Um novo estudo da organização Transport & Environment apontou que os carros híbridos plug-in (PHEVs) emitem muito mais carbono do que indicam os dados oficiais da União Europeia. A pesquisa analisou centenas de milhares de veículos na Europa e concluiu que a redução de emissão é de apenas 19% frente a modelos convencionais. Dados mais otimistas sugerem até 75% de redução.
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O estudo constatou que os PHEVs emitem de 3,5 a 5 vezes mais carbono do que os valores relatados nos últimos anos.
A pesquisa aponta que há três causas principais para a emissão ser maior do que o esperado:
O estudo ainda aponta que, mesmo no modo elétrico, os carros emitem 68 g de CO₂ por km, contra os 8 g/km estimados oficialmente.
Um dos autores da pesquisa, Yoann Gimbert, classificou a discrepância entre o mundo real e os números de laboratórios como um “escândalo climático”.
A União Europeia planeja revisar sua metodologia de medição para o ano de 2026, mas enfrenta pressão de entidades do setor automotivo, que tentam impedir as mudanças e atrasar o banimento de motores a combustão no continente.
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O estudo constatou que os PHEVs emitem de 3,5 a 5 vezes mais carbono do que os valores relatados nos últimos anos.
A pesquisa aponta que há três causas principais para a emissão ser maior do que o esperado:
- Muitos condutores não recarregam regularmente, usando quase sempre o motor a combustão, o que eleva o consumo de combustível e as emissões;
- A UE estimava que os PHEVs rodavam 84% do tempo em modo elétrico, mas os dados reais mostram que esse índice é de apenas 27%;
- O motor a gasolina é acionado frequentemente em acelerações e altas velocidades, mantendo as emissões elevadas.
O estudo ainda aponta que, mesmo no modo elétrico, os carros emitem 68 g de CO₂ por km, contra os 8 g/km estimados oficialmente.
Um dos autores da pesquisa, Yoann Gimbert, classificou a discrepância entre o mundo real e os números de laboratórios como um “escândalo climático”.
A União Europeia planeja revisar sua metodologia de medição para o ano de 2026, mas enfrenta pressão de entidades do setor automotivo, que tentam impedir as mudanças e atrasar o banimento de motores a combustão no continente.
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