A Bentley revelou os detalhes da operação logística e industrial montada para substituir os 189 veículos de luxo perdidos no naufrágio do cargueiro Felicity Ace. O acidente, ocorrido em 2022, resultou na perda total de cerca de 4.000 automóveis do Grupo Volkswagen, avaliados em US$ 400 milhões (aproximadamente R$ 2,3 bilhões). O incêndio a bordo, agravado pelas baterias de íon-lítio dos carros elétricos, tornou impossível o resgate da carga.
Apesar da complexidade de produção de seus modelos, que envolvem acabamento artesanal, a marca britânica conseguiu fabricar e entregar novas unidades idênticas aos clientes afetados em um prazo de apenas seis meses.
VEJA TAMBÉM:
Segundo a direção da empresa, a agilidade na resposta foi impulsionada, ironicamente, por um cenário global adverso. Adrian Hallmark, CEO da Bentley na época do incidente, explicou que a montadora conseguiu realocar slots de produção devido a dois fatores simultâneos: a queda na demanda do mercado chinês, ainda impactado pela Covid-19, e a interrupção das exportações para a Rússia em decorrência da guerra na Ucrânia.
Essa “folga” na linha de montagem em Crewe, na Inglaterra, permitiu que a marca priorizasse a reconstrução dos pedidos naufragados sem afetar drasticamente a fila de espera global. A tarefa exigiu a mobilização de artesãos para replicar exatamente as configurações de couro, madeira e pintura escolhidas pelos compradores originais.
A operação de gestão de crise evitou o cancelamento de encomendas em um segmento onde a tolerância a atrasos é baixa. O último veículo reposto foi entregue seis meses após o afundamento, sendo um modelo Bentayga.
Continue lendo...
Apesar da complexidade de produção de seus modelos, que envolvem acabamento artesanal, a marca britânica conseguiu fabricar e entregar novas unidades idênticas aos clientes afetados em um prazo de apenas seis meses.
VEJA TAMBÉM:
- Homem fica com chave de carro cravada na cabeça e só se dá conta após a briga
- Nem branco nem amarelo: por que agora os EUA testam as faixas laranjas?
- Rolls-Royce Ghost Gamer: veja o carro que mistura luxo com nostalgia gamer.
Geopolítica favoreceu a recuperação
Segundo a direção da empresa, a agilidade na resposta foi impulsionada, ironicamente, por um cenário global adverso. Adrian Hallmark, CEO da Bentley na época do incidente, explicou que a montadora conseguiu realocar slots de produção devido a dois fatores simultâneos: a queda na demanda do mercado chinês, ainda impactado pela Covid-19, e a interrupção das exportações para a Rússia em decorrência da guerra na Ucrânia.
Essa “folga” na linha de montagem em Crewe, na Inglaterra, permitiu que a marca priorizasse a reconstrução dos pedidos naufragados sem afetar drasticamente a fila de espera global. A tarefa exigiu a mobilização de artesãos para replicar exatamente as configurações de couro, madeira e pintura escolhidas pelos compradores originais.
A operação de gestão de crise evitou o cancelamento de encomendas em um segmento onde a tolerância a atrasos é baixa. O último veículo reposto foi entregue seis meses após o afundamento, sendo um modelo Bentayga.
Continue lendo...