Entregadores de aplicativo em todo o Brasil anunciaram a paralisação de seus serviços em reivindicação por melhores condições de trabalho. O ato que iniciou hoje (31) pretende durar até o dia de amanhã (1) e se concentra – na capital paulista – às 10h, na Praça Charles Miller, Pacaembu, com destino à sede do iFood. A greve também é esperada em outras 60 cidades de todo o país, a maioria capitais estaduais.
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Segundo os trabalhadores, a greve dos entregadores tem como pautas principais: a taxa mínima de R$ 10 por corrida; o aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50; limite máximo de 3 km para as corridas feitas com bicicletas; e o pagamento integral de cada um dos pedidos, nos casos em que diversas entregas são agrupadas em uma mesma rota.
A maior queixa dos líderes manifestantes é a precarização deste trabalho, além dos riscos enfrentados todos os dias durante a jornada.
Em resposta à greve dos entregadores, o iFood enviou um e-mail aos líderes manifestantes, argumentando que nos últimos três anos vem aumentando os valores do quilômetro rodado e da taxa mínima paga à categoria – elevada de R$ 5,31, em 2022, para R$ 6,50, em 2023.
Também em resposta, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como o iFood e as demais citadas, informou que respeita o direito de manifestação e mantém canais de diálogo com os entregadores.
A associação ainda divulgou dados do Cebrap, que apontam um aumento de 5% na renda média dos entregadores entre 2023 e 2024, atingindo R$ 31,33 por hora trabalhada.
- O movimento, denominado de Breque dos Apps, pretende ser a maior paralisação do tipo na história do país.
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Segundo os trabalhadores, a greve dos entregadores tem como pautas principais: a taxa mínima de R$ 10 por corrida; o aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50; limite máximo de 3 km para as corridas feitas com bicicletas; e o pagamento integral de cada um dos pedidos, nos casos em que diversas entregas são agrupadas em uma mesma rota.
A maior queixa dos líderes manifestantes é a precarização deste trabalho, além dos riscos enfrentados todos os dias durante a jornada.
Contra a exploração das empresas de aplicativo. Eu conto com todos vocês, amanhã não façam pedidos nos aplicativos. Colabore com a nossa luta. O iFood, que detém 80% do monopólio do mercado, vem explorando os trabalhadores e o nosso sangue tá sendo jorrado na avenida enquanto eles faturam muito.” afirmou Junior Freitas, um dos líderes do movimento, em manifestação no último domingo (30).
- O Breque dos apps está previsto para ocorrer hoje em ao menos 19 capitais nacionais, sendo elas: São Paulo, Maceió, Manaus, Belém, Salvador, Fortaleza, Goiânia, Distrito Federal, Belo Horizonte, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, Porto Velho, Cuiabá e São Luís.
Em resposta à greve dos entregadores, o iFood enviou um e-mail aos líderes manifestantes, argumentando que nos últimos três anos vem aumentando os valores do quilômetro rodado e da taxa mínima paga à categoria – elevada de R$ 5,31, em 2022, para R$ 6,50, em 2023.
O iFood segue ouvindo os entregadores e trabalhando continuamente para melhorar tanto os ganhos quanto o dia a dia desses profissionais, e de todo o ecossistema de delivery”, finalizou.
- Embora o aplicativo de entrega iFood seja colocado como alvo principal desta reivindicação, os entregadores em greve também se manifestam contra as condições de outras plataformas como 99, Uber e Zé Delivery.
Também em resposta, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como o iFood e as demais citadas, informou que respeita o direito de manifestação e mantém canais de diálogo com os entregadores.
A associação ainda divulgou dados do Cebrap, que apontam um aumento de 5% na renda média dos entregadores entre 2023 e 2024, atingindo R$ 31,33 por hora trabalhada.