Em uma temporada 2025 de Fórmula 1 marcada pela intensa disputa interna na McLaren, o líder do campeonato, Lando Norris, atribui parte de seu sucesso recente a uma mudança sutil, porém crucial: a de ver menos informações em seu volante durante a classificação.
O piloto britânico — que recuperou a ponta do mundial após o GP do México — solicitou à equipe uma alteração no display de seu volante. Logo, desde o Grande Prêmio de Mônaco, Norris compete sem ver o “delta” de tempo.
O delta é o nome dado ao indicador que mostra, curva a curva, se ele está melhorando ou piorando em relação à sua melhor volta. Também é possível usar o delta para checar seu tempo, por exemplo, em relação ao companheiro Oscar Piastri — vice-líder do campeonato.
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A decisão — inusitada em uma era dominada pela análise de dados em tempo real — visa minimizar as distrações e evitar que o piloto desista de lutar. Segundo Norris, a ausência do delta permite que ele se concentre exclusivamente em maximizar cada trecho da pista, sem ser condicionado psicologicamente por um desempenho ruim.
“Quando não o tenho, eu forço o carro, não importa como foi o começo da volta”, explicou Norris. “Às vezes eu apenas olho demais para [o delta], e isso nunca é bom.” O piloto prefere a “surpresa agradável” de ver o tempo final apenas ao cruzar a linha de chegada.
Delta é exibido no visor do volante das McLaren de Fórmula 1 (Foto: Divulgação)
Enquanto seu companheiro de equipe e outros pilotos utilizam a referência do delta para gerenciar suas voltas, Norris optou por focar apenas em dados essenciais na classificação, como temperatura dos pneus e balanço de freios.
No entanto, a mudança é estratégica e limitada aos sábados. Durante as corridas, o delta de tempo retorna ao painel de Norris. Nesses momentos, a informação é vital para o piloto gerenciar o ritmo de prova, o desgaste dos pneus e a economia de combustível, seguindo as instruções da equipe.
A tática parece estar funcionando, com Norris um ponto à frente de Piastri na acirrada luta pelo título.
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O piloto britânico — que recuperou a ponta do mundial após o GP do México — solicitou à equipe uma alteração no display de seu volante. Logo, desde o Grande Prêmio de Mônaco, Norris compete sem ver o “delta” de tempo.
O delta é o nome dado ao indicador que mostra, curva a curva, se ele está melhorando ou piorando em relação à sua melhor volta. Também é possível usar o delta para checar seu tempo, por exemplo, em relação ao companheiro Oscar Piastri — vice-líder do campeonato.
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Por que?
A decisão — inusitada em uma era dominada pela análise de dados em tempo real — visa minimizar as distrações e evitar que o piloto desista de lutar. Segundo Norris, a ausência do delta permite que ele se concentre exclusivamente em maximizar cada trecho da pista, sem ser condicionado psicologicamente por um desempenho ruim.
“Quando não o tenho, eu forço o carro, não importa como foi o começo da volta”, explicou Norris. “Às vezes eu apenas olho demais para [o delta], e isso nunca é bom.” O piloto prefere a “surpresa agradável” de ver o tempo final apenas ao cruzar a linha de chegada.
Delta é exibido no visor do volante das McLaren de Fórmula 1 (Foto: Divulgação)
Enquanto seu companheiro de equipe e outros pilotos utilizam a referência do delta para gerenciar suas voltas, Norris optou por focar apenas em dados essenciais na classificação, como temperatura dos pneus e balanço de freios.
No entanto, a mudança é estratégica e limitada aos sábados. Durante as corridas, o delta de tempo retorna ao painel de Norris. Nesses momentos, a informação é vital para o piloto gerenciar o ritmo de prova, o desgaste dos pneus e a economia de combustível, seguindo as instruções da equipe.
A tática parece estar funcionando, com Norris um ponto à frente de Piastri na acirrada luta pelo título.
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