A Fórmula 1 é um esporte reconhecido mundialmente por sua tradição. Historicamente, um público masculino e mais velho sempre compôs a maioria dos fãs da F1. Entretanto, esse perfil do fandom começou a mudar, principalmente no período posterior à pandemia da Covid-19.
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A principal categoria do automobilismo mundial atrai cada vez mais o público feminino e a geração Z, que movimentam discussões nas redes sociais.
Com a popularização do TikTok, de 2020 para cá, cresceu também o número dos famosos “edits” de fãs. Cortes emocionantes das corridas, bastidores e momentos entre os pilotos estão sempre viralizando nas redes sociais.
Além disso, os GenZ, geração nascida entre 1995 e 2010, se conectam fortemente ao ambiente virtual e preferem conteúdos curtos com narrativas emocionais fortes. Isso faz com que os jovens se sintam mais conectados aos pilotos e às escuderias.
Diante desse cenário, as equipes e os próprios pilotos criam conteúdos mais personalizados e interagem com os fãs. Nesse contexto, trends, dublagens e virais surgem para fortalecer o senso de comunidade entre os entusiastas da F1.
A Netflix também tem sua contribuição. O reality Drive to Survive, que já possui sete temporadas, mostra um lado mais pessoal e emocional dos corredores. A série acompanha seus conflitos, rotinas e ambições durante a temporada.
pôster “drive to survive” 7ª temporada (Foto: Netflix | Divulgação)
Muitos desses novos fãs foram atraídos não apenas pelas corridas, mas pelas narrativas construídas em torno dos pilotos e suas rivalidades. Essa busca por histórias mais emocionantes foi aproveitada posteriormente na produção do filme F1, produzido por Lewis Hamilton.
Pilotos na pré-estreia do filme F1 (Foto: reprodução das redes sociais)
A série da Netflix é comumente apontada como o primeiro contato de muitos dessa nova leva de torcedores. Ela funciona como um “pontapé” inicial para despertar o interesse e aprofundamento no esporte.
A geração Z é conhecida nas redes sociais por sua forte adesão à moda como forma de expressão. Ter pilotos como Lewis Hamilton e Charles Leclerc como it boys do mundo fashion ajuda a atrair esse público mais jovem, especialmente o feminino.
Lewis Hamilton no Met Gala de 2018, onde foi um dos anfitriões (Foto: Shutterstock)
damson idris para Tommy Hilfiger (Foto: Micaiah Carter | Divulgação)
Print da rede social Pinterest (Foto: Reprodução das redes sociais)
Redes como Pinterest e Instagram estão repletas de pessoas exibindo looks com peças de equipes como Red Bull, Mercedes e Ferrari. Além disso, parcerias com marcas como Tommy Hilfiger e Puma aproximam ainda mais o universo da F1 desse público.
Segundo uma pesquisa conduzida pela própria Fórmula 1 em conjunto com a Motorsport Network, a audiência feminina subiu de 10% em 2017 para 18,3% em 2025. Ainda segundo o estudo, jovens de 16 a 24 anos representam 26% da base atual de fãs. Isso reflete uma renovação no público e aponta para um futuro longevo da categoria.
Mesmo que alguns fãs afirmem que não assistem às corridas e acompanham apenas por meios secundários, como YouTube, TikTok e X (antigo Twitter), uma coisa é inegável: a Fórmula 1 deixou de ser apenas um esporte de tradição e velocidade e passou a fazer parte de um universo completo de entretenimento, moda e cultura digital.
O engajamento desse novo público é vital para as equipes, que ganham mais atenção e patrocinadores, fecham parcerias e aumentam o interesse geral pelo esporte. O crescimento dessa audiência jovem representa uma oportunidade para as escuderias dialogarem com consumidores mais apaixonados e dispostos a investir em produtos licenciados.
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A principal categoria do automobilismo mundial atrai cada vez mais o público feminino e a geração Z, que movimentam discussões nas redes sociais.
O papel das redes sociais no fenômeno
Com a popularização do TikTok, de 2020 para cá, cresceu também o número dos famosos “edits” de fãs. Cortes emocionantes das corridas, bastidores e momentos entre os pilotos estão sempre viralizando nas redes sociais.
Além disso, os GenZ, geração nascida entre 1995 e 2010, se conectam fortemente ao ambiente virtual e preferem conteúdos curtos com narrativas emocionais fortes. Isso faz com que os jovens se sintam mais conectados aos pilotos e às escuderias.
Diante desse cenário, as equipes e os próprios pilotos criam conteúdos mais personalizados e interagem com os fãs. Nesse contexto, trends, dublagens e virais surgem para fortalecer o senso de comunidade entre os entusiastas da F1.
O impacto positivo de “Drive to Survive”
A Netflix também tem sua contribuição. O reality Drive to Survive, que já possui sete temporadas, mostra um lado mais pessoal e emocional dos corredores. A série acompanha seus conflitos, rotinas e ambições durante a temporada.

pôster “drive to survive” 7ª temporada (Foto: Netflix | Divulgação)
Muitos desses novos fãs foram atraídos não apenas pelas corridas, mas pelas narrativas construídas em torno dos pilotos e suas rivalidades. Essa busca por histórias mais emocionantes foi aproveitada posteriormente na produção do filme F1, produzido por Lewis Hamilton.

Pilotos na pré-estreia do filme F1 (Foto: reprodução das redes sociais)
A série da Netflix é comumente apontada como o primeiro contato de muitos dessa nova leva de torcedores. Ela funciona como um “pontapé” inicial para despertar o interesse e aprofundamento no esporte.
Moda como elemento cultural e de identificação
A geração Z é conhecida nas redes sociais por sua forte adesão à moda como forma de expressão. Ter pilotos como Lewis Hamilton e Charles Leclerc como it boys do mundo fashion ajuda a atrair esse público mais jovem, especialmente o feminino.

Lewis Hamilton no Met Gala de 2018, onde foi um dos anfitriões (Foto: Shutterstock)

damson idris para Tommy Hilfiger (Foto: Micaiah Carter | Divulgação)

Print da rede social Pinterest (Foto: Reprodução das redes sociais)
Redes como Pinterest e Instagram estão repletas de pessoas exibindo looks com peças de equipes como Red Bull, Mercedes e Ferrari. Além disso, parcerias com marcas como Tommy Hilfiger e Puma aproximam ainda mais o universo da F1 desse público.
Um crescimento que reflete em números
Segundo uma pesquisa conduzida pela própria Fórmula 1 em conjunto com a Motorsport Network, a audiência feminina subiu de 10% em 2017 para 18,3% em 2025. Ainda segundo o estudo, jovens de 16 a 24 anos representam 26% da base atual de fãs. Isso reflete uma renovação no público e aponta para um futuro longevo da categoria.
Mesmo que alguns fãs afirmem que não assistem às corridas e acompanham apenas por meios secundários, como YouTube, TikTok e X (antigo Twitter), uma coisa é inegável: a Fórmula 1 deixou de ser apenas um esporte de tradição e velocidade e passou a fazer parte de um universo completo de entretenimento, moda e cultura digital.
O engajamento desse novo público é vital para as equipes, que ganham mais atenção e patrocinadores, fecham parcerias e aumentam o interesse geral pelo esporte. O crescimento dessa audiência jovem representa uma oportunidade para as escuderias dialogarem com consumidores mais apaixonados e dispostos a investir em produtos licenciados.
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