Um estudo recente trouxe um alerta para os motoristas: as chaves do carro acumulam uma quantidade surpreendente de bactérias. Ao contrário do que ocorre com celulares ou outros itens frequentemente manuseados, poucas pessoas higienizam suas chaves regularmente.
A seguradora britânica MoneySuperMarket conduziu a pesquisa sobre o assunto em parceria com a empresa Microbe Consulting Ltd, especializada em microbiologia.
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A primeira etapa da pesquisa envolveu uma entrevista com 2 mil motoristas e seus hábitos de limpeza com as chaves. Em seguida, testes em laboratório com amostras reais foram comparados com outros itens do cotidiano, como celulares e teclados de computador.
O resultado é impressionante: as chaves apresentam, em média, 241 colônias bacterianas. Esse número é quase quatro vezes maior do que o registrado em uma tela de telefone e quase ¼ das presentes em um assento de vaso sanitário.
O tipo mais comum de bactéria encontrado foi o Staphylococcus epidermidis, presente naturalmente na pele. Entretanto, 15% das colônias detectadas vieram do intestino humano, indicando potencial risco sanitário em caso de contato com mucosas ou feridas.
À esquerda, bactérias encontradas em um molho de chaves de carro; à direita, bactérias na tela de um celular. (Foto: Microbe Consulting)
A pesquisa também apontou que 33% dos motoristas nunca limpam as chaves do carro. Os proprietários de BMW (66%), Mercedes-Benz (55%) e Land Rover (46%) estão entre os que mais realizam higienização.
Por outro lado, os donos de Nissan, Volkswagen e Skoda estão entre os que menos limpam as chaves.
Embora o risco de infecção grave seja considerado baixo, a recomendação dos pesquisadores é adotar hábitos simples de limpeza periódica. Recomenda-se o uso de um pano de microfibra úmido com sabão neutro.
Você pode usar cotonetes ou palitos de dente umedecidos com álcool para limpar áreas de difícil acesso. Evite usar produtos abrasivos ou alvejantes, especialmente em chaves com componentes eletrônicos.
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A seguradora britânica MoneySuperMarket conduziu a pesquisa sobre o assunto em parceria com a empresa Microbe Consulting Ltd, especializada em microbiologia.
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Descobertas do estudo
A primeira etapa da pesquisa envolveu uma entrevista com 2 mil motoristas e seus hábitos de limpeza com as chaves. Em seguida, testes em laboratório com amostras reais foram comparados com outros itens do cotidiano, como celulares e teclados de computador.
O resultado é impressionante: as chaves apresentam, em média, 241 colônias bacterianas. Esse número é quase quatro vezes maior do que o registrado em uma tela de telefone e quase ¼ das presentes em um assento de vaso sanitário.
O tipo mais comum de bactéria encontrado foi o Staphylococcus epidermidis, presente naturalmente na pele. Entretanto, 15% das colônias detectadas vieram do intestino humano, indicando potencial risco sanitário em caso de contato com mucosas ou feridas.

À esquerda, bactérias encontradas em um molho de chaves de carro; à direita, bactérias na tela de um celular. (Foto: Microbe Consulting)
A pesquisa também apontou que 33% dos motoristas nunca limpam as chaves do carro. Os proprietários de BMW (66%), Mercedes-Benz (55%) e Land Rover (46%) estão entre os que mais realizam higienização.
Por outro lado, os donos de Nissan, Volkswagen e Skoda estão entre os que menos limpam as chaves.
Cuidados e dicas
Embora o risco de infecção grave seja considerado baixo, a recomendação dos pesquisadores é adotar hábitos simples de limpeza periódica. Recomenda-se o uso de um pano de microfibra úmido com sabão neutro.
Você pode usar cotonetes ou palitos de dente umedecidos com álcool para limpar áreas de difícil acesso. Evite usar produtos abrasivos ou alvejantes, especialmente em chaves com componentes eletrônicos.
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