Já se foi o tempo em que o câmbio automático era reservado apenas para carros de luxo no Brasil. Hoje ele é maioria nas vendas de carros novos e já se tornou obrigatório para muitos consumidores.
Essa preferência está chegando aos veículos focados no trabalho. Mas aqui essa escolha vai além de fornecer mais conforto para o motorista.
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Em 2024 a Toyota passou a oferecer o câmbio automático em todas as versões de trabalho da Hilux, incluindo as de cabine simples e a chassi-cabine. A Chevrolet fez o mesmo com a S10 WT automática, assim como a Mitsubishi com a Triton GL AT.
No segmento de vans temos a Ford Transit e a Iveco Daily com oferta de caixa automática. Em breve a Toyota entrará nesse segmento com a Hiace, que é produzida na Argentina sem opção de câmbio manual.
As empresas alegam que isso reduz os riscos de danos por falha humana (Foto: Toyota | Divulgação)
Durante o lançamento da Mitsubishi Triton, um representante da marca justificou o modelo GL AT com a demanda de frotistas para caminhonetes automáticas. Com esse tipo de câmbio reduz os riscos de danos causados por erro humano, como desgaste acentuado da embreagem ou engatar a marcha errada.
Os câmbios automáticos modernos são mais confiáveis e necessitam apenas da troca do óleo com quilometragens altas. Segundo a Ford, a caixa de 10 marchas usada pela Transit exige essa troca a cada 250 mil km.
Também já é comum ter câmbios automáticos com mais marchas que os manuais, o que ajuda no desempenho e também a reduzir o consumo. A Chevrolet S10 agora utiliza caixa de 8 marchas, enquanto a Transit que já citamos possui 10 velocidades.
O ganho em conforto para o motorista também ajuda a melhorar a produtividade. Em usos urbanos, como o das vans, a diferença é ainda maior.
Na Europa existem mais opções de vans com câmbios automáticos ou automatizados. Os modelos da Stellantis vendidos por aqui, por exemplo, podem ser equipados com a caixa ZF de 9 marchas no velho continente.
No uso urbano, onde as trocas de marcha são mais frequentes, os benefícios são mais sentidos (Foto: Ford | Divulgação)
O setor de caminhões é o mais racional possível, onde a escolha é sempre técnica. Há mais de uma década que os principais modelos rodoviárias vendidos no Brasil não ofertam mais o câmbio manual, são todos automatizados.
Alguns caminhões possuem integração entre o câmbio e o sistema de navegação, para antecipar as trocas de marcha com base no relevo. Ele já reduz as marchas antes de chegar em uma subida, por exemplo, para manter o ritmo da viagem.
Uma diferença aqui é que os caminhões utilizam caixa automatizada, conceito que foi abandonado nos carros. Mas se trata de sistemas especializados para o uso pesado.
Existem alguns caminhões com câmbio automático epicíclico tradicional, para usos especializados, como os feitos para coleta de lixo urbano. É o caso do VW Constellation 18.260 Compactor.
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Essa preferência está chegando aos veículos focados no trabalho. Mas aqui essa escolha vai além de fornecer mais conforto para o motorista.
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Em 2024 a Toyota passou a oferecer o câmbio automático em todas as versões de trabalho da Hilux, incluindo as de cabine simples e a chassi-cabine. A Chevrolet fez o mesmo com a S10 WT automática, assim como a Mitsubishi com a Triton GL AT.
No segmento de vans temos a Ford Transit e a Iveco Daily com oferta de caixa automática. Em breve a Toyota entrará nesse segmento com a Hiace, que é produzida na Argentina sem opção de câmbio manual.
Os benefícios do câmbio automático para o trabalho

As empresas alegam que isso reduz os riscos de danos por falha humana (Foto: Toyota | Divulgação)
Durante o lançamento da Mitsubishi Triton, um representante da marca justificou o modelo GL AT com a demanda de frotistas para caminhonetes automáticas. Com esse tipo de câmbio reduz os riscos de danos causados por erro humano, como desgaste acentuado da embreagem ou engatar a marcha errada.
Os câmbios automáticos modernos são mais confiáveis e necessitam apenas da troca do óleo com quilometragens altas. Segundo a Ford, a caixa de 10 marchas usada pela Transit exige essa troca a cada 250 mil km.
Também já é comum ter câmbios automáticos com mais marchas que os manuais, o que ajuda no desempenho e também a reduzir o consumo. A Chevrolet S10 agora utiliza caixa de 8 marchas, enquanto a Transit que já citamos possui 10 velocidades.
O ganho em conforto para o motorista também ajuda a melhorar a produtividade. Em usos urbanos, como o das vans, a diferença é ainda maior.
Na Europa existem mais opções de vans com câmbios automáticos ou automatizados. Os modelos da Stellantis vendidos por aqui, por exemplo, podem ser equipados com a caixa ZF de 9 marchas no velho continente.
Tendência começou nos caminhões

No uso urbano, onde as trocas de marcha são mais frequentes, os benefícios são mais sentidos (Foto: Ford | Divulgação)
O setor de caminhões é o mais racional possível, onde a escolha é sempre técnica. Há mais de uma década que os principais modelos rodoviárias vendidos no Brasil não ofertam mais o câmbio manual, são todos automatizados.
Alguns caminhões possuem integração entre o câmbio e o sistema de navegação, para antecipar as trocas de marcha com base no relevo. Ele já reduz as marchas antes de chegar em uma subida, por exemplo, para manter o ritmo da viagem.
Uma diferença aqui é que os caminhões utilizam caixa automatizada, conceito que foi abandonado nos carros. Mas se trata de sistemas especializados para o uso pesado.
Existem alguns caminhões com câmbio automático epicíclico tradicional, para usos especializados, como os feitos para coleta de lixo urbano. É o caso do VW Constellation 18.260 Compactor.
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