O carro, seja ele 0 km ou usado, está cada vez mais caro e de difícil acesso ao consumidor. Existem inúmeros fatores que explicam isso: a crise de chip semicondutores que assombra mundialmente o setor automotivo e, no caso do Brasil, a inflação, que encarece os componentes importados infuenciando diretamente no preço final do veículo.
Esse problema está tirando o sono não apenas dos consumidores, mas também de Carlos Tavaraes, CEO da Stellantis, que acredita que a elevação dos preços pode afastar potenciais compradores do mercado de automóveis.
O preço médio de compra de um carro novo no exterior é de aproximadamente US$ 45 mil (R$ 230 mil na cotação atual), e uma pesquisa revelou que 80% das pessoas compram o veículo por um preço acima do que consta na tabela. Para piorar, os elementos que contribuem para o encarecimento do setor automotivo continuam crescentes e não têm previsão de melhora.
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“Estou muito preocupado com o efeito da acessibilidade. Isso está se tornando um problema muito maior à medida que as pressões inflacionárias aumentam.” disse o CEO da Stellantis, em uma entrevista acompanhada pelo The Detroit Buereau.
Tavares indica a crise dos chips como um dos principais causadores desse problema. Afinal, ela forçou a paralização da produção em todo o segmento, o que fez com que o estoque dos revendedores ficasse cada vez menor. De acordo com a JD Power, os Estados Unidos possuem apenas 1 milhão de exemplares em seus showrooms, um terço do que normalmente está disponível no mês de março em situações normais.
Ademais, o aumento no custo de matéria prima tem contribuido para esse caos no mercado automobilístico. As comodities já vinham apresentando alta, que foi acentuada pela guerra na Ucrânia. Para se ter uma ideia, a tonelada do alumínio era comercializada, em novembro, a US$ 2,5 mil e hoje custa, aproximadamente, US$ 3,5 mil. O níquel, que custava US$ 17,7 mil, agora é negociado por até US$ 26 mil a tonelada.
Assim como diversas fabricantes, a Stellantis está voltando a sua atenção para os carros movidos a bateria e, recentemente, divulgou seu plano de eletrificação para 2030.
Ciente do alto custo do carro elétrico, a holding já se prepara para baixar o custo dos EVs para que ele seja uma opção de compra também para a classe média. Para isso, ela está procurando maneiras de reduzir os custos de veículos elétricos, analisando seu sistema de marketing e distribuição, que representa cerca de 30% do preço de um veículo novo.
O post Alta global nos preços dos carros preocupa ‘chefão’ da Stellantis apareceu primeiro em AutoPapo.
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Esse problema está tirando o sono não apenas dos consumidores, mas também de Carlos Tavaraes, CEO da Stellantis, que acredita que a elevação dos preços pode afastar potenciais compradores do mercado de automóveis.
O preço médio de compra de um carro novo no exterior é de aproximadamente US$ 45 mil (R$ 230 mil na cotação atual), e uma pesquisa revelou que 80% das pessoas compram o veículo por um preço acima do que consta na tabela. Para piorar, os elementos que contribuem para o encarecimento do setor automotivo continuam crescentes e não têm previsão de melhora.
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“Estou muito preocupado com o efeito da acessibilidade. Isso está se tornando um problema muito maior à medida que as pressões inflacionárias aumentam.” disse o CEO da Stellantis, em uma entrevista acompanhada pelo The Detroit Buereau.
Tavares indica a crise dos chips como um dos principais causadores desse problema. Afinal, ela forçou a paralização da produção em todo o segmento, o que fez com que o estoque dos revendedores ficasse cada vez menor. De acordo com a JD Power, os Estados Unidos possuem apenas 1 milhão de exemplares em seus showrooms, um terço do que normalmente está disponível no mês de março em situações normais.
Ademais, o aumento no custo de matéria prima tem contribuido para esse caos no mercado automobilístico. As comodities já vinham apresentando alta, que foi acentuada pela guerra na Ucrânia. Para se ter uma ideia, a tonelada do alumínio era comercializada, em novembro, a US$ 2,5 mil e hoje custa, aproximadamente, US$ 3,5 mil. O níquel, que custava US$ 17,7 mil, agora é negociado por até US$ 26 mil a tonelada.
Stellantis quer tornar veículos elétricos mais acessíveis
Assim como diversas fabricantes, a Stellantis está voltando a sua atenção para os carros movidos a bateria e, recentemente, divulgou seu plano de eletrificação para 2030.
Ciente do alto custo do carro elétrico, a holding já se prepara para baixar o custo dos EVs para que ele seja uma opção de compra também para a classe média. Para isso, ela está procurando maneiras de reduzir os custos de veículos elétricos, analisando seu sistema de marketing e distribuição, que representa cerca de 30% do preço de um veículo novo.
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