos até a chegada da linha R.
Os GT podem ser esportivos mais leves ou apenas de adesivos
Esse Polo GT usava motor diesel
O nome GT dentro da Volkswagen sempre foi usado de forms diversas. No Brasil ele apareceu no primeiro Gol de motor refrigerado a água, na Europa ele era usado em modelos esportivos abaixo do GTi ou em modelos esportivados.
Um exemplo é o Polo de quarta geração, aquele de faróis redondos. Sua versão GT usava um motoro 1.9 turbodiesel mais forte de 130 cv. Nos EUA teve um Passat GT, com o mesmo VR6 das outras versões e estética esportiva.
A Volkswagen provocou os brasileiros com um conceito do Gol GT baseado no G7 de duas portas. É uma pena que ele nunca entrou em produção como ocorreu com o conceito do Polo GTS.
O Scirocoo GTX era o irmão cupê do Golf GTi
Hoje a sigla GTX é usada nos elétricos esportivos, incluindo o ID.Buzz
A Volkswagen começou a usar a sigla GTX durante os anos 80 em alguns carros. No Scirocco de segunda geração ela era usada no modelo esportivo topo de linha, que usava o mesmo 1.8 16v do Golf GTi da época.
O Jetta também adotou essa sigla em alguns mercados, mas era um GLI rebatizado. O motor também era o 1.8 16v, que mais tarde cresceu para 2.0.
Essa sigla voltou com força em 2021, dessa vez identificando as versões esportivas dos carros elétricos da VW. O mais interessante deles é o ID.3 GTX, que conta com motor de 326 cv montado no eixo traseiro e acelera de zero a 100 km/h em 5,6 s.
O tratamento GTX também foi dado aos irmãos maiores ID.4, ID.5, ID.7 e até mesmo na “Kombi elétrica” ID.Buzz. Apesar de estar passando por dificuldades, a linha elétrica da VW ainda possui espaço para os esportivos.
A linha GLI era irmã da GTI, mas para o Jetta
O sedã voltará renovado ao Brasil neste ano
O Jetta sempre foi o sedã do Golf, sendo vendido também como Bora e Vento a depender do mercado. A partir da segunda geração ele começou a acompanhar o irmão menor na oferta de versões esportivas.
O nome escolhido foi GLi, “Grand Luxury Injection”, pois ficava acima do topo de linha GL. Essa versão veio quando o Golf GTi já usava o 1.8 16v de 129 cv, em 1986. Em alguns mercados ele se chamou GTX, como já falamos anteriormente.
Na linha 1990 o Jetta GLi ganhou o 2.0 16v de 136 cv, o mesmo que equipou o Gol GTI 16v nacional mais tarde. A partir da terceira geração passaram a oferecer a opção do VR6 para o sedã.
A partir da quinta geração veio o 2.0 TSI EA 888, que é o motor usado até hoje pelo Jetta GLI. O sedã esportivo ganhou um face-lift e já está confirmado para o Brasil, a marca ainda possui estoque do antigo. Se você não se importar com a mudança iminente, vale a pena pechinchar essas unidades.
A VW foi a primeira marca a tentar tornar um carro diesel mais divertido
As versões mais recentes possuem desempenho próximo ao do GTI
Como os motores diesel são proibidos no Brasil, nunca tivemos contato com os famosos TDI da Volkswagen. A marca alemã era referência nesse tipo de motor e ainda possui uma legião de fãs, mesmo após o escândalo do Dieselgate.
Os motores diesel em carros proporcionam uma grande economia de combustível, porém o desempenho nunca foi o forte deles. Em 1982 ela apresentou o Golf GTD, um GTi com motor turbodiesel para o entusiasta que não queria gastar muito.
Seu motor era um 1.6 turbo da família EA 827, o primeiro turbodiesel da marca. A potência subiu de 54 cv para 70 cv, com torque máximo de 13,2 kgfm. Não andava como o irmão à gasolina, mas era um grande avanço perante o diesel aspirado e outros carros com esse tipo de motor.
O nome GTD saiu de cena na quarta geração, mas voltou na sexta com muito mais força e tecnologia. O motor usado era o 2.0 TDI, da mesma família do motor usado pela Amarok, agora com 170 cv e 35,6 kgfm. Ele acelerava de zero a 100 km/h em 8,1 segundos, 1,2 s mais lento que o GTI.
Esse motor recebeu mais melhorias, na geração atual ele entrega 200 cv e 40,7 kgfm. O zero a 100 km/h caiu para 7 segundos, o GTI é apenas 0,7 s mais rápido.
A estética do GTD sempre foi a mesma do GTI, a mudança é o uso do cinza no lugar do vermelho nos detalhes da carroceria e na forração dos bancos. Ao contrário do GTI, o GTD podia vir como perua.
A marca alemã decidiu tornar o híbrido plug-in mais divertido, como uma evolução do GTD
O Passat também recebeu esse conjunto
A ideia de oferecer mais desempenho com economia foi revisada com o uso da eletrificação. A linha GTE da Volkswagen consiste em carros esportivos com sistema híbrido plug-in bem potente.
O primeiro da linha foi o Golf de sétima geração, que chegou a ser importado para o Brasil. No lugar do 2.0 TSI entra o 1.4 TSI de 150 cv. Ele é auxiliado por um motor elétrico de 100 cv. Combinados eles entregam 205 cv.
O desempenho era próximo ao do GTI, com zero a 100 km/h em 7,6 segundos, 1,3 s mais lento que o irmão a combustão. A grande vantagem do GTE é poder rodar como elétrico por até 50 km, em modo híbrido ele poder rodar 827 com uma carga completa e tanque cheio.
O Passat também recebeu a versão GTE, com esse mesmo conjunto mecânico. O motor elétrico é um pouco mais forte, totalizando uma potência combinada de 218 cv.
No Golf de oitava geração houve um aumento de potência no GTE, para 245 cv, e a autonomia subiu para 60 km em modo elétrico. Parte da melhoria veio pelo uso do motor 1.5 TSI Evo, que é mais forte e mais eficiente. Esse motor está para ser feito no Brasil em breve.
Assim como o GTD, o Golf GTE possui versão perua. A estética é a mesma do GTI, mas com os detalhes em azul e rodas mais fechadas para ajudar na aerodinâmica.
A família R começou no Golf R32
Até o Touareg recebeu esse tratamento, com o R50 que usava um V10 turbodiesel
O Passat R36 tinha 300 cv e um belo VR6
O Scirocco R foi o único a levar esse nome e ter tração apenas dianteira
O Golf R atual tem 320 cv
Até o belo Arteon ganhou essa versão esportiva
Como a proposta da linha GTI era de oferecer desempenho sem deixar de ser um carro para o dia a dia, a Volkswagen decidiu criar uma série esportiva nova para modelos mais extremos. A sigla escolhida foi a R, que estreou no Golf R32 de quarta geração.
Sob o capô estava o motor VR6 3.2 de 241, que mandava a força para as quatro rodas através da tração 4Motion. O câmbio podia ser manual ou o DSG de dupla embreagem, foi o primeiro carro da marca com esse tipo de caixa.
Ele era o segundo carro mais rápido dentro da Volkswagen, perdia apenas para o luxuoso Phaeton W12. Na geração seguinte o R32 ganhou mais 10 cv. Quem teve um desses no Brasil foi nosso publisher Boris Feldman, que importou uma unidade.
No Golf de sexta geração pararam de usar o deslocamento do motor junto do R, pois o VR6 deu lugar a uma versão mais forte do 2.0 TSI. Enquanto no GTI esse motor rendia 210 cv, no R eram 270 cv. A tração integral seguia como a única opção.
Hoje o Golf R segue com esse conjunto mecânico, mas entregando 320 cv. A tração integral possui um modo “Drift”, que manda mais força para a traseira. E existe a opção de perua.
A linha R foi parar em outros carros da marca durante os anos 2000. O Passat teve o R36, com o VR6 3.6 de 300 cv. O SUV Touareg teve o R50, com motor V10 turbodiesel. Mais recente tiveram o Scirocco R e o Arteon R, ambos com versões mais fortes do 2.0 TSI EA888.
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Esse nome marcou história mesmo com o Gol GTS, que recebeu o motor 1.8 AP com comando mais bravo. Ele foi o carro mais rápido do Brasil e muitos fãs alegam ser melhor que o GTi.
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Nos anos 80 teve também o Passat Pointer GTS, com esse mesmo motor 1.8 AP. Ele era maior e mais luxuoso que o Gol, oferecendo uma opção esportiva para um público mais maduro.
Em 2021 a Volkswagen do Brasil lançou o Polo GTS, após um conceito de mesmo nome ter feito sucesso no Salão do Automóvel. Ele trazia o motor 1.4 TSI de 150 cv e alguns elementos de estilo do Polo GTI europeu. O sedã Virtus ganhou o mesmo tratamento.
Em março de 2025 o Polo GTS saiu de cena com o reposicionamento do hatch na gama. Porém a Volkswagen não ia abandonar a versão esportiva, o nome migrou para o SUV cupê Nivus, junto do motor 1.4 TSI.

O nome GTS voltou com o Polo e o Virtus

Hoje ele está no SUV compacto
Fora a força adicional sob o capô, o Nivus GTS também recebeu uma suspensão nova e mais firme. O comportamento dinâmico ficou mais afiado e sem perder o vão livre. É um esportivo prático, como o antigo Passat Pointer GTS.
A Volkswagen do Brasil confirmou o lançamento de mais dois esportivos, o Jetta GLI renovado e o Golf GTI de oitava geração. Para celebrar isso, vamos relembrar as siglas que a marca já usou em seus esportivos.
1. GTi

O Golf GTi criou o conceito de esportivo para o dia a dia

No Brasil essa sigla foi usada no primeiro nacional com injeção eletrônica

O Gol GTi 16v foi o mais forte de seu tempo

Outros carros tiveram esse nome, como o elogiado Up GTI
O conceito de hatch esportivo como conhecemos foi criado pela Volkswagen em 1976, quando lançou o primeiro Golf GTi. A proposta dele era de ser um carro familiar, prático e bom para o dia a dia, mas que também pudesse divertir nos finais de semana. Ideal para o entusiasta que podia ter apenas um carro na garagem.
O nome GTi veio por causa da injeção eletrônica, o Golf foi o primeiro carro de volume a usar esse recurso com confiabilidade. O motor era um 1.6 de 110 cv, da mesma família EA 827 do nosso AP.
Segundo a imprensa britânica, o Golf GTi foi o responsável pelo fim dos roadster feitos nesse país. Esses esportivos eram acessíveis e bastante populares, mas não eram confiáveis e eram ruins de usar em dias de chuva ou no inverno.
O Golf GTi o oferecia diversão com baixo custo, confiabilidade e isolava o motorista do clima adverso. Sem contar que podia levar passageiros ou carga, algo impensável em um Triumph Spitfire.
A Volkswagen usou a sigla GTi em outros carros, como o Polo, o Lupo, o Gol, o Pointer e o Up. Esse nome sempre identificou os carros mais nervosos da marca, pelo menos até a chegada da linha R.
2. GT

Os GT podem ser esportivos mais leves ou apenas de adesivos

Esse Polo GT usava motor diesel
O nome GT dentro da Volkswagen sempre foi usado de forms diversas. No Brasil ele apareceu no primeiro Gol de motor refrigerado a água, na Europa ele era usado em modelos esportivos abaixo do GTi ou em modelos esportivados.
Um exemplo é o Polo de quarta geração, aquele de faróis redondos. Sua versão GT usava um motoro 1.9 turbodiesel mais forte de 130 cv. Nos EUA teve um Passat GT, com o mesmo VR6 das outras versões e estética esportiva.
A Volkswagen provocou os brasileiros com um conceito do Gol GT baseado no G7 de duas portas. É uma pena que ele nunca entrou em produção como ocorreu com o conceito do Polo GTS.
3. GTX

O Scirocoo GTX era o irmão cupê do Golf GTi

Hoje a sigla GTX é usada nos elétricos esportivos, incluindo o ID.Buzz
A Volkswagen começou a usar a sigla GTX durante os anos 80 em alguns carros. No Scirocco de segunda geração ela era usada no modelo esportivo topo de linha, que usava o mesmo 1.8 16v do Golf GTi da época.
O Jetta também adotou essa sigla em alguns mercados, mas era um GLI rebatizado. O motor também era o 1.8 16v, que mais tarde cresceu para 2.0.
Essa sigla voltou com força em 2021, dessa vez identificando as versões esportivas dos carros elétricos da VW. O mais interessante deles é o ID.3 GTX, que conta com motor de 326 cv montado no eixo traseiro e acelera de zero a 100 km/h em 5,6 s.
O tratamento GTX também foi dado aos irmãos maiores ID.4, ID.5, ID.7 e até mesmo na “Kombi elétrica” ID.Buzz. Apesar de estar passando por dificuldades, a linha elétrica da VW ainda possui espaço para os esportivos.
4. GLI

A linha GLI era irmã da GTI, mas para o Jetta

O sedã voltará renovado ao Brasil neste ano
O Jetta sempre foi o sedã do Golf, sendo vendido também como Bora e Vento a depender do mercado. A partir da segunda geração ele começou a acompanhar o irmão menor na oferta de versões esportivas.
O nome escolhido foi GLi, “Grand Luxury Injection”, pois ficava acima do topo de linha GL. Essa versão veio quando o Golf GTi já usava o 1.8 16v de 129 cv, em 1986. Em alguns mercados ele se chamou GTX, como já falamos anteriormente.
Na linha 1990 o Jetta GLi ganhou o 2.0 16v de 136 cv, o mesmo que equipou o Gol GTI 16v nacional mais tarde. A partir da terceira geração passaram a oferecer a opção do VR6 para o sedã.
A partir da quinta geração veio o 2.0 TSI EA 888, que é o motor usado até hoje pelo Jetta GLI. O sedã esportivo ganhou um face-lift e já está confirmado para o Brasil, a marca ainda possui estoque do antigo. Se você não se importar com a mudança iminente, vale a pena pechinchar essas unidades.
5. GTD

A VW foi a primeira marca a tentar tornar um carro diesel mais divertido

As versões mais recentes possuem desempenho próximo ao do GTI
Como os motores diesel são proibidos no Brasil, nunca tivemos contato com os famosos TDI da Volkswagen. A marca alemã era referência nesse tipo de motor e ainda possui uma legião de fãs, mesmo após o escândalo do Dieselgate.
Os motores diesel em carros proporcionam uma grande economia de combustível, porém o desempenho nunca foi o forte deles. Em 1982 ela apresentou o Golf GTD, um GTi com motor turbodiesel para o entusiasta que não queria gastar muito.
Seu motor era um 1.6 turbo da família EA 827, o primeiro turbodiesel da marca. A potência subiu de 54 cv para 70 cv, com torque máximo de 13,2 kgfm. Não andava como o irmão à gasolina, mas era um grande avanço perante o diesel aspirado e outros carros com esse tipo de motor.
O nome GTD saiu de cena na quarta geração, mas voltou na sexta com muito mais força e tecnologia. O motor usado era o 2.0 TDI, da mesma família do motor usado pela Amarok, agora com 170 cv e 35,6 kgfm. Ele acelerava de zero a 100 km/h em 8,1 segundos, 1,2 s mais lento que o GTI.
Esse motor recebeu mais melhorias, na geração atual ele entrega 200 cv e 40,7 kgfm. O zero a 100 km/h caiu para 7 segundos, o GTI é apenas 0,7 s mais rápido.
A estética do GTD sempre foi a mesma do GTI, a mudança é o uso do cinza no lugar do vermelho nos detalhes da carroceria e na forração dos bancos. Ao contrário do GTI, o GTD podia vir como perua.
6. GTE

A marca alemã decidiu tornar o híbrido plug-in mais divertido, como uma evolução do GTD

O Passat também recebeu esse conjunto
A ideia de oferecer mais desempenho com economia foi revisada com o uso da eletrificação. A linha GTE da Volkswagen consiste em carros esportivos com sistema híbrido plug-in bem potente.
O primeiro da linha foi o Golf de sétima geração, que chegou a ser importado para o Brasil. No lugar do 2.0 TSI entra o 1.4 TSI de 150 cv. Ele é auxiliado por um motor elétrico de 100 cv. Combinados eles entregam 205 cv.
O desempenho era próximo ao do GTI, com zero a 100 km/h em 7,6 segundos, 1,3 s mais lento que o irmão a combustão. A grande vantagem do GTE é poder rodar como elétrico por até 50 km, em modo híbrido ele poder rodar 827 com uma carga completa e tanque cheio.
O Passat também recebeu a versão GTE, com esse mesmo conjunto mecânico. O motor elétrico é um pouco mais forte, totalizando uma potência combinada de 218 cv.
No Golf de oitava geração houve um aumento de potência no GTE, para 245 cv, e a autonomia subiu para 60 km em modo elétrico. Parte da melhoria veio pelo uso do motor 1.5 TSI Evo, que é mais forte e mais eficiente. Esse motor está para ser feito no Brasil em breve.
Assim como o GTD, o Golf GTE possui versão perua. A estética é a mesma do GTI, mas com os detalhes em azul e rodas mais fechadas para ajudar na aerodinâmica.
7. R

A família R começou no Golf R32

Até o Touareg recebeu esse tratamento, com o R50 que usava um V10 turbodiesel

O Passat R36 tinha 300 cv e um belo VR6

O Scirocco R foi o único a levar esse nome e ter tração apenas dianteira

O Golf R atual tem 320 cv

Até o belo Arteon ganhou essa versão esportiva
Como a proposta da linha GTI era de oferecer desempenho sem deixar de ser um carro para o dia a dia, a Volkswagen decidiu criar uma série esportiva nova para modelos mais extremos. A sigla escolhida foi a R, que estreou no Golf R32 de quarta geração.
Sob o capô estava o motor VR6 3.2 de 241, que mandava a força para as quatro rodas através da tração 4Motion. O câmbio podia ser manual ou o DSG de dupla embreagem, foi o primeiro carro da marca com esse tipo de caixa.
Ele era o segundo carro mais rápido dentro da Volkswagen, perdia apenas para o luxuoso Phaeton W12. Na geração seguinte o R32 ganhou mais 10 cv. Quem teve um desses no Brasil foi nosso publisher Boris Feldman, que importou uma unidade.
No Golf de sexta geração pararam de usar o deslocamento do motor junto do R, pois o VR6 deu lugar a uma versão mais forte do 2.0 TSI. Enquanto no GTI esse motor rendia 210 cv, no R eram 270 cv. A tração integral seguia como a única opção.
Hoje o Golf R segue com esse conjunto mecânico, mas entregando 320 cv. A tração integral possui um modo “Drift”, que manda mais força para a traseira. E existe a opção de perua.
A linha R foi parar em outros carros da marca durante os anos 2000. O Passat teve o R36, com o VR6 3.6 de 300 cv. O SUV Touareg teve o R50, com motor V10 turbodiesel. Mais recente tiveram o Scirocco R e o Arteon R, ambos com versões mais fortes do 2.0 TSI EA888.
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