A produção de baterias para veículos elétricos ainda depende de elementos como o lítio e o cobalto, cuja extração é cara e complexa. Diante desse desafio, pesquisadores da Universidade de Córdoba, na Espanha, trouxeram uma descoberta promissora: um método para fabricar carvão ativado a partir de lodo de esgoto. Este resíduo, abundante e de difícil descarte, torna-se, assim, uma matéria-prima estratégica para a próxima geração de baterias.
A iniciativa visa baratear drasticamente a produção de baterias de lítio-enxofre. Essa tecnologia é cotada para triplicar a capacidade de armazenamento das baterias atuais de íon-lítio, acelerando a transição para uma mobilidade mais sustentável.
O projeto, conduzido pelo Instituto Químico de Energia e Meio Ambiente (IEM, na sigla em espanhol) da Universidade de Córdoba, transforma um resíduo indesejado em um componente-chave. O processo é dividido em etapas controladas:
Esse carbono resultante é então triturado e misturado com enxofre para compor os eletrodos presentes nas baterias. O carvão ativado atua como condutor, um elemento crucial para o desempenho do dispositivo.
Universidade de Córdoba, onde a descoberta foi feita
Embora as baterias de lítio-enxofre ainda enfrentem obstáculos como baixa condutividade e degradação rápida, a tecnologia da Universidade de Córdoba resolve o problema da matéria-prima de base, tornando-a abundante e de baixo custo.
A principal vantagem reside no aproveitamento do lixo urbano, minimizando os impactos ambientais e reduzindo a dependência de materiais onerosos e poluentes como o cobalto e o lítio. Com o tempo e otimização do processo, a descoberta pode acelerar o desenvolvimento de baterias de enxofre, prometendo mais autonomia e facilidade de reciclagem, o que pode ser um marco para a mobilidade elétrica global.
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A iniciativa visa baratear drasticamente a produção de baterias de lítio-enxofre. Essa tecnologia é cotada para triplicar a capacidade de armazenamento das baterias atuais de íon-lítio, acelerando a transição para uma mobilidade mais sustentável.
De resíduo urbano a baterias
O projeto, conduzido pelo Instituto Químico de Energia e Meio Ambiente (IEM, na sigla em espanhol) da Universidade de Córdoba, transforma um resíduo indesejado em um componente-chave. O processo é dividido em etapas controladas:
- O lodo de esgoto é primeiramente secado.
- Em seguida, os pesquisadores adicionam um agente químico à base de potássio para modificar a estrutura interna do material, essencial para o resultado final.
- O material é aquecido a cerca de 800 ºC em um processo de pirólise (decomposição química por calor) que converte a matéria orgânica em carbono.
Esse carbono resultante é então triturado e misturado com enxofre para compor os eletrodos presentes nas baterias. O carvão ativado atua como condutor, um elemento crucial para o desempenho do dispositivo.
Universidade de Córdoba, onde a descoberta foi feita
Embora as baterias de lítio-enxofre ainda enfrentem obstáculos como baixa condutividade e degradação rápida, a tecnologia da Universidade de Córdoba resolve o problema da matéria-prima de base, tornando-a abundante e de baixo custo.
A principal vantagem reside no aproveitamento do lixo urbano, minimizando os impactos ambientais e reduzindo a dependência de materiais onerosos e poluentes como o cobalto e o lítio. Com o tempo e otimização do processo, a descoberta pode acelerar o desenvolvimento de baterias de enxofre, prometendo mais autonomia e facilidade de reciclagem, o que pode ser um marco para a mobilidade elétrica global.
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